Wednesday, January 30, 2013

Regalos


Nada melhor que presentes inesperados para alimentar o amor, essa semana ganhei presentes maravilhosos e que caíram como uma luva.

Eu sou uma pessoa difícil de presentear. Não que eu não goste de nada, mas não tem como as pessoas acertarem o presente certo se não em conhecerem muito bem, eu não dou pista nem quando recebo o presente, um dia até estava conversando sobre isto entre amigas, recebo todos os presentes com o mesmo entusiasmo e feição, tudo isto para não deixar ninguém sem graça de ter me presenteado com algo que talvez não seja a minha cara.

Então me surpreendi ganhando dois presentes totalmente fora de datas comemorativas e de pessoas diferentes, fiquei pensando como é praticamente uma declaração de amor a pessoa prestar atenção suficiente em você para te presentear com a coisa certa e mais legal ainda quando é em um momento que você não espera.

Vale mais um presente cheio de significado do que um presente caro, afinal agradar com coisas caras só é difícil quando você não tem dinheiro, agora agradar pelo significado do presente é cuidado, é enxergar o outro, é uma forma de dedicação.


Friday, January 25, 2013

Tempos Modernos

Gosto de televisão. Acho uma boa companhia, ainda que a ignore durante a maior parte do tempo, mesmo que esteja em canais que eu escolhi. Na verdade, só escolho dois canais... Passo horas e horas assistindo Cartoon Network ou Nickelodeon. A Liana diz que nunca assistiu tanto desenho animado até morar comigo. hahaha

Mas.... quando outras pessoas estão na casa, a preferência é sempre delas pra assistir TV. Por isso acabei vendo a propaganda do eHarmony num outro canal qualquer e pensei: Ham! Material pro Vadio Amor! :)

Gosto de conhecer gente pela Internet. Sempre gostei. Desde os tempos do Bate Papo UOL. hahaha


Por volta de abril ou maio de 2012 comecei a usar dois aplicativos similares no telefone: o Blendr e o Skout. Eles encontram pessoas que estão geograficamente próximas a você usando o GPS do celular. Imagino que a intenção destes aplicativos tenha começado com a idéia de redes sociais, mas como quase tudo na Internet, virou putaria e o foco principal dos usuários passou a ser sexo.

Ainda assim, conheci algumas pessoas interessantes (e continuo conhecendo, porque não parei de usá-los) em ambos os aplicativos.

Nota: O Blendr agora é Badoo, mas continua a mesma coisa. Testei o Circle também mas achei uma porcaria. Não conheci ninguém por ele e, ainda por cima, ele deixava o serviço de localização ligado o tempo todo, mesmo quando eu finalizava a app e estava consumindo horrores da minha bateria.

Em geral, achei o Skout mais legal aqui no Brasil. O Badoo (Blendr ainda, na época) me ajudou a conhecer pessoas na França, quando passei 15 dias por lá. E o Circle..... bem.... o Circle foi sempre uma porcaria. hahaha

Mas o eHarmony.... nesse eu tava colocando a maior fé, porque né... comercial na TV, coisa de americano e talz... parecia interessante. Entrei no site, preenchi o cadastro quase interminável deles, coloquei umas fotchinhas e aguardei os resultados.

No começo fiz aquele plano gratuito, que não dá pra ver fotos, nem interagir muito e tal. Achei uma porcaria. Mas resolvi dar outra chance. Pensei que talvez fosse eficiente de verdade com a parte paga, né.... Assinei o plano mais basiquinho lá de R$ 9,00 e pouco por mês durante dois meses e....... mesma porcaria. Conseguia ver as fotos e talz, mas achei a mesma droga... uma historinha de mandar perguntinhas e responder perguntinhas... muito tosco! Bem coisa de americano mesmo.

Acabou que conheci uma pessoa só por lá que achei interessante o bastante pra passar meu Whatsapp e com quem estou conversando até agora. Mas já cancelei a coisa toda lá no site.

No final das contas, a impressão que tenho é que a Internet continua como sempre esteve: pessoas querendo se conhecer pra putarias (virtuais ou reais) e alguns raros casos que valem mesmo a pena. Mas eu insisto nela... hahaha Estes casos raros são interessantes o suficiente pra me fazer prosseguir.

Quanto ao eHarmony, minha sugestão é: gaste a grana da assinatura indo pra um bar! Aposto que vai ter mais sucesso do que respondendo perguntinhas prontas. E mesmo que não tenha sucesso... vai se divertir mais. ;)

Wednesday, January 23, 2013

O peso da leveza

Tá, eu sei que está parecendo uma série sobre leveza e que isto pode começar a ficar chato, mas prometo que este será o último com este tema durante um bom tempo.

Desde a semana passada tenho acompanhado, vivenciado e presenciado várias situações onde a exigência da leveza acaba tendo o peso de uma bigorna dentro de um acontecimento, em alguns casos uma bigorna como esta aí da imagem e ela desaba exatamente com a ponta afiada para baixo.
Concordo que o mundo anda muito violento, que as relações são frívolas, que andamos com o alerta ligado para várias coisas e que precisamos levar as coisas com mais leveza, calma, tolerância, tranquilidade ou qualquer outra palavra que você queira usar.

O que ando percebendo é que em alguns casos a exigência da leveza acaba pesando demais, existem situações em que não podemos ser leves e que talvez nem soe de forma adequada sê-lo, um exemplo bem exagerado seria tentar manter a leveza diante da tristeza da morte, não dá para exigir da pessoa que sofre a perda de alguém querido que ela encare a situação com leveza, ela pode enfrentar a situação com calma, mas com leveza é difícil, seria necessário um grau de evolução que quase nenhum ser humano possui.

Sendo menos radical tem os casos que é possível manter a leveza, mas que também podemos colocar o peso sem grande efeitos colaterais  neste bolo eu incluo relacionamentos amorosos, trabalho, amigos, prestadores de serviço, parentes, planejamentos da vida pessoal (regime, exercícios físicos, cuidados pessoais, beleza e etc), entre outros.

Pensando nesta relação leveza versus relacionamento amoroso, ao pensar em um relacionamento extremamente leve eu lembro dos hippies, logo em seguida lembro que vários deles viraram yuppies mercenários depois que abandonaram o movimento. Será que estes que abandonaram eram "leves" realmente ou apenas se forçavam a ser leves?

O problema da leveza nos relacionamentos normalmente costuma ser este, a pessoa é leve, leve, leve e de repente tem um surto quando o outro lado joga uma bigorna, ou o contrário acontece, a pessoa querendo um peso na situação surta com o outro lado levando tudo no "deixa fluir".

Na verdade penso que o mundo ideal deve ser composto de pessoas tão leves que sejam capazes de não serem contaminadas pelo peso da bigorna, porque uma tonelada de algodão pesa o mesmo que uma tonelada de bigornas

Será que assim as relações amorosas durariam mais?

Friday, January 18, 2013

O que te atrai?

Hoje resolvi fazer um post leve. Inícios são sempre leves, então falemos sobre inícios.

Toda paixão começa por um olhar. Olhar daqueles do tipo olho no olho ou, agora com as Internetis, olho na foto.

É hipocrisia dizer que o que te chama a atenção primeiro é a inteligência, o caráter, a índole ou qualquer meleca dessas. A verdade é que o que a gente vê primeiro é a casca mesmo. Não tem jeito.

O amor é diferente. Esse pode surgir depois que a gente já conhece a pessoa e aí o interior pode ser o desencadeador. Mas pra paixões não... Paixões são levianas mesmo. Você vê algo que agrada e quer! :)

O que me chama a atenção no outro geralmente são as mãos. A coisa é tão intensa que chega a ser uma tara. >:) Quando gosto de uma mão fico louca pra pegar nela! Não sei dizer quando isso começou. Me lembro de prestar atenção em mãos a minha vida toda.


Gosto de saber também quais são as taras dos outros e nunca achei ninguém com a mesma que eu. Só sei que é uma pesquisa importante a ser feita sobre aquela pessoa que você está sondando. Já ganhei alguns mocinhos desse jeito. Hahaha

Ah, a dança da conquista... Sempre tão interessante... Tanto quanto amarrar os sapatos. ;)

Wednesday, January 16, 2013

Sobre a leveza de não ser responsável...


http://weheartit.com/entry/48860315
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.", Antoine de Saint-Exupéry.

Li e escutei esta frase inúmeras vezes, porém nunca tinha lido O Pequeno Príncipe, eu colocava um peso tão grande sem nem ao menos conhecer o contexto em que a frase tinha sido aplicada, para mim era quase como uma sentença de amor eterno.

Por causa de uma coincidência do destino eu acordei cedo demais no último sábado e dei de cara com o livro ali quietinho, posicionado quase que estrategicamente ao lado da minha cabeça, pensei: leio ou não leio? Será que vai dar tempo de terminar antes do final de semana acabar? A curiosidade foi maior que a dúvida, por isto comecei a leitura, para a minha surpresa foi super rápido, antes mesmo dos meus companheiros de acampamento acordarem eu já tinha terminado o livro.

Após ler o livro a frase perdeu o peso de amor eterno que tinha para mim, na verdade o que ficou é que precisamos ser responsáveis pelos nossos desejos antes de sermos responsáveis pelos outros, que não devemos ter medo de seguir em frente porque temos que "cuidar" de alguém ou porque este alguém é "dependente" de nós.

Cativamos pessoas todos os dias e também somos cativados, não dá para ser responsável em nenhum nível, tudo é circunstancial, as prioridades mudam a cada instante, não tem como prometer a eternidade para nada e me conscientizar disto me deu uma leveza enorme.

Não, não sou responsável por nada de bom ou ruim que outra pessoa viveu, nós nos permitimos viver este bom ou ruim, para viver uma relação (não só amorosa) é preciso mais do que um indivíduo e cada envolvido é responsável pelo que de bom ou de ruim lhe aconteceu, o que ele permitiu e o que ele infligiu ao outro.

E como é leve não ser responsável pelo outro, pelo que ele diz ou acha... dá vontade de sair cantando, estou apaixonada pela sensação de liberdade que é não ser responsável. Enquanto a Thais trocou o amor dela pelo Damien (Devaneios sobre soluções), eu troquei meu amor pela leveza da não responsabilidade, é tanto amor que deixo até a trilha sonora para esta fase atual.


Friday, January 11, 2013

Devaneios sobre soluções

Já disse que tô apaixonada e preciso esquecer, né?

Pois então... meu penúltimo post foi sobre uma possibilidade de se livrar desse tipo de situação. Cheia de pontos de falhas, meio que desisti daquela teoria... Ainda acho que ela pode ser válida com dedicação das partes, mas parece complicado demais. Para saber/lembrar do que se trata, dêem um pulinho lá no post "Como se livrar de uma paixão não correspondida?".

Mas agora surgiu um lance novo. Novo e promissor, apesar de já ter falhado em alguns pontos... Bem... deixa eu explicar, vai...

Sou apaixonada por carros. Tanto que comecei o curso técnico de Manutenção Automotiva no Senai (aliás, já estou quase concluindo) e abandonei minha carreira na área de Tecnologia pra trabalhar com carros. Hoje em dia voltei a ser uma mera estagiária, com orçamento apertado, só pra seguir meu coração.

Me joguei tanto nessa nova fase da minha vida que resolvi realizar todos os meus sonhos e estou levando a sério e fazendo mesmo! E o sonho que parece estar me ajudando com os assuntos do coração é o mais recente. Acabei de adquirir um Ford Maverick 1975 toooooodo detonado. hahaha


O que isso tem a ver com a paixão não correspondida? Tudo!

Ter um Maverick é meu sonho de infância. Estou com o carro há dois dias e os problemas já estão surgindo. Ainda assim, estou com um sorriso de orelha a orelha, empolgadíssima, só penso nisso, só respiro isso, só SOU isso!

Aí me ocorreu: talvez seja isso! Talvez a gente precise de alguma coisa que a gente gosta muito mesmo de todo coração pra esquecer de uma paixão.

O Damien (meu maveco) não é uma solução perfeita. Ainda penso no fulaninho. Principalmente porque passo na frente do lugar onde me declarei pra ele e onde fui rejeitada todos os dias a caminho do trabalho e é impossível não me lembrar do dia fatídico. Até minha casa está contaminada. Ele já esteve aqui e foi um dia ótimo, então é difícil entrar em casa e não me lembrar que já sorri junto com ele aqui dentro também. Mas......... na maior parte do dia, meus pensamentos são quase exclusivamente dedicados ao carro, e não ao dito cujo. Portanto.... a solução parece muito válida.

Minha esperança é que o carro acabe ocupando meus pensamentos cada vez mais até substituir a paixão completamente.

Vamos ver se dá certo... vou mantendo o histórico por aqui...

Enquanto isso, aceito sugestões, viu! hahaha

Wednesday, January 9, 2013

Once upon a time...

Faz um tempo, alguns anos na verdade, que tento assistir o filme Brilho eterno de uma mente sem lembrança, mas sempre algo me desviou e nunca dava certo assistir.

Eu sou reconhecidamente fã do esquecimento, gosto de acreditar que sou capaz de esquecer pessoas, relações, sentimentos, sensações e que a partir desta amnésia programada eu possa começar outra vida leve como um bebê, vazia e pronta para toda a carga de novas experiências; e por este motivo o filme sempre me chamou atenção, porque a ideia central de que você pode apagar alguém da sua mente me seduz tanto que causou uma curiosidade enorme para ver o modo como isto seria tratado no filme.

Gostei do filme, me mostrou uma face diferente do esquecimento e do estar vazio para (re)começar uma nova vida, uma nova relação. Rendeu conversa com várias pessoas e me rendeu uma experiência boa...

Nas conversas rolou de tudo, mas uma visão interessante é a de que não importa com quem você se envolva, a menos que você mude seu modo de ser, será sempre o mesmo tipo de relação e será sempre o mesmo ciclo de vida, então pensando nisto poderíamos (re)começar sempre com a mesma pessoa, pois o fim seria sempre o mesmo, ou então se não queremos o mesmo ciclo temos que nos mudar e aí sim começar uma relação 100% nova, caso contrário será sempre a mesma relação, mas com personagens diferentes.

Resolvi fazer uma experiência levando em consideração esta lógica que surgiu na conversa, a de que precisamos mudar e nos aprimorar (afinal também erramos nas relações) para aí sim ter novos (re)começos, e foi (esta sendo) interessante, muito enriquecedora...

Em tempo, antes que fiquem imaginando que estou querendo revival com ex amores: não precisamos fazer este (re)começo com alguém que já conhecemos ou já nos relacionamos, podemos fazer este (re)começo com qualquer novo ser que surja na nossa vida.

Vou vivendo assim agora, esquecendo não os outros e as coisas, mas sim os comportamentos que tenho e que me fazem chegar sempre no mesmo fim e atrair sempre os mesmos tipos de pessoas.

Não existe conto de fadas, existe sim a felicidade quando reconhecemos nossos erros e não apenas o dos outros...

Friday, January 4, 2013

O que será que 2013 nos reserva?

Não sou ligada em datas. Se não fosse pela minha mãe me ligar logo cedo me dando os parabéns, esqueceria do meu próprio aniversário todos os anos. Isso porque sei que datas não mudam nossas vidas em absolutamente nada. É só mais um dia. Só mais um dia.

O que muda é vivermos, cada dia, tentando sermos melhores. Pra isso não precisa data, mas sim disposição.

Mas quem sou eu pra falar o que é ou o que não é? Minha vida é uma bagunça, como é a de quase todo mundo que conheço e, ainda assim, somos felizes. :)

Mais um ano começa pra nós, que seguimos o calendário Gregoriano. Segundo a tradição (que também pouco conheço) devemos fazer nossas Resoluções de Ano Novo. Estas nunca são cumpridas, mas todo mundo as faz no início de cada ano, em listinhas, na cabeça, com notas em gravadores..... e parecem esquecê-las assim que terminam de redigi-las.

Na tentativa então de seguir a tradição de NÃO seguir as Resoluções de Ano Novo, minha única resolução relacionada ao amor será:

- Continuarei me apaixonando pelos caras errados.

Quem sabe assim eu descumpro a resolução acertando desta vez e fazendo com que Vinícius de Moraes esteja errado só desta vez quando diz:

Ai de quem ama
Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida

Amar é triste
O que é que existe?
O amor

Ama, canta
Sofre tanta
Tanta saudade
Do seu carinho
Quanta saudade

Amar sozinho
Ai de quem ama
Vive dizendo
Adeus, adeus

Wednesday, January 2, 2013

2013, que venha cheio de amor!


Um mês depois e já no ano novo... estou de volta aqui no Vadio Amor, estava morrendo de saudade destas quartas cheias de confidências e troca de experiências.

Não sei quanto a vocês, mas eu AMEI os posts dos convidados que me substituíram durante o meu repouso físico e psicológico, só o coração não repousou, continuou firme e forte nesta estrada instável de alegrias e tristezas, mas voltando aos posts, se vocês não viram todos, aproveitem para ler agora:

Ode ao ronco, do meu amigo F.S.
Não-relacão, da minha amiga C.F.
Mas afinal o que é o amor livre?, da minha amiga Sabina Anzuategui.
Balancete amoroso, da minha amiga Belise Mofeoli.

Quem me conhece sabe que adoro dar pitacos, então a cada texto recebido minha vontade era fazer uma postagem comentada, pois os textos faziam tanto sentido para mim e para o que já vivi e estou vivendo. Realmente foi uma experiência maravilhosa chamar estas quatro pessoas para contribuir com o blog e perceber que são meus amigos mais próximos não apenas porque conseguimos nos divertir muito bem juntos, mas também porque temos tanto em comum quando falamos e sentimos este vadio amor.

Claro que não fiquei totalmente parada, minha experiência em dezembro relacionada ao amor foi ler 50 tons de cinza, afinal estava todo mundo elogiando ou condenando o livro, então tinha que tirar minhas próprias conclusões.

No começo foi difícil, eu queria que o livro me desse algo que superasse meu entendimento e vivência a respeito do amor, achei mal escrito, encontrei erros de continuidade e desejei não terminar a leitura. Estava vestindo o meu coração de pedra-pome, porque sei que um cara com práticas sadomasoquistas não faria as coisas que o tal Grey faz, que é muito impossível um milionário cair no seu colo assim e ainda mudar tudo só porque desenvolveu uma estranha atração (chamaremos de amor) por você em apenas 1 mês e blábláblá.

Depois resolvi vestir meu coração inocente, aquele que eu tinha na época que lia Júlia e Sabrina escondida pela casa, aquele que me fazia nutrir o sonho de casar de branco, ter 3 filhos e ser uma esposa prendada e econômica, aquele que acreditava que o amor era o suficiente para mudar uma pessoa, foi então que a partir deste momento o livro ficou factível e segui a leitura até o fim e confesso que se ficasse mais um mês impossibilitada de sair de casa sozinha, eu leria os outros 2 livros da trilogia.

Mas a verdade é que se o Grey casar com a Anatasia, coisa que deve acontecer no terceiro livro, o casamento vai durar bem pouco ou ela será a chifruda mais rica de Seattle.

E antes que as fãs do livro me matem, eu invejo vocês por ainda conseguirem sonhar com e sobre o amor, gostar do livro não é uma questão de falta de experiência ou maturidade, mas sim a capacidade de sonhar ou de ainda ter esperança.

Infelizmente estes poucos anos de vivência só me fazem acreditar que o amor é um vadio, um vadio gostoso, mas não deixa de ser um vadio. Então quando vejo a Anastasia ou qualquer outra mulher (incluindo euzinha aqui) animada com o amor "perfeito" a única coisa que me passa pela cabeça é: quanto tempo vai durar?

E frisando que a pergunta é sobre a duração do tal amor perfeito e não da relação, pois esta pode durar várias décadas...