tag:blogger.com,1999:blog-77777825293119621472024-03-12T23:50:58.343-03:00Vadio AmorBlog sobre o amor, vadio como ele é!Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.comBlogger305125tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-7683749534447611812021-03-02T15:08:00.002-03:002021-07-04T02:10:57.936-03:00Paixão pela noite<p><span style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-H2uZgHBH2as/YD59wtkvrZI/AAAAAAACEH0/M1wR4M06ZX8b67BRy-BL-snocxi3uJViACLcBGAsYHQ/s1920/wolf-3033479_1920.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1263" data-original-width="1920" src="https://1.bp.blogspot.com/-H2uZgHBH2as/YD59wtkvrZI/AAAAAAACEH0/M1wR4M06ZX8b67BRy-BL-snocxi3uJViACLcBGAsYHQ/s320/wolf-3033479_1920.jpg" width="320" /></a></div><br />Eu não funciono pela manhã, nunca funcionei. Quando criança, estudava de manhã e a escola ficava tão longe que eu era a primeira criança que o Tio Jarbas (o motorista do busão da escola) pegava e a última que ele devolvia. Isso me obrigava a acordar mais cedo do que qualquer ser humano merece, especialmente uma criança!<p></p><p><span></span></p><a name='more'></a><p></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Lembro como se fosse hoje, dos dias em que minha mãe me acordava e eu voltava a dormir instantaneamente, e começava a sonhar que tava levantando, escovando os dentes, colocando o uniforme malditamente marrom da escola... e então minha mãe me acordava de novo! Era como um Dia da Marmota com requintes de crueldade!</p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">E ainda tinha que engolir, de café da manhã, aquele demônio daquele suco de beterraba com cenoura e agrião, e sei lá mais o que que tinha naquele diabo de bebida que, por diversas vezes, me fez lavar o chão da cozinha com vômito! Tenho plena convicção de que perdi meu esôfago naquela época, o que me gabarita pra convencer qualquer um de que dá pra viver sem ele debouas.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Esse pesadelo todo me fez ter pensamentos suicidas desde os 6 anos de idade, quando já parecia completamente plausível, lógico e racional encerrar a própria existência. A única coisa que me impedia de executar qualquer plano nesse sentido era breve período de vida que valia a pena ser vivido, subindo em árvores, na casa do meu avô, depois da tortura do ensino fundamental.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">E seguiu sendo assim até a faculdade! Estudando cedo e longe demais. (Menos o suco infernal... em algum momento meu pai se convenceu de que aquilo jamais permaneceria no meu estômago.)</p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><br />Depois comecei a trabalhar e... advinha... cedo e longe demais. A vida ainda acrescentou vários turnos... pra maior desespero da pessoa que vos escreve.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Mas............ aprendi que eu funciono bem durante a noite e isso foi muito importante!</p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">A meleca foi que eu demorei demais pra começar a me respeitar, mas foi uma descoberta de extrema importância pra mim.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Passei tempo demais me obrigando a funcionar no “horário comercial”, que todo mundo acha que você deve funcionar.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Tem alguns dias que passei a acordar mais tarde sem culpa e aproveitar a madrugada pra ser produtiva e, pasmem, estou sendo produtiva, de verdade, e me encontro feliz!</p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Ando tomando café à noite, mas pelo puro prazer de apreciar um bom café, porque não preciso dele pra ficar acordada durante a noite, nunca precisei, nem de café, nem de coca-cola, nem de cocaína... preciso de ajuda é pra dormir! Mas não de manhã... de manhã durmo bem, durmo gostoso, sonho...</p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Quando acordo às 09h, às 10h, às 11h, acordo feliz, sorrindo, dando bom dia! Quando acordo antes disso não acordo... não interajo, não tenho alma ainda.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Que vão à merda os que acham que acham isso vagabundagem... sou capaz de apostar minha alma que não fazem metade do que eu faço numa madrugada! Então, que continuem acordando cedo e odiando as segundas-feiras!<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Minhas segundas são ótimas quando começam perto do meio dia e não preciso “sextar” pra ser feliz. “Sexto” toda madrugada e descanso nos fins de semana só por esporte mesmo.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Na minha avaliação, nasci pra correr com os lobos e agora que o faço, uivo pra Lua Cheia, pra celebrar e exaltar minhas tão amadas madrugadas.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p2" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px;"><br /></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">Boa noite!<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p1" style="color: #454545; font-family: "Helvetica Neue"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;">São Caetano do Sul, 03:59h</p>Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-52637708680028120072020-05-07T10:00:00.000-03:002020-05-07T10:00:03.750-03:00O Amor mais Vadio da minha vida!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-jdd7dfYhpO0/XrFpc4V8kWI/AAAAAAAB31I/IhleeaEpCJQjr9Gy1HmG7lAo_9tOCauzwCLcBGAsYHQ/s1600/ThaisGael.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1002" data-original-width="1002" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-jdd7dfYhpO0/XrFpc4V8kWI/AAAAAAAB31I/IhleeaEpCJQjr9Gy1HmG7lAo_9tOCauzwCLcBGAsYHQ/s320/ThaisGael.jpg" width="320" /></a></div>
Qual pode ser o Amor mais Vadio da vida de uma pessoa? Hoje, mais de um ano depois do último post, resolvo contar o que anda acontecendo na minha vida, aproveitando o aniversário do nosso querido Vadio Amor, e apresentar pra vocês a razãozinha do meu viver, o pequeno (por enquanto) Gael.<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
O ano de 2017 foi um limbo pra mim. Foi difícil, foi pesado, foi confuso, foi praticamente mortal. 2018 foi um ano de recuperação e 2019 já foi iluminado! E quem iluminou tudo isso?<br />
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Em primeiro lugar, meu companheiro mais que maravilhoso, que deu o maior suporte do mundo pra eu sair de uma crise emocional profunda e que, logo em seguida, me deu a coisinha mais preciosa que temos hoje, nosso Gaelzinho!<br />
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Depois, lógico, o próprio Gael, que chegou arrasando nossas vidas com um carregamento gigante, infinito, de Amor em forma de sorrisos!<br />
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Agora, como se não bastasse, estamos esperando nossa segunda criaturinha (que se recusa a mostrar se é um menininho ou uma menininha nos ultrassons... personalidade forte já) e não poderíamos estar mais próximos do Nirvana!<br />
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Que loucura isso de ter filhos! Que bomba de sentimentos (e não só pelos hormônios da gestação, que olha.... são infinitamente mais loucos que os da TPM. hahaha)! Todos os dias acordo, olho pro Gael dormindo ao meu lado, entre eu e meu marido, e abro um sorriso imenso! Logo em seguida penso como vou fazer pra criar essa pessoinha pra ser um ser humano bacana e me desespero. Depois, volto a ficar absurdamente feliz quando ele abre os olhinhos, vê a gente do lado dele e dá um sorrisão! Gente! É doideira demais!<br />
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E por que eu to dizendo que ele é o Amor mais vadio da minha vida? Assim como a outra pessoinha também vai ser? Porque agora o tal do incondicional tá começando a fazer sentido. Porque vai ser foda demais ver meus filhotinhos sofrerem, especialmente por amor. Porque vai ser dilacerador quando eles me disserem que não querem mais beijos porque dá vergonha, quando disserem que não querem mais sair com a gente porque a gente é velho, quando disserem que vão se mudar pra ir estudar.... mesmo que tudo faça parte e de orgulho por vê-los crescendo e se tornando crianças, adolescentes, homens (e/ou mulheres... vamos ver se descobrimos no próximo ultrassom hahaha).<br />
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E o peso de educar essas crianças pra respeitarem os direitos dos outros, serem compreensivas, serem colaborativas ao invés de competitivas, pensar nas escolhas que elas farão e que dificultarão as vidas delas porque o mundo é escroto.... nossa! Vou lá chorar um pouco no banheiro e já volto pra continuar...<br />
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E pensar em tudo o que eles realizarão e que me deixarão cheia de orgulho, cheia do sentimento de realização como mãe e cheia, mas cheia mesmo, de lágrimas nos olhos... (banheiro pra chorar mais um pouco e já volto..)<br />
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E nas coisas que eles farão que me obrigarão a pensar se eu errei demais e não dá pra consertar... e tentar discernir quando a culpa foi a criação que dei a eles e quando é o caráter deles mesmo aflorando....<br />
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Gente! Sério! O Amor mais Vadio! Com toda certeza!<br />
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E eu trocaria essa experiência pela paz da vida em casalzinho pra sempre? Jamais! Que me façam passar por tudo e mais um pouco! Por enquanto aproveito cada sorriso e cada choro como se fossem as coisas mais preciosas do mundo, porque são! E depois... bom... depois a gente pensa no depois...<br />
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Mentira... eu penso no depois o tempo todo e vivo num eterno desespero! hahaha<br />
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Mas vou ficar mais que feliz se conseguir ensinar pra eles que respeitar é importante, que mudar não é problema nenhum e que o Brasil foi invadido e não descoberto.<br />
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Que gostoso voltar a escrever por aqui, ainda mais quando o tema é bonito. Vamos esperar mais inspiração chegar. Enquanto isso, vocês podem ver meu pacotinho de gostosura no Instagram @thais.mamae (ai, gente... olha... até no @ eu já virei mamãe... que lindooooo).<br />
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Muito amor pra vocês... vadio... sempre!Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-87887748814256082942019-03-06T14:28:00.000-03:002019-03-06T14:28:20.951-03:00Perfumes masculinos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-gccQpHtLJ58/XHXjptODK7I/AAAAAAABhvQ/jPWcnU4nSkAfHzEa8TrWO_ypCivsyCcpQCLcBGAs/s1600/cangote.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="277" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-gccQpHtLJ58/XHXjptODK7I/AAAAAAABhvQ/jPWcnU4nSkAfHzEa8TrWO_ypCivsyCcpQCLcBGAs/s320/cangote.jpg" width="253" /></a></div>
Quando eu era adolescente amava usar perfumes masculinos! Mal sabia que isso era um indício de que eu gostava mesmo era de cheiro de homem. hahaha<br />
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Quando mais nova achava que os perfumes masculinos eram sempre muito mais agradáveis do que os femininos. Hoje sou apaixonada por perfumes, mas não uso mais os masculinos, desde que percebi que longos abraços nus já deixam o cheiro que eu gosto no meu corpo.<br />
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É engraçada a minha relação com cheiros... já que não distingo cores muito bem, acho que meu corpo compensou potencializando o olfato, então eu dou muita importância pra isso, ainda mais de olhos fechados.<br />
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Entretanto, quando minha vida de aventuras em camas alheias começou eu não dei a devida importância ao fator "cheiro remanescente". Lembro que gostava de sentir o cheiro das pessoas nas minhas roupas, mas como era eu que dormia em outras camas, nunca me ocorreu que eu ia gostar de cheirar travesseiros.<br />
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Com o tempo descobri que tem um ponto nos homens onde eu sinto mais o cheiro deles e, por isso, vivo com meu narizinho grudadinho ali. É um lugarzinho perto da orelha onde o cheirinho deles (deles mesmos, não de perfumes nem nada) sobressai e, minha santa maria madalena, como eu gosto de passar a pontinha do nariz por aquela região respirando bem fundo!<br />
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Mas foi depois que comecei a ter relacionamentos mais sérios, onde homens passavam a noite no meu travesseiro que eu percebi o quanto era gostosa a sensação de sentir o cheiro deles na minha cama. Até hoje agarro o travesseiro do lado se fico sozinha na cama, pela manhã. Quando ele viaja, durmo no travesseiro dele.<br />
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Isso tudo provavelmente tem a ver com feromônios, já que tem homens que não suporto o cheiro e desses nem amiga eu consigo ser, mas o que me impressiona é a importância que isso tem pra mim. Talvez esse seja meu lado mais selvagem sobrevivendo depois de tanta domesticação e, sinceramente, tomara que eu nunca perca.<br />
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Agora é hora de esperar meu gatinho chegar do trabalho pra dar aquele beijinho gostoso de oi e uma cafungadinha carinhosa pertinho da orelha dele. HummmThais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-61338753987851752902019-02-26T18:45:00.000-03:002019-02-26T22:12:37.866-03:00O desconforto da não-reação<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-YkP9SUDhVXw/XHWzJExb9qI/AAAAAAABhuw/W-5LlUbhvkMJNk4UMY7mp5bq-cAGsxOGQCLcBGAs/s1600/ToxicGossip_1920x1080.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-YkP9SUDhVXw/XHWzJExb9qI/AAAAAAABhuw/W-5LlUbhvkMJNk4UMY7mp5bq-cAGsxOGQCLcBGAs/s320/ToxicGossip_1920x1080.jpg" width="320" /></a></div>
Faz tempo que não escrevo por aqui, mas tem semanas que ando com vontade, então lá vamos nós pra mais um causo do Vadio Amor.<br />
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Acho peculiar a forma como "os bons costumes" nos influenciam. Chega a ser perverso. Abrimos mão de nossas vontades, de nossos desejos, de coisas que a gente nem sabe que gostaria pelo temor do que vão pensar de nós.<br />
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Tudo invenção humana...<br />
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Mas o intrigante mesmo é quando alguma coisa sai da curva. A reação das pessoas é sempre o máximo.<br />
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A muito muito tempo atrás, numa galáxia muito distante, eu namorava um mocinho super gentil que me adorava e que me tratava como a coisa mais importante da vida dele e eu, é claro, troquei ele por um cafajeste, porque era nisso que eu era boa naquela época. Mas a história não foi nada simples e eu preciso contextualizar um pouco mais.<br />
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Éramos uma galera e trabalhávamos todos juntos. Era uma época de exageros e loucuras, sem muita reflexão sobre conseqüências. Éramos todos jovens e estávamos aproveitando nossas vidas de relativo sucesso.<br />
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Todos os dias, saíamos do trabalho, tarde da noite, e íamos todos beber juntos. Era uma delícia... até onde eu consigo me lembrar e fizemos muito, muito mesmo disso, muito mais do que talvez fosse o aconselhável e muito menos do que talvez fosse o honesto com nossos desejos e então, eu arrumei esse namorado.<br />
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Ele não se encaixava nesse grupo, por isso freqüentou as noitadas pouquíssimas vezes, mas tinha outra pessoa que freqüentava, e que não estava nem um pouco bem intencionado não só comigo mas com qualquer das possíveis "presas" do grupo.<br />
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Eventualmente, o predador abocanhou uma das presas, muito amiga minha, depois de eu já ter engatinhado pra casa (acho... ou foi numa noite que eu não apareci... quem se lembra?) e fotos semi-comprometedoras foram tiradas nessa noite.<br />
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O tempo passou e eu acabei sendo abatida também, terminei o namoro com o menino bonzinho e entrei num relacionamento com o predador.<br />
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Mas o foco do post não é esse... é o que aconteceu num determinado dia, no trabalho, quando estávamos todos tomando um café, recordando algumas das noitadas, rindo e... vendo fotos.<br />
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A essa altura todo mundo já sabia que existia um relacionamento sério entre eu a criatura, então, quando uma das fotos semi-comprometedoras surgiu, da minha amiga quase sentada no colo dele, todo mundo se constrangeu por eu ver aquilo.<br />
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Mal sabiam eles que ela já tinha me contado do fato há muito tempo e que eu dei zero importância pra isso. O interessante foi ver as reações da galera quando eu comentei a foto e todo mundo percebeu que eu já sabia que aquilo tinha acontecido e que estava tudo absolutamente normal.<br />
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O grupo todo era "vida-loka" naquela época, mas não teve um ser que não se sentiu desconfortável com tamanha "modernidade". O que será que rolou? A criação falou mais alto e todo mundo desenterrou os "bons costumes" de repente? Era cedo demais (alguma coisa entre 2004 e 2006) pra um comportamento desses? Claramente, todo mundo esperava que eu tivesse um clássico chilique e fosse tirar satisfação com um, outro ou ambos e quando teve esse nada de reação, todo mundo super estranhou.<br />
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Ninguém ali era santo, e se um escândalo rolasse com eles eu tenho certeza que nenhum deles iria gostar, mas quando é com os outros... era possível ler nas expressões das pessoas um "como você vai deixar isso quieto?". Foi engraçado demais.<br />
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O que acontece depois é história triste e não convém a este post, o importante é que o predador virou história e a amizade com a garota continua firme, sólida e feliz. Quanto ao resto da galera, não sei dizer se a moral e os bons costumes falaram mais alto e viraram "gente decente" ou se continuam se comportando mal às escondidas, que é o aceitável pelas pessoas, mas faz pensar, né? Como será que esse povo anda criando os filhos? Como eu criaria filhos?<br />
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Ram...<br />
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<i><span style="font-size: x-small;">*Imagem por: <span style="background-color: white; color: #545454; font-family: "arial" , sans-serif;">John Lund</span></span></i>Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-73428794174071162082018-07-20T00:37:00.000-03:002018-07-20T00:37:21.980-03:00Estar apaixonad@<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-XMqfI2Q3Tr0/W1FYxHH7amI/AAAAAAAAIWk/9n8kVTcKcmICppKSQmyxjfkK-mqZEGm1gCLcBGAs/s1600/LadyIrisJake.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="794" data-original-width="854" height="297" src="https://4.bp.blogspot.com/-XMqfI2Q3Tr0/W1FYxHH7amI/AAAAAAAAIWk/9n8kVTcKcmICppKSQmyxjfkK-mqZEGm1gCLcBGAs/s320/LadyIrisJake.jpg" width="320" /></a></div>
Faz tempo, né? Senti falta de escrever por aqui... além disso, a insônia me pegou novamente... o que fazer?<br />
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Levou muito tempo pra eu admitir que sou o tipo de pessoa que emenda um relacionamento no outro. Não por medo de ficar sozinha, pelo contrário, gosto de passar tempo comigo mesma, mas... sei lá... pelo conforto que é ter alguém que se importa comigo ao meu lado. Os carinhos, os olhares, o toque, os beijos, os cheiros, a pele na pele... tudo me encanta e me faz falta.<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
Como é gostoso se aninhar nos braços da pessoa que me faz respirar mais fundo e como é gostoso lembrar dos momentos mais íntimos assim, do nada, na fila do caixa do mercado... sentir cada pelo do corpo arrepiar e não ser capaz de controlar aquele sorriso que brota da boca.<br />
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Como é bom estar apaixonada! E como é melhor ainda ser correspondida!<br />
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Podem me chamar de louca, mas também gosto das separações temporárias. Não dos términos... os términos, mesmo temporários, são sempre traumáticos, mas as separações temporárias são gostosinhas... Aquela viagem a trabalho, aquele compromisso que te deixa longe da criaturinha do seu afeto por uns dias... dá aquela saudade desesperada, aquela vontade de sair correndo pela rua, no meio da noite, de pijama, chinelo e meias, debaixo de chuva, até chegar na porta da pessoa e gritar no portão até alguém sair! Bem cena de filme romântico hollywoodiano. Ai ai<br />
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Como sou bunda mole, em vez de sair correndo pela rua, à noite, de pijama e talz... só vou pra cama, agarro forte o travesseiro da pessoinha e sinto seu cheirinho, aquele que eu mais gosto, da região entre a orelha e a bochecha, que me enfeitiça. O sorriso me vem ao rosto e começo a me acalmar. Faço contas: quantos dias faltam? Quantas hora? Quantos minutos? Quantos segundos? E o sono vem... quem sabe acompanhado por um sonho colorido...<br />
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Depois de semi-maratonar Sense8 acho que meus sentidos estão mais à flor da pele que o normal e sinto que nosso reencontro vai ser meio Riley-Will no primeiro beijo cara-a-cara. Quase uma semana longe é muito tempo. Pra compensar precisa de, pelo menos, umas 18 horas agarradinhos, sem se largar.<br />
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O Amor até pode ser Vadio, mas sabe como fazer pequenas coisas se tornarem suntuosas. Meu reencontro, desta vez, vai ser na praia. O que poderia ser mais romântico? Se estivéssemos na tela do cinema rolaria uma corrida na praia em direção um ao outro, mas vai ser só uma buzinadinha no portão mesmo. Ainda assim, no momento em que eu descer do carro e cair nos seus braços, tenho certeza que um Unicórnio vai nascer em algum lugar do Universo! Sempre nasce.<br />
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Talvez seja isso! Você é meu Unicórnio! Que nem a Eleanor pro Memphis Raines. Ou talvez você seja Jake e eu Lady Iris, você meu Oberon e eu sua Titânia, você meu Clyde e eu sua Bonnie, você meu Sid e eu sua Nancy..........<br />
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Podemos ser tanta coisa, mas o melhor mesmo e sempre sermos nós mesmos. Tem nada mais gostoso nesse mundo.<br />
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Agora sim, o sono chegou, provavelmente porque o coraçãozinho se aquietou. Te encontro nos meus sonhos, coisa mais linda da minha vida. Até já já. Não esqueça, nem por um segundo, que eu te amo mais que tudo nesse mundo.Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-13336837613224443822018-04-13T10:12:00.000-03:002018-04-13T10:13:19.049-03:00Beijos, beijos e mais beijos<div style="text-align: left;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-bTAvk08BvPo/WtCsYNqoLiI/AAAAAAAAIOI/s3TKTytFpb4DO7R0oRbmmGGpsrRdGmc3wCLcBGAs/s1600/Wolf.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-bTAvk08BvPo/WtCsYNqoLiI/AAAAAAAAIOI/s3TKTytFpb4DO7R0oRbmmGGpsrRdGmc3wCLcBGAs/s320/Wolf.jpeg" width="240" /></a></div>
Que delícia olhar a agenda pela manhã e descobrir que estamos no Dia Internacional do Beijo! Menos delícia por estar longe de quem eu gostaria de beijar agora... ainda assim, posso fechar meus olhos, sentir seus lábios tocando os meus e guardar essa sensação tão especial para nosso próximo encontro.<br />
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Andei lendo na Internet que o Dia do Beijo teve origem na Itália, no século XIX, mas ninguém tem certeza. E quem precisa ter certeza? Em tempos de tanta coisa ruim quando aparece uma boa a gente só agarra e celebra, não é mesmo?<br />
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Mais importante ainda porque a Internet também me contou que o beijo ativa nervos importantes no nosso cérebro, aproxima nossos narizinhos dos feromônios da outra pessoa, libera dopamina e adrenalina (entre outros) que fazem a gente se sentir feliz e dá aquele arrepiozinho pelo corpo todo e manda qualquer depressão embora.<br />
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Manda também o estresse embora, já que, após vários dias de beijos seguidos, começa a descarregar endorfina e cortisol no nosso organismo. Sim, a Ciência é linda! E com beijos ela é linda E deliciosa!<br />
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Não preciso de mais nada pra me convencer de que beijos fazem bem à saúde. Já estou estocando os meus pra cobrir meu Amor de cuidados e carinho. A dúvida que fica é se um beijo roubado também é saudável...Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-70614480856337848692018-02-23T13:39:00.000-03:002018-02-23T13:45:02.294-03:00O sorriso que iluminava meu dia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-JXlQa3A_F-g/WpBDMqB75EI/AAAAAAAAIIM/bFPMTCBpoB0rydbUZYFveUnOyWjIGs_iwCLcBGAs/s1600/413px-0_Apollon_du_Belve%25CC%2581de%25CC%2580re_-_Cortile_Ottagono_-_Museo_Pio-Clementino_-_Vatican_%25282%2529.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="413" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-JXlQa3A_F-g/WpBDMqB75EI/AAAAAAAAIIM/bFPMTCBpoB0rydbUZYFveUnOyWjIGs_iwCLcBGAs/s320/413px-0_Apollon_du_Belve%25CC%2581de%25CC%2580re_-_Cortile_Ottagono_-_Museo_Pio-Clementino_-_Vatican_%25282%2529.JPG" width="220" /></a></div>
Meus pais resolveram se mudar pro interior quando eu tinha 13 anos. Nada poderia ter me desagradado mais, mas como sempre fui mansa, nunca retruquei. Fui junto e pronto, até porque, com 13 anos você não manda em absolutamente nada ainda. hahaha<br />
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Pra aliviar um pouco meu espírito fui fazer o colegial em uma cidade vizinha, o que era ótimo e terrível ao mesmo tempo. hahaha. Ótimo porque eu saía da "roça", como eu gostava de chamar, e ia pra um lugar um pouco maiorzinho e pelo qual eu sempre tive apreço, mas terrível porque continuava detestando a escola.<br />
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Além disso, eu tinha que acordar muito, muito, muito cedo mesmo, pra chegar na escola no horário. Madrugava! Logo eu, que odeio acordar cedo desde sempre! E desde sempre tenho que acordar cedo. ARGH! Mas aquilo era um exagero! Nem os galos acordavam tão cedo quanto eu! Minha vontade era fazer o percurso de casa até a rodoviária gritando a plenos pulmões pra obrigar todo mundo a acordar cedo também, mas... não fazia... talvez porque o sono ainda não permitisse nesse horário.<br />
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O normal era eu entrar no busão, me atirar no primeiro banco livre que encontrasse e ir capotada, roncando e babando até chegar no meu destino e quase sempre conseguia fazer isso. Vez ou outra não dava certo então eu ia apreciando a paisagem, o que também era legal até. Lembro de uma vez que vi uma águia (ou algum bicho voante desses) capturar um rato no meio da plantação de alface (ou alguma planta verde igual) que pareceu cena de documentário do Animal Planet (que eu sempre adorei). Achei aquilo o máximo! Olhei ao redor surtada querendo comentar o fato com alguém e me toquei que só eu tava acordada no ônibus, então...<br />
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Mas teve outro dia de "insônia matinal busãonística" que mudou minhas viagens para sempre. Tava eu lá, emburrada, como sempre, "desmiliongüida" no assento, quando o ônibus para num ponto da estrada, no meio do nada, e eu avisto um Deus Grego subindo pelas escadas da porta da frente, caminhando, em câmera lenta, até a catraca, pagando a passagem, girando a borboleta e atravessando o corredor!<br />
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Ele era um perfeito Príncipe Encantado de conto de Fadas! Alto, loiro, olhos azuis claros de fazer você perder a noção da delicadeza e encarar constrangedoramente com aquele semblante de donzela apaixonada.<br />
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Quanto os olhos dele encontraram os meus eu devo ter virado um pimentão instantaneamente. Senti o calor nas bochechas e me virei pra janela tão rápido que quase dei com o nariz no vidro! Ainda bem que não bati! Acho que se tivesse acontecido eu me atiraria pela janela e sairia correndo até chegar na Índia!<br />
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Pra recuperar a dignidade e parar de olhar pra ele enfiei na cabeça que o rapaz não tinha dentes! Por um tempo funcionou bem. Ele entrava no busão, a gente se entreolhava e eu voltava a apreciar a vista... ou seja, observar aquela loucura de homem pelo reflexo do vidro, o mais discreta que eu conseguia!<br />
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Mas a vida, né, gente... a vida... Um belo dia ele devia estar super animado (coisa que não consigo entender como acontece com alguém àquela hora da madrugada, salvo quando acorda-se acompanhad@) e, ao entrar no busão me cumprimentou não com o habitual aceno de cabeça, mas com um sorriso... um sorriso... assim... mano do céu, não tenho vocabulário pra explicar, talvez nem o dicionário tenha. Me senti derretendo no banco! Eu tenho quase certeza que soltei um suspiro alto nesse momento! Torço pra não ter feito, mas tenho quase certeza de que fiz! Ele tinha TODOS os dentes! TODOS! Lindamente brancos, contornados por lábios divinos! No formato mais lindo que a Natureza poderia ter desenhado!<br />
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Desde este dia passamos a nos cumprimentar com um sorriso toda manhã e é óbvio que eu nunca mais dormi no caminho pra escola (passei a tirar o atraso do sono durante as primeiras aulas da manhã, mais ou menos até meio dia, o que confirmou minha teoria de que a gente aprende mesmo durante o sono profundo).<br />
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Contudo, todavia, entretanto...... NUNCA nos falamos! Nem sei como é a voz dele, nunca soube! Talvez por isso não deixei passar a oportunidade quando, anos depois (muitos anos depois), me vi trocando olhares com um loirinho novamente em um ônibus. Já contei essa história por aqui no post "<a href="http://www.vadioamor.com.br/2013/05/porque-sem-aventura-vida-nao-tem-graca.html" target="_blank">Porque sem aventura a vida não tem graça</a>" e o desfecho foi uma delícia (oops! Contei! hahaha)!<br />
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Quase 20 anos depois me vi lembrando dessa história percorrendo a mesma linha mais cedo do que qualquer ser humano merece. Dessa vez Apolo não entrou no ônibus, mas me arrancou um sorriso do mesmo jeito que fazia antes. Gostoso, né? Platão se orgulharia.Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-2163140647271220922018-01-12T04:19:00.004-02:002018-01-12T04:19:35.561-02:00Vai! E se der medo, vai com medo mesmo. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-3yJm4RqYJ1A/WlhTByykntI/AAAAAAAAIEE/N0orHw08nbs9fzBII8n1l00qIzORWLawACLcBGAs/s1600/Se-der-medo-finja-que-tem-coragem-e-vai-com-medo-mesmo-640x451.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="640" height="225" src="https://2.bp.blogspot.com/-3yJm4RqYJ1A/WlhTByykntI/AAAAAAAAIEE/N0orHw08nbs9fzBII8n1l00qIzORWLawACLcBGAs/s320/Se-der-medo-finja-que-tem-coragem-e-vai-com-medo-mesmo-640x451.jpg" width="320" /></a></div>
Depois que a gente sofre tanto nas mãos do Amor, como fazer pra se entregar novamente? Será que é possível? Quando cada promessa que você ouve remete a outra não cumprida, quando cada voto de amor eterno remete a outro vazio, como fazer para ignorar e não jogar no novo relacionamento antigos traumas?<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
Mesmo tendo a consciência de que cada pessoa é diferente é muito difícil aceitar que a mesma frase vai ter outro significado saindo de uma boca diferente. Aquele meu euzinho interior, que passou por tantas coisas por ser inocente, por gostar por antecipação, por confiar que agora é exatamente difícil fazer ele sair da casquinha e acreditar que é seguro confiar.<br />
<br />
Depois de tantas decepções e de tanta má fé, como convencer meu euzinho de que agora é de verdade? De que essa pessoa está bem intencionada e quer mesmo cuidar da gente?<br />
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Quando esse medo extrapola o subconsciente e vem para o consciente, como fazer para abrandar esses medos todos e não sacrificar uma coisa boa?<br />
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Eu sempre digo que não importa quanta experiência você tenha, isso não serve pra outras pessoas, pois é A SUA experiência. Se eu estou certa nisso então simplesmente não existe uma fórmula para abrandar a vida. A única coisa que nos resta é vivê-la e ver no que dá. Não adianta analisar casos parecidos, não adianta pedir conselhos... cada um tem que enfrentar seus desafios sem absolutamente nenhuma orientação e arriscar tudo completamente às cegas!<br />
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É... não sei pra vocês, mas pra mim a vida é assim... seguir em frente sem enxergar absolutamente nada. Ou eu sou mesmo cega ou jamais aprendi a ver.<br />
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Tudo o que sei é que, a essa altura do campeonato, não me importo mais... me jogo, e depois vemos o que acontece e lidamos com as seqüelas.<br />
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Bons ou ruins, os resultados não podem ser alterados, então que ao menos aproveitemos o que tem de bom em cada jogo e sigamos em frente, jogando sempre, ganhando ou perdendo, não importa.<br />
<br />
<i>Obs.: post escrito no meio da madrugada com alto teor alcóolico.</i>Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-35161996397989024022017-12-05T00:47:00.000-02:002017-12-05T23:14:20.816-02:00Sorrisos apaixonados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-X511HRgn6Lw/WiYDA-asfOI/AAAAAAAAIBs/IDLEUsXT738BYUQqeMUEgudDEMFYCpnbACLcBGAs/s1600/11659372_1125342707481594_7201489550635029754_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-X511HRgn6Lw/WiYDA-asfOI/AAAAAAAAIBs/IDLEUsXT738BYUQqeMUEgudDEMFYCpnbACLcBGAs/s200/11659372_1125342707481594_7201489550635029754_n.jpg" width="200" /></a></div>
Não tem nada mais lindo do que um sorriso apaixonado, mesmo que todo mundo negue estar apaixonado e mesmo que exista um acordo de que ninguém vai se apaixonar. Ainda assim, os sorriso apaixonados são encantadores.<br />
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<a name='more'></a><br />
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E mesmo que ninguém esteja mesmo apaixonado... ainda que seja só naquele momentozinho em que rolou uma química diferente da normal... mesmo que as pessoas tenham se apaixonado apenas por um instante... aquele sorriso é impar.<br />
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Eu tive a sorte de ter sorrido apaixonadamente muitas vezes (e espero que aconteça mais vezes, afinal de contas, sou uma romântica incorrigível, por mais que o Amor me maltrate) e mais ainda de conseguir registrar alguns deles. São momentos ímpar, onde a gente tá tão tão tão envolvida que raramente é possível registrar numa selfie. Seus olhos estão concentrados nos olhos da outra pessoa e é só isso que importa naquele momento.<br />
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É disso aqui que eu estou falando:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-e4Ji7R3HtQU/WiYCHh2nf5I/AAAAAAAAIBc/q3ML5euNbMM5RdTZtKe4mUW5juc3GhQewCLcBGAs/s1600/FullSizeRender%2B%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="570" data-original-width="313" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-e4Ji7R3HtQU/WiYCHh2nf5I/AAAAAAAAIBc/q3ML5euNbMM5RdTZtKe4mUW5juc3GhQewCLcBGAs/s320/FullSizeRender%2B%25281%2529.jpg" width="175" /></a></div>
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-JSEp9nAZLJ8/WiYCOEnAlCI/AAAAAAAAIBk/-GEvVQUWef8Vd4jpf-Gisuf0omsNI0snQCLcBGAs/s1600/FullSizeRender.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="737" data-original-width="921" height="256" src="https://1.bp.blogspot.com/-JSEp9nAZLJ8/WiYCOEnAlCI/AAAAAAAAIBk/-GEvVQUWef8Vd4jpf-Gisuf0omsNI0snQCLcBGAs/s320/FullSizeRender.jpg" width="320" /></a></div>
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Quem pode negar ou duvidar de que estes eram sorrisos completamente apaixonados?<br />
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Muitos anos separam um sorriso do outro mas o sentimento que os gerou foi exatamente o mesmo. Eu sei, eu senti, do fundo da minha alma, um sentimento que chega a ultrapassar o psicológico e se tornar físico.<br />
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Eu bem gostaria de ter registrado todos os meus sorrisos apaixonados porque, mesmo que o sentimento não exista mais, toda vez que eu olho pra essas fotos ou que eu penso naqueles que não foram registrados eu sinto o que senti na época e é sempre uma delícia. Não me lembro dos problemas, não me lembro dos términos, não me lembro de nada além da paixão absoluta daquele pequeno momento. Não é o suficiente pra eu me reapaixonar (em alguns casos, Graças aos Deuses!!!), nem o suficiente pra que eu cometa mais erros do que já cometi com o outro, mas é o suficiente pra me arrancar um sorriso do rosto e um sentimentozinho gostoso de “Sim! Eu já amei!”.<br />
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Por um mundo com mais sorrisos apaixonados, com mais amor, com mais carinho e com mais sabor.Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-17371608304249029172017-11-22T19:30:00.000-02:002017-11-22T19:30:52.891-02:00E se eu me apaixonar, não mude nada!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-43kKBOMChPw/WhXsHCrpr1I/AAAAAAAAIAI/6n-mdpP9nt4N4gZXhgdEQ3IIiXMX9SASACLcBGAs/s1600/IMG_0003.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-43kKBOMChPw/WhXsHCrpr1I/AAAAAAAAIAI/6n-mdpP9nt4N4gZXhgdEQ3IIiXMX9SASACLcBGAs/s320/IMG_0003.JPG" width="320" /></a></div>
Que tristeza pensar que cada relacionamento meu minguou porque a outra pessoa virou um ser estranho pra mim. E pensar que eu poderia ter amado cada uma dessas pessoas pelo resto da minha vida...<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
Talvez o amor, pra mim, seja só isso mesmo, como um animal de estimação, que quando morre causa uma dor eterna e irreparável, mas que faz amar ainda mais o próximo, prevendo a catástrofe do final. Algo como “aproveitar enquanto há tempo”.<br />
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Por um lado, a intensidade do sentimento aumenta a cada nova pessoa, por outro, o coração endurece cada vez mais e tem medo, muito medo, cada vez mais medo, como aquela vontade de não ter um novo cachorro quando o último morre.<br />
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O bom dos cães é que eles são os mesmos até o final e eu posso amá-los sem nenhuma ressalva desde o primeiro dia! Antes mesmo de escolher um nome já posso olhar naqueles olhinhos frágeis e assustados e dizer o “eu te amo” mais sincero que é capaz de sair do meu coração sem a menor dúvida na esperança de confortá-lo.<br />
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O pequeno Ted não tem dúvida de que eu o amo e eu não tenho dúvida de que ele me ama. Ele me mostra isso, todos os dias, do mesmo jeitinho, com a mesma intensidade! Enquanto o olhar dele jamais perde o brilho ao me avistar, todos os beijos apaixonados se tornam selinhos frios ao longo do tempo. Será esse o indício de que o amor acabou? Quando os beijos apaixonados se transformam em toques quase obrigatórios nos lábios, sem nenhuma temperatura?<br />
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Já ouvi dizer que a rotina acaba com qualquer relacionamento. Nada me parece mais longe da verdade! Todos os dias agimos (eu, Ted e Cristiano) exatamente da mesma maneira e o amor não muda em nada! Pra gente, basta estarmos juntos. Por que com seres humanos tem que ter novidades todo o tempo? Por que o abraço apertado, o olhar nos olhos durante o “oi” e o beijo sem fim são substituídos pelo quase não toque com o olhar já mirando o controle remoto da TV durante o “oi”?<br />
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Em que momento a paisagem fica mais atraente do que os olhos do outro? Quando passa a ser mais importante carregar coisas em vez de segurar a mão com os dedos entrelaçados? A partir de que instante os sorrisos compartilhados se transformam em lágrimas solitárias? E por que, de repente, as músicas mais tristes parecem ser as mais bonitas?<br />
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Que cessem as lágrimas! Que meus olhos mudem de cor apenas pela intensidade da luz do Sol! Que os abraços nunca percam seu calor...<br />
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... e se eu me apaixonar por você, por favor, não mude nada!Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-18083133158434676862017-11-03T01:13:00.001-02:002017-12-05T23:15:19.129-02:00Ah, os cheiros e os sabores...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-tk6mR39JvWE/WfvdgOXGDhI/AAAAAAAAH-c/IyiQ-e6KkRIjC0lfSvzJfUOnkKuTsk2HACLcBGAs/s1600/IMG_9866.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-tk6mR39JvWE/WfvdgOXGDhI/AAAAAAAAH-c/IyiQ-e6KkRIjC0lfSvzJfUOnkKuTsk2HACLcBGAs/s320/IMG_9866.JPG" width="320" /></a></div>
Eu já escrevi sobre como gosto de experimentar pessoas no post “<a href="http://www.vadioamor.com.br/2012/06/varios-amores-varias-memorias.html" target="_blank">Vários amores, várias memórias</a>”, mas tem coisa que é tão gostoso escrever sobre que o tema não cansa.<br />
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<a name='more'></a><br />
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Cada vez que termino um relacionamento complicado caio no mundo. Em alguns momentos isso é meio perigoso e chega a beirar o auto-destrutivo, mas traz tantas coisas legais que é impossível não se deixar levar e aproveitar cada momento e cada experiência!<br />
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E cada temporada dessas é uma pegada diferente. Eu descubro coisas diferentes sobre mim e descubro coisas e pessoas que me encantam e me marcam profundamente.<br />
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Nessa temporada eu descobri o quanto eu gosto de ficar conversando na cama, sem roupa. Claro que não supera o prazer que eu sinto quando eu to de quatro e a pessoa debruça em cima de mim e fala ou geme pertinho do meu ouvido, mas o prazer de ficar sem roupa, deitados na cama, conversando é simplesmente mágico!<br />
<br />
A única coisa que não mudou é a minha resistência em deixar pessoas passarem a noite comigo. Fora isso, descobri um monte de coisas novas que gosto. O cheiro das pessoas que fica na minha cama e no meu corpo, por exemplo. Eu sempre gostei de cheiro de homem no meu corpo ou nas minhas roupas, mas nunca achei que o cheiro deles na minha cama seria tão hipnotizante. Isso me faz permanecer com tesão durante muito tempo ainda depois que eles vão embora, relembrando das cenas e repassando todas elas, de olhos fechados, enquanto me toco. É uma delícia!<br />
<br />
Esse novo padrão é super bacana por vários motivos, mas principalmente porque não saio por aí transando com qualquer cara de aplicativo da vida. Tem que rolar uma afinidade pra conversa poder acontecer depois ou antes ou entre o sexo. Então eu to numa fase de amigos coloridos no sentido mais genuíno da expressão. Tem que ter afinidade antes de ter sexo. Acho que isso já me protege de um punhado de malucos e contrabandistas de rins por aí. Hahaha<br />
<br />
Ou não... mas se o papo for bom, pode levar meu rim... dos dois estão zuados mesmo, então.... boa sorte na venda. Hahaha<br />
<br />
Longe de mim querer dar conselhos pra qualquer pessoa. Eu não sei absolutamente nada sobre a vida pra querer dar conselhos, mesmo com quase 40 anos. Mas se alguém me perguntasse eu diria que o melhor da vida é experimentar, que essa coisa de monogamia é uma grande bobagem e que todo espírito tem que ser livre. Só assim conseguimos ter a alma leve e o coração aquecido o tempo todo em vez de endurecido. Sério, decepções amorosas só causam dor e eu também já escrevi sobre isso, eu acho (to um pouco embriagada nesse exato momento).<br />
<br />
Agora eu vou deixar o álcool tomar conta da minha corrente sanguínea e deixar vocês pensando sobre tudo o que eu escrevi ou achando que só tô bêbada e louca. Hahaha<br />
<br />
Beijos pra todo mundo! Na boca! Porque é assim que a gente sente a química.Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-23315584751402931832017-10-23T21:39:00.000-02:002017-10-23T21:39:32.214-02:00Amor em alto e bom som<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-rNkJYRCHBtE/We589a3Gb3I/AAAAAAAAH8A/D7pFPw5hfkc4SvrTVb8jq83K8iJH9Q5SACLcBGAs/s1600/chamber-logo.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="359" data-original-width="400" height="287" src="https://1.bp.blogspot.com/-rNkJYRCHBtE/We589a3Gb3I/AAAAAAAAH8A/D7pFPw5hfkc4SvrTVb8jq83K8iJH9Q5SACLcBGAs/s320/chamber-logo.png" width="320" /></a></div>
Eu amo Guns N’ Roses. Não é de hoje e não é novidade pra quem me conhece. O amor começou em 1989, com a novela “Que Rei Sou Eu”. Meus pais gostavam porque era uma novela divertida e com aquelas alfinetadas políticas que a galera adorava na época da Ditadura, mas eu gostava porque ficava ansiosíssima esperando ouvir um pedacinho de Patience na trilha sonora!<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
O amor só cresceu desde então. A espera pela música tocando no rádio e, depois que ganhei o LP da trilha sonora internacional da novela, ouvir aquela maravilha de novo e de novo. Próximo passo: conhecer mais sobre a galera que tocava aquilo.<br />
<br />
Aí foi o fim! Me apaixonei por tudo o que aqueles caras tocavam! E não era apaixonite pelo Axl Rose, como a maioria das meninas da minha idade. Era AMOR! E pela banda toda! Eu amava o Axl, o Slash, o Matt, o Duff e cada um dos outros caras que iam e vinham da banda.<br />
<br />
O amor nunca diminuiu, pelo contrário, se multiplicou! A cada trabalho solo de cada um deles, depois da separação, as bandas novas que vieram.... tudo só aumentava meu amor.<br />
<br />
E eu não estava sozinha nessa empreitada! Sou filha única, mas tenho uma irmã de alma desde a escola! Juliana dividia comigo a paixão pela banda e a gente fez uma promessa: ainda íamos vê-los tocando ao vivo juntas!<br />
<br />
Mas a vida, né... a vida é uma sacana, principalmente quando se trata de amor, então nunca conseguirmos realizar o sonho.<br />
<br />
MENTIRA!!!! CONSEGUIMOS!!!!! Levou anos, mas....<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-QqrqwVZOmLI/We59fTdFf2I/AAAAAAAAH8E/x1Ipowv5Ld8Uf3kT9oj2XE-XJm356DrgQCLcBGAs/s1600/IMG_2802.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="959" data-original-width="1280" height="298" src="https://4.bp.blogspot.com/-QqrqwVZOmLI/We59fTdFf2I/AAAAAAAAH8E/x1Ipowv5Ld8Uf3kT9oj2XE-XJm356DrgQCLcBGAs/s400/IMG_2802.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
ACONTECEU! A gente conseguiu mesmo! E foi maravilhoso! O setlist foi perfeito, o tempo tava ótimo, os caras estavam fantásticos.... Talvez o “Not in this Lifetime” faça mais sentido pra mim e pra Ju do que pra eles! Hahaha<br />
<br />
Não poderia ter sido mais emocionante. Chorei horrores, gritei horrores, do jeito que ha muito não fazia! Foi ótimo mesmo! Perfeito!<br />
<br />
Eu nunca vou esquecer, Ju! Muito amor nessa vida!Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-28988152205250119642017-10-14T23:22:00.002-03:002017-10-14T23:33:52.998-03:00O que é a espera pra você?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-2dImHoyVqYY/WeLF2fCAn2I/AAAAAAAAH7Q/JY9U2_BKt7kTunLllTjZwXRzJKeIIiedACLcBGAs/s1600/2017_0811_053913_004.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://4.bp.blogspot.com/-2dImHoyVqYY/WeLF2fCAn2I/AAAAAAAAH7Q/JY9U2_BKt7kTunLllTjZwXRzJKeIIiedACLcBGAs/s320/2017_0811_053913_004.JPG" width="320" /></a></div>
Hoje assistimos uma peça onde a pergunta central era: o que é a espera para você?<br />
<br />
Na hora a Thaís não soube responder, a Liana pensou que a espera era expectativa, depois de um tempo a Thaís pensou que a espera era só cansativa. A Liana sempre está cansada, será que ela está sempre esperando?<br />
<br />
Pra nós a espera é:<br />
<br />
<a name='more'></a>- Algo que não deve acontecer, não devemos esperar;<br />
- O sonho interrompido;<br />
- Uma frustração;<br />
- O beijo que ainda espero;<br />
- O amor platônico;<br />
- A menina bonita que você conheceu no samba;<br />
- O Netflix carregar;<br />
- A ressignificação das relações;<br />
- Um martírio para o desfecho;<br />
- A surpresa de receber uma das suas melhores amigas no seu aniversário;<br />
- Uma angústia;<br />
- O amadurecimento;<br />
- Envolvente;<br />
- Paciente;<br />
- Excitante;<br />
- Às vezes amor, às vezes dor;<br />
- Um gel eletrizante extra forte;<br />
- Uma conversa aberta sobre suas práticas sexuais;<br />
- Um passo que a gente quer pular;<br />
- Apesar de tudo ainda acreditar no amor e querer revivê-lo em cada nova relação;<br />
<br />
A espera é um recomeço.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-B_YVudsGYkc/WeLGbXRJLiI/AAAAAAAAH7U/-O1PdBxfvTEOtVkg2n2qDXRbju9eeSiBACLcBGAs/s1600/IMG_0137.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-B_YVudsGYkc/WeLGbXRJLiI/AAAAAAAAH7U/-O1PdBxfvTEOtVkg2n2qDXRbju9eeSiBACLcBGAs/s400/IMG_0137.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />Lianahttp://www.blogger.com/profile/03852055412606895963noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-42274223810632084012017-09-27T22:00:00.000-03:002017-09-27T22:00:18.920-03:00VA Convida: Relacionamento aberto?! Que indecência, que horror! que...hmm, que interessante... (AlexB)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-u4JemsnoGv4/WcnQZvorBSI/AAAAAAAAHt4/ytDw5gHscrkHgqtdxLVg7a3VLvGn53xFQCLcBGAs/s1600/22052531_1819943048021941_1073222285_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="630" height="216" src="https://2.bp.blogspot.com/-u4JemsnoGv4/WcnQZvorBSI/AAAAAAAAHt4/ytDw5gHscrkHgqtdxLVg7a3VLvGn53xFQCLcBGAs/s320/22052531_1819943048021941_1073222285_n.jpg" width="320" /></a></div>
‘– Então você não se importaria de ver sua namorada com outro cara!?’<span style="white-space: pre;"> </span><br />
<br />
‘– Você é corno e gosta! É o verdadeiro corno-manso!<br />
<br />
‘– Ai, que horror! Se eu soubesse que meu marido ficou com outra, que nojo. Vocês são é... doentes!’<br />
<br />
‘– Opa, sua mina é gostosa? Posso dar uns pegas nela, então?’<br />
<br />
Leitores e leitores que vadiam por alamedas bonitas e enganosas, quebradas perigosas mas honestas, ruas amplas e assustadoras de tantas possibilidades, todas paragens alegóricas que encerram as desditas e êxtases da vida amorosa, desse amor sempre vadio que procuramos:<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Já ouvi essas e outras obras magnas, nada mais que expressões do pensamento tacanho, da visão de mundo limitada, do fascínio pelo controle castrador, da sanha moralista, da má-consciência trazida pela infelicidade, do recalque violento e da inveja mal-oculta, algumas tantas vezes, desde que eu e uma dama muito especial decidimos, de comum, total e livre acordo viver um relacionamento aberto, que o divertimento e a pena já estão sobrepujando a indignação, quando disparo a informação para meu pobre e indignado locutor. Cumpre informar que se de início, idealista e fiel dos valores da contracultura que sou, eu anunciava a forma de relacionamento praticada por mim e minha amada para afirmar nossa condição de pessoas que tentam viver uma vida minimamente diferente da mediocridade absoluta na qual a quase totalidade da medíocre espécie humana chafurda com alegria e orgulho, algum tempo depois passei a fazê-lo, irritado e desiludido com esse bando de macacos pelados que se acha o centro literal do universo, principalmente pela satisfação de causar espanto, horror e indignação nessa gente tão regrada, decente e ‘família’.<span style="white-space: pre;"> </span><br />
<br />
As pessoas normais (não merecem aspas, pois são normais mesmo, no mais triste e infeliz sentido do termo) nos julgam uns animais selvagens sem o menor rastro de escrúpulos ou racionalidade, isso para não citarmos nossa absoluta falta de moral, o que para elas dá no mesmo, pois os praticantes da monogamia burguesinha-cristã-feliz(ha ha ha!!!) consideram sua moral a única possível e este texto quixotescamente tenta, seguindo esse idealismo sessentista do qual não quero e não consigo me livrar, mostrar que negar uma dada regulação para as relações sexuais e amorosas não significa não possuir regulação alguma. <span style="white-space: pre;"> </span><br />
<br />
Para trazer luz a esse tema que pelo visto indigna e excita tantos (e creiam, essa indignação não passa de excitação muito mal disfarçada para muitos, a cara de excitação e o brilho nos olhos que estampam seus lindos rostinhos, ao vociferar contra essa ‘safadeza’, dá uma bandeira tremenda do quanto isso os excita), alguns pontos devem ser explicados para assim calar, com a força de verdades e definições simples, a gritaria das criancinhas histéricas que fingem ser adultas. Então, cara leitora ou caro leitor, saiba que:<span style="white-space: pre;"> </span> <span style="white-space: pre;"> </span><br />
<br />
1) liberdade de se relacionar com outras pessoas não é licença para ‘aprontar’ qualquer coisa sem pesar consequências. A possibilidade de ter relacionamentos, fugazes ou não, com outras pessoas, além de seu parceiro/consorte fixo implica em um senso de responsabilidade apurado. E é exatamente nesse ponto que as criancinhas histéricas começam a pôr suas boquinhas histéricas em ação. Dispôr de liberdade plena em um relacionamento implica em grande disciplina e respeito ao outro, implica em ser adulto de fato, em usufruir de uma liberdade sem ser tutelado por uma moral hipócrita e podre, em ser dono de si mesmo e não outorgar a responsabilidade de seus atos, mancadas e burradas inclusas, a um ente qualquer, seja os tais padrões morais, as autoritárias figuras parentais, papai do céu, o que seja. E isso apavora ao extremo, viver por sua conta, sem ser comandado pelo medo e pela culpa é intolerável para praticamente toda a humanidade. Faço uma citação nada erudita ou ‘cool’ mas perfeita para definir esse medo, uma fala de Kid <i>Eternidade</i>, história em quadrinhos adulta de temática mística, escrita por Grant Morrison: “cagados nas calças, um medo doido de qualquer coisa que possa virar o status quo.” Deu para entender, né? <br />
<br />
Não é mera coincidência que a imensa maioria dos que se horrorizam com a simples menção a um relacionamento aberto se declarem cristãos – se praticantes ou não, é outra questão, mas já disse que essa gente é hipócrita ao extremo? Se sim, desculpem a redundância. Praticar relacionamento aberto, se os praticantes realmente amam e respeitam seu parceiro/namorada(o)/cônjuge principal implica em tomar cuidados para evitar que consequências desagradáveis adentrem a vida do casal, pois acredite, também queremos e desfrutamos de momentos apenas a dois. <br />
<br />
2) Estamos libertos, portanto, dos sentimentos e sensações que assaltam a todos envolvidos em um relacionamento? Claro que não. Embarcar em um relacionamento aberto pressupõe admitir nossa falha mas sincera humanidade, é reconhecer e lidar, sem meias palavras ou vergonhas tolas, típicas das crianças crescidas problemáticas que são a imensa maioria dos adultos, com emoções como ciúmes, sentimento de posse irracional, medo e quetais. Enfrentá-los, conhecê-los (e por conseguinte conhecer um pouco mais a si mesmo), dominá-los e assim realmente crescer um pouco, ser um pouco mais adulto, é um dos objetivos dessa joça, oras! Então o caro AlexB sente ciúmes de sua consorte, quando fareja que houve um lance entre ela e outro sujeito? Sim, cara plateia estupefata, sinto ciúmes, mas luto bravamente contra esse sentimento mesquinho, pueril, baixo, primitivo e para decepção de boa parte tenho me saído muito bem nessa refrega contra ele, assim como a moça com qual traço relações também tem se saído, ao se defrontar com essa coisinha desprezível que vocês tratam como um monstro de poderes ilimitados e ainda se orgulham de ser escravos dele! <br />
<br />
3) Esquentar, incendiar, apimentar, aquecer a vida sexual, use o termo idiota que quiser, típicos dessas revistinhas de mulherzinha classe média bem-resolvida e eficiente, para definir a coisa. O fato é: insinuações leves, cifradas, apenas sugestões das relações experimentadas fora da vida a dois (não usamos ‘relações extra-conjugais, esse termo é ridículo para nós praticantes das relações abertas, bem como traição e adultério: usá-los significa aceitar a moral burguesa-cristã; e é arquióbvio que a abominamos), joguinhos verbais, provocações com menções veladas aos atributos e desempenho de outros parceiros eventuais (ou nada veladas, tem casais em que cada um descreve detalhadamente suas outras transas, dando inclusive nome e sobrenome do parceiro e isso faz a coisa pegar fogo), enfim, algumas provocações, antes e durante o sexo, é um ótimo aditivo. Ficou com nojinho? Ótimo!!! <br />
<br />
4) O prazer, ora bolas. Relações com outras pessoas ensinam novas práticas, maneiras, técnicas de se obter maior satisfação sexual, sair da mesmice de dois corpos que ao fim e ao cabo são limitados, se amoldam um ao outro em excesso, depois de algum tempo de intimidade, e esse aumento de repertório é algo fundamental. Em termos mais simples para os simples mortais entenderem: relacionamento aberto, se conduzido com maturidade, ética e cuidado, melhora a vida sexual do casal. Criançada, acorda, a espécie humana não é monogâmica, se essa afirmação te escandaliza, então você faz parte do grupo dos que morrem de vontade de fazer algo e descontam sua covardia e frustração nos que fazem isso sem culpa.<br />
<br />
Concluo esse texto com uma reflexão metida a filosófica, como sempre faço na minha tranqueira particular, o <i><a href="http://noitescafajestes.blogspot.com.br/?zx=491fd21484974246" target="_blank">Noites Cafajestes e Alguns Dias Canalhas</a></i>: nós humanos precisamos de ilusões, acreditar em algo fictício que nos dê coragem, conforto, ou nos inspire medo. Todos acreditamos em algo e isso deve ser respeitado, desde que essas ilusões não sejam impingidas à força para outras pessoas. Assim, há pessoas que acreditam em papai noel, há pessoas que acreditam em bicho-papão, coelhinho da páscoa. E há pessoas que acreditam em monogamia! Eu e tantos outros optamos por abdicar de boa parte das ilusões.<br />
<br />
Saudações canalhas e cafajestesThais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-27406695623494917052017-09-24T19:49:00.000-03:002017-09-24T19:49:26.612-03:00Livres, Leves e Soltos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-HrTUBbKgQDo/Wcg2OeyiemI/AAAAAAAAHtg/ftB8VtuA6_kRalGuCfUmqDKBqcEFJOwoACLcBGAs/s1600/gaivotas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="213" src="https://3.bp.blogspot.com/-HrTUBbKgQDo/Wcg2OeyiemI/AAAAAAAAHtg/ftB8VtuA6_kRalGuCfUmqDKBqcEFJOwoACLcBGAs/s320/gaivotas.jpg" width="320" /></a></div>
Sabem, eu to com um problema sério. Depois de alguns relacionamentos que beiraram o Apocalipse eu to machucada, to mais arisca do que nunca e to com medo, mas continuo carente. Muito carente.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Por causa dessa carência que eu sempre tive, não dou tempo pra mim. Assim que saio de um relacionamento o demoniozinho do meu ombro esquerdo já começa a me dizer que preciso cair na putaria, enquanto o demoniozinho do ombro direito começa a dizer que eu preciso de um namorado novo, completamente diferente do anterior pra ter carinho de verdade.<br />
<br />
Daí eu espanto os dois demoniozinhos dos meus ombros pra ter paz, mas então... as vozes da minha cabeça começam a dar seus pitacos também. Analisar tudo o que deu errado, projetar os próximos erros, avaliar riscos.... Af! O sofrimento não tem fim. Ainda se as análises chegassem a algum lugar, mas minha cabeça é uma Entropia! O Caos vai aumentando, aumentando, até que um pensamento importante começa a tomar forma e PAM! 5 segundos depois eu já estou pensando em como seria legal se unicórnios existissem mesmo.<br />
<br />
Eu tenho exercitado bastante esse lance de ficar sozinha, ficar comigo mesma, prestar atenção em mim, mas ainda tá muito difícil pensar nas coisas que precisam ser pensadas. Muito difícil mesmo! E é aí que a terapia é importante, me obrigando a pensar no que precisa ser pensado.<br />
<br />
Só que, né? A vida é uma vadia... hahaha. Numa sessão de terapia minha psicótica (eu e a Li gostamos de chamar nossas terapeutas assim, mas é super carinhoso, viu) disse que eu precisava conhecer gente nova. Precisava pensar em que tipo de pessoa exatamente eu quero pra mim e começar a conhecer pessoas, sair da minha zona de conforto e começar a procurar o que eu quero de verdade, e não o que aparecer. Aparentemente, eu preciso fazer isso pra conseguir me alinhar comigo mesmo e com as minhas expectativas. Pra descobrir se eu já achei o que eu quero de verdade ou se eu continuo confusa e confundindo outros junto com a minha bagunça.<br />
<br />
Chegamos a discutir que o que eu preciso agora é de uma amizade colorida, já que não me sinto preparada pra assumir um compromisso com ninguém, mas também não quero ficar jogada às traças.<br />
<br />
O duro é: como conseguir uma amizade colorida saudável?<br />
<br />
Abordar o assunto já é crítico! Quando menciono o termo imediatamente atraio um bando de babacas que acha que só to querendo sexo sem compromisso. E não é isso, gente! Amizade Colorida não é isso!<br />
<br />
O que eu quero é alguém com quem eu me dê bem, com quem eu tenha assunto, com quem eu goste de interagir, com quem eu possa sair pra fazer um programa interessante... um AMIGO! E..... eventualmente, com quem eu possa transar, quando eu e ele estivermos afim, quando calhar, quando sei lá... quando der vontade. Alguém que não seja meu e que não queira que eu seja dele. Propriedade me irrita! Quero um amigo mesmo! Desses que quando ele pegar uma mina super gostosa na balada vai me chamar no whatsapp pra contar! Que vai apresentar o amigo de uma amiga pra mim porque acha que a gente vai se dar bem, desses que vai me avisar que viu uma peça pro meu carro baratinha no mercado livre e... que vai transar comigo num dia frio e chuvoso.<br />
<br />
Isso é Amizade Colorida. E eu já tive isso, então significa que não é impossível. Uma pena que ele fumou maconha demais e tá com o cérebro meio derretido, senão seríamos parceirões até hoje! A questão agora é: onde estão esses caras que são espíritos livres como eu? Onde? Que não vão querer me transformar nos “quintais” ou nas “gavetas” deles (nossa! Vocês não fazem idéia do ódio que me possui quando se referem a mim dessas formas... “não se preocupa não.. não mexo nas gavetas de ninguém...” Aaaaarrrrrgggghhhhh) e que são capazes de ter uma conversa bacana comigo por horas sem a obrigação de sexo no final? Aliás, sem obrigação nenhuma!<br />
<br />
Quem vai ser a pessoa que vai entender que eu só volto se for por vontade própria? Que se tiver que voltar por obrigação eu fujo, me enfio dentro da minha concha e fico lá até “passar”? Quem vai ser a pessoa que vai me entender e que vai querer voar junto comigo só porque o vento tá virado pra lá naquela hora?<br />
<br />
Prrrrrimmmmmm. Hora de acordar. :/Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-50538946247294776532017-09-12T00:31:00.001-03:002017-09-12T00:31:36.966-03:00Quando o amor transborda :)Este ano o Vadio Amor fez 5 anos no dia 7 de maio e sem nem perceber nós comemoramos da melhor forma possível, pois no dia 10 de maio nós finalmente tiramos da imaginação uma vontade que tínhamos a um bom tempo: fazer uma tatuagem de amigas. <3<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/--uzjEcjDsSA/WbdU6bt-v8I/AAAAAAAAExU/45lOZKKh2BA9hjc3mJtfpdhq46rVlVQ0ACLcBGAs/s1600/tattoo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1136" data-original-width="640" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/--uzjEcjDsSA/WbdU6bt-v8I/AAAAAAAAExU/45lOZKKh2BA9hjc3mJtfpdhq46rVlVQ0ACLcBGAs/s400/tattoo.png" width="225" /></a></div>
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</div>
<a name='more'></a>Eu fui casada durante um bom tempo e sempre rolava esta ideia de fazer uma tatuagem que lembrasse a outra, porém nunca saiu do papel, sempre alguma coisa deixava o plano para depois. Sai do casamento sem nada gravado na pele (graças a deusa!).<br />
<br />
Em 2013 finalmente decidi fazer uma tatuagem que significava muito pra mim naquele momento, na época estava apaixonada e pensei em incluir algo na tatuagem que lembrasse a pessoa, mas quando fui conversar com o tatuador ele me perguntou o motivo daquele detalhe e quando expliquei ele disse: deixa sem a frase, você vai saber que isto também faz parte mesmo sem estar escrito.<br />
<br />
Na hora eu realmente vi sentido no conselho dele, naquela hora, por um milésimo de segundo, eu vislumbrei que não seria pra sempre e recuei, gravei só o que era meu e que segue comigo até hoje.<br />
<br />
Mas este ano no dia 10 de maio de 2017 eu não recuei, fui lá e gravei na minha pele algo que me liga a outra pessoa. Sem pestanejar, sem ter dúvidas, porque o amor é assim, não precisa pensar demais, só precisa sentir.<br />
<br />
São 5 anos de convívio intenso em que somos amigas, irmãs, mãe e filha. Que acompanhamos as dores de amor, físicas e psicológicas uma da outra, tudo isto sem precisar abrir mão de quem somos, sabendo lidar e acima de tudo gostando justamente por sermos assim como somos, sem tirar nem pôr.<br />
<br />
Quando fiz a tatuagem pensei que o significado era apenas a leveza, liberdade e sagacidade que as gaivotas transmitem, mas depois de perceber esta coincidência das datas comecei a pensar que na verdade ela significava tudo isto e um pouco mais.<br />
<br />
A nossa história é cheia de sonhos, nós nos entregamos demais e muitas vezes (só para não falar todas) a gente cai feio, mas sabemos que estaremos sempre lá para a outra e não apenas para dar um ombro pra chorar, é pra tudo mesmo, das coisas mais práticas e complexas até as mais simples e bestas.<br />
<br />
Nossa tatuagem pra mim é isto, o registro de que podemos voar sempre, mas que nossa casa estará sempre esperando caso precisemos voltar. Ela diz:<br />
<br />
- Volta que eu sou casa.<br />
<br />
5 anos de Vadio Amor, 5 anos coabitando, as melhores bodas de madeira que já comemorei na vida!Lianahttp://www.blogger.com/profile/03852055412606895963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-896625065738977532017-09-06T02:44:00.000-03:002017-09-06T02:44:10.232-03:00Li que “vinho é irracional”… e lembrei do Amor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-KJNzFc4gWvY/Wa-KWIcsAUI/AAAAAAAAHsE/5rBXcNhFkkATESLU5p4S810KWfgw-6W1wCLcBGAs/s1600/red-wine-barrel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="673" data-original-width="725" height="297" src="https://1.bp.blogspot.com/-KJNzFc4gWvY/Wa-KWIcsAUI/AAAAAAAAHsE/5rBXcNhFkkATESLU5p4S810KWfgw-6W1wCLcBGAs/s320/red-wine-barrel.jpg" width="320" /></a></div>
Meu primeiro porre foi com vinho, muito cedo, e com vinho muito vagabundo. Isso me fez pegar birra e achei, durante muito tempo, que não fosse a bebida pra mim. Isso mudou por causa de uma dieta. (Ah... o que uma mulher não faz pra perder peso?)<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
Quando fui comprar calças novas e vi que o número era assustador demais resolvi que era hora de fazer alguma coisa a respeito do tal sobrepeso. Por sorte, moro com uma amiga que é dessas que te incentivam nos lances, tanto que fazem os planos junto com você (depois abandona, mas começa junto com você e fica te pilhando pra não parar).<br />
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Fazer dieta é um porre, então, como toda boa dupla procrastinadora, escolhemos “a nossa dieta”, que consistia em comer menos durante a semana e enfiar o pé na jaca nos finais de semana. Óbvio que os resultados não apareciam, então recorri aos livros e encontrei um que achei muito interessante: a tal dieta low cab que prometia me desengordar com bacon, queijo e álcool. Mais perfeito não há.<br />
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Sobre o álcool, uma pesquisa na Internet ensinou pra gente que o vinho tinto era super bacana. Ele não te emagrece, mas te ajuda a engordar menos. Bom o suficiente pra me convencer. O site também dava a dica de que o Cabernet Sauvignon não te deixava de ressaca no dia seguinte então foi atrás dele que eu fui no supermercado.<br />
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Gostamos da experiência! Uma taça, à noite, batendo papo, e ainda ajudar na dieta? Perfeito! Garrafa terminada, era hora de ir buscar outra no mercado. Eu fiquei responsável por essa parte. Grande erro. Sou curiosa por natureza e na segunda visita ao supermercado foi impossível olhar para aquele zilhão de garrafas e escolher a mesma da primeira vez. E se esse outro for mais gostoso? E esse outro tipo aqui? E deste outro lugar aqui? Voltei pra casa com o tal Cabernet Sauvignon, mas já de outra marca.<br />
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Próxima garrafa, uma uva diferente... a seguinte, um branco, só pra experimentar, porque o site dizia que eram os tintos que funcionavam pra dieta. Mais pra frente, um pra combinar com o jantar especial... Logo parei de comprar as garrafas no mercado e passei pra adega da rua de casa. Muuuito melhor. Vinhos mais baratos e eu ainda podia contar com a orientação do povo da loja. Ótimo!<br />
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Mas a curiosidade... esse bichinho que me faz querer saber mais...<br />
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Voltei aos livros e “conheci” Luiz Horta. O título do livro não parecia ter nada a ver com vinhos: As Crônicas Mundanas. Mas talvez tenha sido isso mesmo que me interessou, já que gosto de temas técnicos colocados de maneira suave (haja visto o <a href="http://cmn.blog.br/" target="_blank">CMN</a>). Ainda não terminei o livro pelo único motivo de ser obediente. O autor diz no início para não ler tudo de uma vez... estou me controlando...<br />
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Acabou que agora tenho um novo hobby e uma nova paixão. Mesmo com toda a minha falta de conhecimento ainda no assunto estou achando divertidíssimo provar esse mundo de aromas e sabores enquanto os músculos do meu corpo relaxam e a vida fica um pouco mais engraçada. Longe de mim me tornar uma expert já que o assunto parece ser tão complexo quanto o Amor.<br />
<br />
Por hora, está interessante substituir um pouco a irracionalidade do Amor pela do vinho. Quem sabe, entendendo um tiquinho mais de um, eu desvendo um tiquinho também do outro? Em último caso, termino embriagada e certa de ter descoberto o sentido da vida, ao menos até o dia seguinte. Parece um bom plano.Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-31967415889896039882017-09-04T01:56:00.000-03:002017-09-04T01:56:11.221-03:00Eu devia desistir, mas...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-TFQZqi0r7WU/WazchJyu9VI/AAAAAAAAHrI/AvPKih3EILEWwJ3DZGNyvMF2WCDZjFwQgCLcBGAs/s1600/nunca%2Bdesista.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="388" data-original-width="300" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-TFQZqi0r7WU/WazchJyu9VI/AAAAAAAAHrI/AvPKih3EILEWwJ3DZGNyvMF2WCDZjFwQgCLcBGAs/s320/nunca%2Bdesista.jpg" width="247" /></a></div>
Depois de tantos relacionamentos mal sucedidos algumas coisas se repetem assustadoramente.<br />
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No meu caso a mais comum e pior delas são as promessas descumpridas. As pessoas prometem coisas, concordam com coisas, aceitam coisas pra me conquistar e depois que eu estou no relacionamento elas resolvem mudar as regras do jogo. Mas não é só isso... quando tentam mudar as regras, eu percebo e fico nervosa tentam mudar ainda mais colocando a culpa em mim, como se eu os tivesse obrigado a aceitar o que quer que fosse. É pra me tirar muuuito do sério!<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
Até hoje não tive um relacionamento sequer onde isso não tenha acontecido.<br />
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Outra coisa que me irrita profundamente e que dois dos meus ex já usaram é a história do "você é minha rocha, meu porto seguro". Usam isso quando percebem que eu já me decidi pelo fim do relacionamento e tentam, então, fazer com que eu me sinta culpada como se eu estivesse "desistindo antes mesmo de tentar". Logo eu que tenho gastrite nervosa desde os 12 anos de idade justamente por agüentar as coisas até o limite mais extremo.<br />
<br />
Às vezes me canso e decido que não quero mais me relacionar com ninguém, só que quando me dou conta já estou me enfiando em outra aventura. De cabeça. Sempre. Já que não sei ser morna.<br />
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Mas talvez o problema das repetições tenha mais a ver com as minhas escolhas. Talvez seja eu que escolha sempre o mesmo tipo de pessoa com quem me envolver. Já estou preparada pra enfrentar anos de terapia tentando descobrir o que tem de errado nas minhas decisões. E também já estou preparada pra nunca descobrir e continuar errando.<br />
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Tenho um amigo que, em uma ocasião, perdido no aeroporto, foi pedir ajuda a uma funcionária da companhia aérea. A garota gentilmente lhe perguntou qual era o seu destino, e ele, instintivamente, respondeu "moça, meu destino é sofrer".<br />
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Quando ele contou essa história eu ri. Um riso meio desesperado. Daqueles do tipo "me identifico", sabe?<br />
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Mas eu não desisto. Ainda tenho esperanças da terapeuta me ajudar antes que eu a enlouqueça. E nesse meio tempo sigo tentando acertar com o Amor.Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-43028804079929180162017-08-11T13:50:00.000-03:002017-08-11T15:05:01.205-03:00O dia que chorei pela braquiária<div class="separator" style="clear: both;">
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<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-P_e4ECu8yL8/WY3iiZHsxHI/AAAAAAAAEtw/cmEVo8JzNx08bOF0J2fIA6kDrnFf2EASwCHMYCw/s640/blogger-image-240152982.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://lh3.googleusercontent.com/-P_e4ECu8yL8/WY3iiZHsxHI/AAAAAAAAEtw/cmEVo8JzNx08bOF0J2fIA6kDrnFf2EASwCHMYCw/s400/blogger-image-240152982.jpg" width="400" /></a></div>
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Um dia destes estava participando de uma oficina de plantas alimentícias não convencionais e a finalização foi a leitura de um texto sobre a relação com a braquiária, que é o nome bonito do nosso mato de cada dia, aquele que na cidade indica que alguma coisa está abandonada e na roça é considerado uma praga.<br />
Foi feita esta leitura e chorei.<br />
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<a name='more'></a><br /><br />
<a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a>Na hora eu pensei que fosse TPM, quando cheguei em casa fui correndo olhar nos meus aplicativos e descobri que não era, mas já neste momento nem me lembrava com exatidão o que tinha me emocionado tanto no texto (tenho uma memória péssima) e estava mais incomodada com esta emotividade toda que de um dia para outro resolveu aparecer no coração de pedra-pome que costumava habitar este peito.<br />
<br />
Chorar pela braquiária parecia ser o fundo do poço para quem não acha que vale a pena chorar por uma pessoa, não que eu não chore por pessoas, só não acho que valha a pena.rs<br />
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Compartilhei com algumas amigas próximas este meu achaque e todas acharam hilário, foi aí que comprovei que realmente era o fundo do poço, tinha virado(?!?) uma SENTIMENTALOIDE 😯<br />
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Passei duas semanas procurando o tal texto da braquiária sem sucesso, queria reviver aquele momento, analisar aquelas palavras, encontrar um motivo racional que me explicasse a razão daquilo ter me emocionado, não queria simplesmente acreditar que virei uma bicho grilo que chora por causa do desmatamento do capim. Desisti e entrei em contato com o pessoal que ministrou a oficina só para pedir o texto(!!!!), eles me passaram o "Relação com a braquiária".<br />
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Reli o texto e quer sabe? Eu achei uma explicação racional para ele ter me emocionado, mas também ando gostando da ideia de ser sentimentaloide e não vou estragar a magia daquele momento me prendendo ao motivo real do choro como se estivesse no divã do terapeuta. É triste sim o descarte puro e simples da braquiária e chorarei por ele e por outras coisas "idiotas" mais vezes. Acostumem-se!<br />
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P.s.: Imagino que estejam curiosos para saber o conteúdo do texto, então lá vai:<br />
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<span style="background-color: #f1f0f0; font-family: , "segoe ui" , "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; letter-spacing: -0.24px; white-space: pre-wrap;">Relação com a braquiária.
"- Ernst, como nós podemos usar os conceitos de sistemas agroflorestais para combater a braquiária?
Ernst: Mas, porque você quer combater a braquiária? Na natureza não existem pragas, já que tudo tem o seu lugar. A natureza não funciona por competição, como ensinam na biologia. Ela funciona por amor e cooperação. Com a braquiária não é diferente.
- Como assim?
Ernst: - A braquiária não nasceu ali porque quis. Alguém a trouxe e lhe deu uma missão: alimentar o gado. E ela cumpriu essa missão com muita honra. Veio o boi, comeu suas folhas e elas rebrotaram; depois ela foi pisoteada pelo gado e renasceu; veio o fogo e ela se regenerou. Ela sempre cumpriu a missão que lhe foi dada e ainda garantiu que o solo jamais ficasse descoberto, protegendo-o da erosão. Ela não é uma praga, mas uma trabalhadora devotada, que cumpre sempre o seu papel, não importa o que aconteça.
- Mas, agora, o terreno não é mais um pasto e nós queremos plantar outras coisas nele.
Ernst: - Abra algumas clareiras entre a braquiária e plante. Quando suas plantas crescerem ela vai perceber que sua missão já foi cumprida e que o solo está seguro porque as outras plantas vão tomar o lugar que ela deixar. Assim, ela vai, amorosamente, se despedir e dar espaço às outras espécies que virão sucedê-la. Ela não vai competir com elas porque sabe que a sucessão natural deve continuar. Ela dará sua vida para que a vida continue, assim que for sombreada pelas outras plantas. Ainda deixará sua palha e suas raízes ricas em nitrogênio no solo, como um presente para as futuras gerações que ocuparão aquela terra."
(texto de Giuliana Capello)</span>Lianahttp://www.blogger.com/profile/03852055412606895963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-74008086271126850022017-08-06T19:33:00.001-03:002017-08-06T19:33:48.105-03:00Mulheres que correm com os Lobos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/--E4kcSDgsbk/WYeYsfnfkRI/AAAAAAAAHDk/2ZAND0K6thMBoXXiiSXNp-cDQobRrzFtACLcBGAs/s1600/mulhereslobos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="380" data-original-width="404" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/--E4kcSDgsbk/WYeYsfnfkRI/AAAAAAAAHDk/2ZAND0K6thMBoXXiiSXNp-cDQobRrzFtACLcBGAs/s320/mulhereslobos.jpg" width="320" /></a></div>
Tem algumas pessoas que eu nem conheço pessoalmente, mas amo mais que tudo! Cada uma tem um motivo e a Tiê está nessa lista por mudar minha vida muito mais do que ela pode ter noção nesse exato momento.<br />
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Em maio ela me sugeriu a leitura do livro <b>Mulheres que correm com os Lobos</b>, de Clarissa Pinkola Estés. Como estou em uma fase de me reconectar com força com a leitura, topei na hora. Comprei o livro e fiquei ansiosa até ele chegar. Quando vi que ele tinha mais de 500 páginas achei que seria uma leitura pesada mas o resultado foi algo que eu jamais esperaria!<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Trata-se de uma compilação de contos escrito por uma psicóloga junguiana que explica o que cada estória quer transmitir às mulheres. Eu super queria que esse livro me tivesse caído no colo aos 15 anos de idade. Mesmo que eu não estivesse preparada para as explicações, eu precisava dos contos! Precisava da sabedoria antiga. E tenho plena convicção de que toda mulher precisa (e olha que sou relutante em “vomitar regras”, viu!).<br />
<br />
O livro me fez muito sentido. Tanto que me envolveu de uma maneira tão profunda que me fez rir, chorar (chorar muito) e, principalmente, pensar. Pensar muito sobre minha vida, minhas escolhas, minha maturidade... sobre mim, e eu não quero que isso acabe nunca mais! Nunca mais quero parar de pensar em mim, no que eu quero e no que não quero.<br />
<br />
Eu poderia escrever outro livro de mais 500 páginas sobre minha experiência com esse livro, mas não faria a menor diferença... Acho que cada uma de nós tem que ter sua experiência própria com ele. É quase certo que os contos que me tiveram maior apelo não serão os mesmos para outras irmãs, então não tem porque eu ficar tagarelando a esse respeito. Ler <b>Mulheres que correm com os Lobos</b> foi a experiência mais introspectiva que já tive em toda a minha vida.<br />
<br />
Quero apenas deixar aqui minha recomendação de leitura e, mesmo que eu tenha mencionado que gostaria de tê-lo lido aos 15 anos, o conhecimento não tem idade e a gente sabe que tudo chega até nós ao seu tempo, certo?<br />
<br />
Pra fechar, deixo uma mensagem de Opal Whitely citada no livro.<br />
<br />
<i>Hoje quase ao anoitecer levei</i><br />
<i>a menina que não vê</i><br />
<i>um pouco pela floresta adentro</i><br />
<i>onde estava escuro e havia sombras.</i><br />
<i>Levei-a até uma sombra</i><br />
<i>que vinha na nossa direção.</i><br />
<i>A sombra tocou-lhe o rosto</i><br />
<i>com seus dedos de veludo.</i><br />
<i>E agora também a menina</i><br />
<i>veio a gostar das sombras.</i><br />
<i>E o medo que existia passou.</i><br />
<br />
AuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuThais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-54305637852951571172017-08-03T09:00:00.000-03:002017-08-03T09:00:02.435-03:00Três<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-bXvXq4nE76k/WYCPyWDUaKI/AAAAAAAAHCQ/u7s_xNGFw1YQxEEyZua1plpYoeBe2aDKACLcBGAs/s1600/menage3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="352" data-original-width="720" height="156" src="https://1.bp.blogspot.com/-bXvXq4nE76k/WYCPyWDUaKI/AAAAAAAAHCQ/u7s_xNGFw1YQxEEyZua1plpYoeBe2aDKACLcBGAs/s320/menage3.jpg" width="320" /></a></div>
Ah, os Ménages... como tudo o que é idealizado nessa vida eles podem ser uma glória ou um desastre.<br />
<br />
Pra mim? Duas experiências: um desastre e uma glória.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
O desastre já era anunciado já que tive pouquíssimo sucessos nas caçadas através de aplicativos de encontros. O combinado era um datezinho padrão mas as intenções ficaram claras quando a pessoa chegou acompanhada e o destino foi um flat sem escalas.<br />
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Inesperado, mas... dependendo da fase da vida, o que eu não topo? (Muita coisa, mas isso não vem ao caso agora)<br />
<br />
Meia dúzia de mãos, meia dúzia de pernas, três línguas, dois pares de peitos... só pode ser receita pro sucesso, certo? Não necessariamente. Pode ser a combinação do tédio, acredite! Neste caso, onde só duas partes estavam empolgadas e uma parecia estar anestesiada, o resultado foi sono e preguiça. Nem perto de gozar eu cheguei e tudo o que eu queria é que aquele martírio acabasse logo. Parecia uma eternidade mas, se serve de consolo, ao menos não foi minha pior experiência com aplicativos de encontros.<br />
<br />
Meses depois, a segunda oportunidade. Meus pares de mãos, pernas, língua... encontraram um novo conjunto pra harmonizar e, dessa vez: Glória!<br />
<br />
Meia dúzia de mãos, meia dúzia de pernas, três línguas, dois pares de peitos... só pode ser receita pro sucesso, certo? Sim! Definitivamente, sim! A segunda experiência foi simplesmente fantástica!<br />
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Três pessoas completamente envolvidas em toques, cheiros e sons que resultavam em sensações que não dava pra saber de onde vinham exatamente, mas que a gente só não queria que acabasse! Nunca!<br />
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Acabou pela exaustão! O que os corpos não agüentavam mais as imaginações faziam continuar durante a conversa entorpecida com os músculos de todo o corpo tão relaxados que nenhum conseguia se mover mais.<br />
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Com os primeiros raios de Sol anunciando o novo dia voltei pra casa no melhor estilo Walk of Shame que se pode ter, despertando a inveja de quem passava e sentia o cheiro da noite inebriante e de tantos feromônios misturados.<br />
<br />
Se eu fechar meus olhos e me concentrar só um pouquinho consigo me transportar tranquilamente praquele cenário novamente, mas não é algo que eu faça com freqüência. Não acho certo banalizar essas experiências perfeitas que a vida nos entrega tão raramente. Elas devem ser degustadas, eternamente.Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-90306490574174697312017-08-01T09:00:00.000-03:002017-08-01T09:00:17.103-03:00VA Convida: Amor é amor, cego é cego (Milton Rubinho)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-CXgeWt8uis8/WX_u8eDphoI/AAAAAAAAHB8/ZQdkvu9TZdI0HN-g2FT7gpTYUofkbJwBACLcBGAs/s1600/IMG_0225.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="290" data-original-width="650" height="142" src="https://3.bp.blogspot.com/-CXgeWt8uis8/WX_u8eDphoI/AAAAAAAAHB8/ZQdkvu9TZdI0HN-g2FT7gpTYUofkbJwBACLcBGAs/s320/IMG_0225.JPG" width="320" /></a></div>
Numa das muitas noites em que vou dormir tarde (e eu quero dizer TARDE, mesmo. Bem longe de ser um horário normal), me peguei pensando em algo típico de relacionamentos muito intensos, e que normalmente acaba ocorrendo ou:<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
1 - Para “pagarmos a língua” e mostrarmos que talvez sejamos mais flexíveis do que parecemos; ou<br />
2 - Para quando tudo acabar, olharmos para trás e pensarmos ”cacete, serio mesmo que eu fiz/suportei isso?”.<br />
<br />
Quem nunca ouviu uma das frases mais “chavão” dos namoros, “O AMOR É CEGO?”<br />
<br />
Então... O amor é cego, ou nós que ficamos cegos por acreditarmos em algo que muitas vezes era um amor, ou mesmo uma paixão avassaladora?<br />
<br />
Conheci bem mais de um caso onde uma das partes tolerou algo da outra parte do relacionamento que, em condições normais de pressão e temperatura, sequer chegaria perto. Seja por diferença de idades, hábitos/vícios/comportamentos, vontades/desejos, ou algo além, certo é que em algum momento das nossas vidas, a gente acaba fazendo uma grande concessão em um relacionamento. Mesmo tendo em mente que pode vir a ter de tolerar tal concessão por meses, anos, a vida toda, a gente faz isso por acreditar muito no tal caminho.<br />
<br />
Ok, ninguém fica com ninguém sem abrir mão de alguma ou outra pequena coisa. Cada um é único, cada doido tem suas manias, e juntar duas pessoas vai vez outra acabar em negociações.<br />
<br />
Mas, de verdade, será que vale a pena fazer tamanha vista grossa, até mesmo deixando para trás coisas como seus próprios valores? Será que em algum momento aquilo não vai acabar pesando demais? E ai, será que o dito “amor” não vai é acabar ampliando em zoom 16x algo que supostamente, de tão pequeno, saía do campo de visão?<br />
<br />
Uma coisa parece cada dia mais clara na minha vida : semelhante atrai semelhante, e semelhante se combina mesmo é com semelhante; E tal vale para tudo na vida de um casal. Parece até besta falando assim, parece até muito obvio. Mas, se já não viveu o que está no texto, experimente e depois veja...<br />
<div>
<br /></div>
Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-81417038522633028832017-07-26T10:52:00.000-03:002017-07-26T10:52:56.721-03:00O conto de Armando Pinto*<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Im2qpNys6ZE/WXicgmkL7TI/AAAAAAAAG5U/wPnapxb9HaAfdBwza7M4cnBXFNFJ-snYgCLcBGAs/s1600/happy%2Bpenis.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="415" data-original-width="379" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Im2qpNys6ZE/WXicgmkL7TI/AAAAAAAAG5U/wPnapxb9HaAfdBwza7M4cnBXFNFJ-snYgCLcBGAs/s320/happy%2Bpenis.jpg" width="292" /></a></div>
Era uma vez Armando Pinto, e ele era tanto a criatura mais esperta quanto a mais tonta que jamais se podia esperar encontrar. Ele estava sempre querendo comer alguma coisa, sempre trapaceando as pessoas para conseguir o que queria e, em qualquer outra hora, estava dormindo.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Bem, um dia quando Armando Pinto estava dormindo, seu pênis ficou realmente entediado e resolveu abandonar Armando para viver sozinho uma aventura. Foi assim que o pênis se soltou de Armando Pinto e saiu correndo pela estrada. Na realidade, ele pulava pela estrada afora já que possuía só uma perna.<br />
<br />
Ele foi pulando e pulando, e se divertindo até que saltou da estrada e entrou na floresta, onde – Ah, não! – ele pulou direto numa moita de urtigas.<br />
<br />
– Ai! – gritou ele. – Ai, ai, ai! – berrou ele. – Socorro! Socorro!<br />
<br />
O barulho dessa gritaria toda acordou Armando Pinto e, quando ele estendeu a mão para dar partida no coração com a manivela, como de costume, viu que ela não estava mais lá. Armando Pinto saiu correndo pela estrada, segurando-se no meio das pernas, e afinal encontrou seu pênis passando pela maior dificuldade que se pudesse imaginar. Com grande delicadeza, Armando Pinto tirou seu pênis aventureiro do meio das urtigas, acarinhou-o, tranqüilizou-o e o devolveu ao seu lugar certo.<br />
<br />
Mesmo depois de Armando Pinto sair do meio das urtigas, elas fizeram seu pau coçar feito louco para todo o sempre. E é por isso que os homens estão sempre chegando perto das mulheres e querendo se esfregar nelas com aquele olhar de “Estou com uma coceira”. Pois é, aquele pau universal está coçando desde a primeira vez que fugiu do dono.<br />
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* <i>O nome original do conto é Coyote Dick e consta no livro “Mulheres que correm com os lobos” de Clarissa Pinkola Estés. A alteração do nome é uma licença poética, já que contos são para ser contados como quem conta quer contar.</i>Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-19389893664236206092017-07-03T18:00:00.000-03:002017-07-03T18:00:43.236-03:00VA Convida: Afinal... o que é amor? (Milton Rubinho)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-fzELVKsIRr4/WVqpV-rm8LI/AAAAAAAAGtg/NBp_XiTvkIIxyjn34ZBBlIGdQwnNFB8KQCLcBGAs/s1600/IMG_9603.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1118" data-original-width="1080" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-fzELVKsIRr4/WVqpV-rm8LI/AAAAAAAAGtg/NBp_XiTvkIIxyjn34ZBBlIGdQwnNFB8KQCLcBGAs/s320/IMG_9603.JPG" width="309" /></a></div>
De verdade, tô me perguntando desde quando a musica do Haddaway era sucesso, e isso já faz mais de duas décadas...<br />
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4 letras e tantas respostas diferentes, não é?<br />
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Já pensei que amor era se lascar inteiro e não desistir porque acreditava demais que aquele caminho e aquela pessoa eram os ideais (mesmo sendo mal-tratado, pisado e nem assumido como namorado)...<br />
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Já pensei que amor era viver o presente acreditando num futuro desgraçadamente distante (e esquecer que o futuro próximo era mais incerto que o clima em São Paulo)...<br />
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Já pensei que era ir contra tudo e contra todos, vivendo uma história quase igual a Romeu e Julieta (que se fosse para dar certo não terminava como termina o livro/filme)...<br />
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Já pensei que fosse ser submisso às vontades e desejos porque em algum momento eu tinha cometido algum erro (e assim, deixar a pessoa tratar um pouco pior que capacho de porta)...<br />
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E bom, ao menos esses cases, eu sei que não são amor. Isso eu já aprendi. Depois de algum suor e muitas lágrimas, já deu para ter alguma referência do que não funciona.<br />
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Ok, E você tem a resposta para isso, mestre da sofrência?<br />
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Bom o mestre da sofrência, na verdade, é o Pablo... E a resposta? Então...<br />
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Uma grande amiga minha disse, certa feita e depois de pastar muito também, que “Amar tem que ser leve, tem que ser fácil”. Amor impossível é lindo em filme, é lírico e fofo e... quem não gosta de uma história de superação nesse sentido? Mas ai que tá...<br />
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Duas pessoas, duas vidas, dois corpos, duas almas, dois milhares de sonhos e vontades e desejos e medos e manias convivendo já não é uma equação lá das mais fáceis de resolver, certo? Agora... Imagina isso começando errado. Imagina isso já começando com mais medos e mais inseguranças e mais traumas. É pior que começar uma maratona contra aqueles quenianos estando tu 10 km atrás deles! Chance tendendo a zero de funcionar!<br />
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Então, não sei a bendita da resposta? Não. Confesso.<br />
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Mas já aprendi uma coisa: Nada que começa mal consegue ficar bem. Então, se vai começar, começa bem, começa direito. Começa com aquela pessoa que você gosta e admira e que te faz rir com as pataquadas, que esteja um mínimo resolvida e livre. Pega na mão, da o que você pode. Faz o que tá ao seu alcance. Acredita se a pessoa te da essa chance, se a pessoa fica feliz com um “Bom dia!” ou um “Senti sua falta!” no meio do dia. E se houver uma outra coisinha pequena mas gigante chamada RECIPROCIDADE... Why not?<br />
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E aí, usando do pouquinho que escrevi aqui, mais o que cada um aprende na vida, quem sabe vocês aí não aprendem o que é?<br />
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Beijos e abraços,<br />
Milton Rubinho<br />
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33 anos, trabalha com mecânica desde os 15 anos e com carros desde os 18. E, apesar de marteladas e graxa nas unhas, não tem um coração de aço, muito pelo contrário!<br />
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Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7777782529311962147.post-43051741827825742302017-06-22T18:20:00.002-03:002017-06-22T18:20:54.569-03:00Quando chorei<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-aN3V3gFAfGI/WUw0i5rRnMI/AAAAAAAAGtM/eNH1v_d5HIAWrPtVtUEgyQJyGn0SzbqpQCLcBGAs/s1600/chorar-apos-orgasmo-3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="402" data-original-width="768" height="167" src="https://1.bp.blogspot.com/-aN3V3gFAfGI/WUw0i5rRnMI/AAAAAAAAGtM/eNH1v_d5HIAWrPtVtUEgyQJyGn0SzbqpQCLcBGAs/s320/chorar-apos-orgasmo-3.jpg" width="320" /></a></div>
Ah, o sofrimento por amor... é tão lindo... às vezes faz a gente ter vontade de cortar os pulsos com uma faquinha de rocambole. Pior é ser dessas que não termina o relacionamento quando tem que terminar. Sim, eu sou dessas. Vou arrastando a coisa até o limite, talvez esperando um milagre ou uma conjunção astral daquelas que só acontecem a cada bilhão de anos e resolvem tudo (vulgo meteoro do tamanho de São Paulo).<br />
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Mas teve um relacionamento em que eu fui, de verdade, até o extremo! Já estava tudo um horror quando rolou uma viagem a trabalho e fomos juntos. Já tinha um sem-número de dias que não transávamos, mas aí o lugar era bonito, romântico, ficamos um dia a mais e esse lance todo e... rolou! Logo que acordamos deu aquela vontadona e eu ataquei, meio sonolenta ainda.<br />
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Durante o sexo eu cheguei até a pensar “Poxa vida, que bom que estamos nos sentindo bem e próximos de novo!”, mas foi só ilusão. Perto de gozar um monte das coisas ruins que estavam acontecendo começaram a invadir meus pensamentos sem controle! Foi tão perto de gozar que não deu tempo de perder o tesão. Gozei e, imediatamente depois, comecei a chorar. Um choro daqueles que não dá pra segurar. E olha que tentei. Tentei esconder, fingir, mas não deu. Chorei de soluçar! Foi horrível, porque o clima ficou ainda pior do que antes.<br />
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Daí você pensa “Vixe! Que jeito horrível de terminar um relacionamento!”, né? Mas nãããão! Eu NÃO terminei o relacionamento AINDA! Ele durou muito, muito tempo ainda! Muito mesmo! A pessoa aqui, definitivamente, não sabe a hora de parar! Quer dizer, até sei, mas não paro na hora certa nunca! Foi preciso muito mais problemas pra eu me tocar que aquilo tudo estava errado e que não tinha como consertar!<br />
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Mas, né? No fim tudo deu certo. Quer dizer, deu tão errado que eu consegui terminar de vez. Hahaha (rindo pra não chorar de desespero)<br />
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Fico curiosa pra saber se só eu passo por essas situações bizarras com o Amor. Será? Porque se for o caso é mesmo de cortar os pulsos com a faquinha de rocambole. De chocolate. Pelo menos morro comendo alguma coisa gostosa.Thais Rolandhttp://www.blogger.com/profile/15232796773205422931noreply@blogger.com1