Quando beijei o Kurt Cobain

Gostei de Rock N Roll toda a minha vida, ou pelo menos desde que defini meu próprio gosto musical, e tive minha fase grunge pesada, dessas de andar pra lá e pra cá de calça jeans rasgada (que eu mesma rasgava e, modéstia a parte, era muito boa nisso) e camisa de flanela.



Nessa época minha banda de cabeceira continuava a ser Guns N’ Roses, mas minha banda de grunge preferida era o Nirvana. Sempre gostei muito das letras do Kurt Cobain e ainda gosto, apesar da febre grunge ter passado pra mim.

Foi nessa fase que eu conheci um mocinho que tinha uma banda cover do Nirvana. Mandava muito bem, era parecidíssimo com o Kurt e, é óbvio, me apaixonei por ele! Hahaha

A paixão não durou muito tempo, eu estava muito ocupada com outras coisas e ele acabou perdendo o espaço na minha cabeça, mas foi uma dessas paixões fervorosas deliciosas e, por muita sorte (muita mesmo! Porque ele era lindo! Areia demais pro meu caminãozinho!) correspondida!

Não foi o melhor beijo da minha vida e nem passou disso... beijinhos e abracinhos... mas eu consigo me lembrar exatamente da sensação do beijo temperadinho com cerveja, da suavidade com que ele me abraçava, da voz dele falando pertinho do meu ouvido, da sensação dos meus dedos passando pelos cabelos molhados de suor depois que ele descia do palco e vinha me beijar...

Não foi amor e nem foi uma paixão avassaladora, mas foi significativo pela fantasia envolvida. Acho que por isso me marcou tanto e me lembro de tudo com tantos detalhes.

Nunca mais ouvi falar dele e não me lembro mais do sobrenome dele pra procurar no Facebook ou qualquer coisa assim, mas seria muito legal encontrar esse rapaz novamente e ver como ele ta. Ou.... de repente, é melhor assim... pode ser que hoje ele perdesse o encanto, né? :) melhor manter a lembrança romântica mesmo na cabeça. ;)