Quem poderia imaginar que o Amor me faria começar a me livrar de um dos meus maiores preconceitos?
Cresci numa família preconceituosa, como a maioria das famílias paulistanas (estatística extremamente pouco válida, já que estou tirando por base as famílias que conheci apenas). Somos todos de Itaquera, Zona Leste de São Paulo, famosa por ser terra de gente pobre e, ainda assim, consigo me lembrar de inúmeros casos, contados por membros da minha família, com os quais fui aprendendo que negros eram bandidos, nordestinos eram vagabundos, que tatuagem era coisa de quem ia pra cadeia, que mulher que não pensava em se casar e ter filhos era vadia, que só morava ladrão na Cohab, que gays eram todos doentes e perigosos, e por aí vai...
Friday, October 9, 2015
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