Friday, December 28, 2012

Como se livrar de uma paixão não correspondida?

Lendo o último post do blog, Balancete Amoroso, escrito pela Belise, convidada da Liana, me admirei ao notar que ela falava sobre algumas coisas que eu já comentei por aqui. Mais especificamente, a parte onde ela fala da "angústia louca que as pessoas têm de estarem SEMPRE apaixonadas". Falei exatamente disso no post Todo mundo já está apaixonado por alguém.

Mas foi uma outra coisa que ela tratou no post que me chamou mais a atenção: quando ela mencionou os amores à moda antiga.

A gente cresce ouvindo falar da tal "sabedoria dos mais velhos" mas parece que, mesmo quando nós ficamos velhos, não prestamos muita atenção nessa expressão que tanto pode facilitar nossas vidas.
Antigamente as pessoas se apaixonavam devagarzinho. Casamentos arranjados que acabavam dando certo, coisa construida mesmo. Mas qual será que era a receita? Duas pessoas que se uniam porque suas famílias assim queriam e acabavam se apaixonando de verdade. (mais uma vez, tenho que fazer uma pausa aqui só pra lembrar que estou generalizando propositalmente.... claro que muita gente sofreu por causa de casamentos arranjados, mas a gente sabe que um ou outro dava certo)

Pra mim, o que fazia funcionar é o comprometimento. No caso deles, com os negócios ou a tradição da família, ou sei lá. Mas para nós, que não TEMOS que nos casar com quem nos é imposto, também acho que pode funcionar... Uma paixão não correspondida, pra mim, é um bom motivo para uma experiência deste tipo.

Duas pessoas, apaixonadas, não uma pela outra, mas por terceiros que não os correspondem, poderiam, talvez, se apaixonar uma pela outra, intencionalmente, contruindo uma história iniciada para esquecerem dos amores frustrados?

Acho que exigiria um nível de comprometimento com a causa sem precedentes, mas tenho a maior confiança de que daria certo.

É claro que estas pessoas precisam ter afinidades. Não dá pra escolher um aleatório e dizer: é por você que vou me apaixonar. Mas amigos, quem sabe? Se são amigos é porque já têm coisas em comum, então porque não poderia rolar uma paixão?

O que ferra tudo é que pessoas apaixonadas abrem mão da razão num piscar de olhos perante qualquer gracejo de seus tormentos afetivos. Se um dos "terceiros" decide ressurgir na vida de um dos voluntários do experimento, este logo cederá aos encantos do demônio e abandonará o projeto.

Outra questão que pode derivar deste tipo de empreitada é um dos indivíduos se apaixonar mesmo pelo outro, mas o outro......... aí teremos, novamente, um problema (ou o mesmo problema, só com uma pessoa diferente). De qualquer forma, neste caso, ao menos metade do êxito é alcançado e a solução continua válida. hahaha

Anyway... já diziam os mais velhos que uma paixão se cura com outra, certo? Então, vendo a coisa pelo lado prático, é só a gente tentar acelerar o processo de "reapaixonamento" escolhendo alguém que você acha que poderia dar certo.

O difícil mesmo é ser tão racional nesta hora, né? Bem... talvez seja mais fácil prender um pudim com um elástico. ;)

Wednesday, December 26, 2012

VA Convida: Balancete amoroso (Belise Mofeoli)

A primeira vez em que eu soube que alguém gostava de mim, se não me engano, eu estava na quinta série e o “Romeu” da vez era o A.. Ele não constava na lista dos caras mais bonitos ou populares da sala, mas era, sem discussão, fofo! No duplo sentido da palavra. Levemente gordinho, e de uma doçura ímpar. E inteligente. Não sei se foi verdade, se ele gostava de mim ou não. Nunca perguntei. (Tímida!) Mas o fato de saber que alguém podia mesmo estar interessado em quem eu era, me fez sentir esquisita... vaidosa. A. não foi meu namoradinho de infância.

Alguns anos depois, em outra escola, todas as meninas da sala suspiravam pelo menino alto de bochechas vermelhíssimas, exceto eu. Pensava que, se era mesmo preciso eleger alguém interessante, por que não aquele que tirava ótimas notas, que tinha nariz imenso, e nome de astro do rock? Não, nunca fui a fim dele. Mas poderia de ter sido. Um adolescente educadíssimo! Raridade já naquela época.

Friday, December 21, 2012

Cruelmente carinhoso

Este post fala sobre como os homens podem ser crueis tentando ser apenas atenciosos.

Não é intencional, mas só hoje sei disso. Por muito tempo achei que eles eram mesmo seres horrivelmente maldosos, mas hoje entendo que o gesto é mesmo sincero, ainda assim, acaba com a gente.


Claro que comigo, uma sofredora compulsiva quando a questão é amor, aconteceu muitas vezes, mas citarei apenas duas, as duas mais marcantes, as duas que fizeram eu sentir (fisicamente mesmo) que tenho um coração (e saber que ele é facilmente dilacerável).

Sou uma manteiga derretida. Não converso com as pessoas justamente por isso. Não sei conversar sem chorar e quando começo a chorar não converso mais. É complicado. Mas sou ótima com textos escritos. hahaha. Vai entender.

Anyway... comentei sobre isso porque o primeiro caso me atormentou por anos e eu achava que tinha a ver com uma estranha excessão a esta minha regra de chorar descontroladamente.

Eu saia com esse cara... me apaixonei perdidamente por ele... e um dia ele foi até a minha casa pra dizer que não ficaríamos mais juntos. Me pegou tão de surpresa que eu não tive nenhuma reação durante a conversa. Não chorei e também falei pouquíssimo. Não tinha mesmo muito o que falar, já que ele chegou dizendo que não nos veríamos mais e talz e todo seguro da decisão. Fiquei lá, sentada no sofá, ouvindo ele falar, e só. Parecia que eu nem tava lá de verdade, que era só meu corpo ali enquanto minha mente estava sabe-se lá onde.

Ele terminou de dizer o que tinha pra dizer e, vendo meu rosto meio apático, disse que então iria embora e me pediu pra acompanhá-lo até o portão.

Eu morava num apartamento, então abri a porta e desci as escadas com ele, atravessamos o estacionamento e chegamos ao portão da entrada. Eu estava completamente hipnotizada. Não pensava muito, não conseguia assimilar a situação, só via tudo distorcido. O corredor parecia não ter fim... as escadas... o estacionamento. Um percurso feito em menos de 3 minutos pareceu levar um ano para ser percorrido neste dia. Ainda assim, não derramei uma lágrima sequer.

Quando chegamos ao portão ele disse que então ia embora, olhou bem dentro dos meus olhos e me deu um beijo, no rosto, macio, doce, carinhoso, virou as costas e foi embora. Esse beijo me matou! Matou durante anos! Anos!

Na minha cabeça, o que ele queria era me ver chorar, ver que arrasou meu coração, ele queria ver "sangue". Como não me fez chorar durante a conversa, então deu um último golpe na moribunda: um beijo na bochecha.

Ele não viu, mas depois desse beijo me virei para voltar ao apartamento aos prantos. Chorava de soluçar! Tão desolada que um vizinho perguntou se eu precisava de ajuda. Chorei durante meses, e cada vez que chorava pensando nessa cena sentia o coração apertar dentro do meu peito como se fosse virar poeira.

A segunda vez foi tão cruel quanto. Me apaixonei pelo cara errado. Até aí, nenhuma novidade, mas dessa vez decidi arriscar tudo e dizer pra ele que estava apaixonada e ver no que ia dar. Claro que quebrei a cara. A coisa rolou mais ou menos assim:

A gente estava conversando sobre as pessoas das nossas vidas e talz e ele me perguntou sobre o cara com quem ele sabia que eu estava saindo na ocasião. A gente já tinha conversado sobre isso e eu já tinha dito que gostava do cara e talz, mas que não estávamos tendo nada muito sério por causa de umas outras complicaçõezinhas... enfim...

Neste dia ele me perguntou outra vez sobre esse cara e eu VI a deixa. Disse pra ele que o problema da minha vida era que eu tava apaixonada. Ele continuou a conversa normalmente achando que eu estivesse me referindo ao outro e aí eu o interrompi e disse alguma coisa do tipo "então... o problema é que não to apaixonada por ele... to apaixonada por você". Ele se calou por um instante.

Voltou a falar com um "tem certeza disso?" e eu disse que sim. Aí começou a sequência complicada. Já estávamos indo embora do lugar quando essa conversa começou a rolar, então nos levantamos das cadeiras e ele me abraçou. Eu pensei: "meu deus! deu certo! ele também me quer!" mas quando ele falou que era "complicado" eu pensei: "ok... me fu....".

Nessa hora, enquanto ainda estávamos abraçados, olhei pra ele e perguntei "preciso esquecer?". Ele não respondeu verbalmente mas fez que sim com a cabeça. Novamente a sensação de coração virando poeira voltou, concordei com a cabeça, me soltei dos braços dele e fomos pagar a conta pra ir embora.

Mas não parou aí......... Saimos do lugar, nos despedimos do amigo que nos acompanhava (que não ouviu a conversa) e ele me acompanhou até o metro. Novamente pensei: "será que ainda tem esperança? afinal, ele não tinha porque vir comigo até aqui...". Mas quando chegamos na frente das catracas e eu perguntei por que ele tinha ido comigo até lá ele disse: "porque parecia a coisa certa a fazer. não devia ter vindo, né?" eu respondi que se era mesmo pra eu esquecer que não, ele não devia ter ido. Minha esperança era um final Hollywoodiano, com um beijo e uma declaração de amor, mas ele só disse um ok, virou as costas e foi embora.

Preciso dizer como fiquei?

Mas foi nessa hora que eu percebi que ele não fez isso de propósito. Não tinha nenhuma intenção da parte dele em me machucar... pelo contrário, ele fez achando mesmo que devia fazer, que estava sendo legal e que sei lá... que era bom fazer aquilo.

Voltei pra casa pensando nisso e me lembrei do cara do primeiro caso e foi aí que percebi que ele também não tinha me dado aquele beijo no rosto por crueldade, mas porque ele achou que era o certo, o respeitoso, o gentil a fazer.

Mal sabem eles como isso acaba com a gente. Mesmo agora, percebendo que as intenções eram nobres (porque meninos são assim) não consigo deixar de sentir o coração virando pó. Se fosse pra dar um treinamento de como dispensar uma garota (que vocês não odeia nem nada) com certeza daria bastante ênfase no módulo de Não Tente ser Gentil. Talvez seja melhor mesmo dispensar de vez, nos deixar com raiva. Fazendo desse jeito continuamos apaixonadas e nos desapaixonar de um gentleman é muito mais difícil do que desapaixonar de um imbecil. :/

Wednesday, December 19, 2012

VA Convida: Mas afinal o que é o amor livre? (Sabina Anzuategui)

filme "Novecento", de Bernardo Bertolucci.
Os atores são Robert De Niro, Stefania Casini e Gérard Depardieu
Aos dezesseis anos eu escrevia longas cartas semanais a um jornalista que era meu amor platônico. Às vezes ele respondia. Numa carta ele contou que tinha namorada e respondi: "Tudo bem, eu acredito no amor livre."

Eu era anarquista na adolescência, desde a leitura de "Colônia Cecília", por sugestão da professora de português. No romance, o amor livre não parece muito inspirador. O idealista Giovanni Rossi sofre suas dores de corno quando a esposa avisa que tem um interessado em colocar a ideia em prática. Mas o princípio me encantou: afinal de contas, por que não? Por que não estabelecer um acordo de liberdade mútua, com negociações claras e civilizadas nas variações de oferta e demanda? Ainda virgem em meu dia-a-dia de escola, casa e televisão, o amor livre parecia certamente mais elegante que adultos em crises de choro, bebedeira e barracos monumentais, aos berros no telefone e nas madrugadas.

Friday, December 14, 2012

Terapia doméstica

A Liana aprendeu a interpretar sonhos de uma maneira que eu nunca tinha visto antes e a coisa está super interessante aqui em casa desde que começamos a usar essa nova "skill" dela. :)

Agora, sempre que lembro dos meus sonhos, conto pra ela e a gente analisa pra ver o que o meu subconsciente Drama Queen está querendo me dizer.

A última foi bem recente e fiquei impressionada com nossa conclusão (que parece realmente muito precisa) e achei que tinha toda a cara do Vadio Amor, já que ele é minha terapia pública. hahaha

Bom... sonhei que tinha sido assaltada e reagi. Levei um tiro e entrei em coma. A partir daí, conseguia perceber o que acontecia à minha volta mas não conseguia fazer nada a respeito.

Assaltos, para mim, são situações que eu considero como uma invasão de limites sem proporções. Por causa disso, chegamos à conclusão de que eu sonhar que estava sendo assaltada se refere às pessoas que tentam se aproximar de mim mais intimamente (o que eu considero uma invasão dos meus limites). O fato de eu ter reagido demonstraria a minha resistência em permitir que as pessoas se aproximem de mim e o coma se referiria a uma consequência muito negativa neste comportamento.

Parando pra pensar........ sou assim mesmo. Amo meus amigos e me apego muito a eles, mas não permito que saibam demais sobre mim. Aliás, poucos sabem "demais" sobre mim e, mesmo os que sabem, não é tudo, nem com tantos detalhes. Sou do tipo que está sempre sorrindo mesmo que as coisas não estejam bem e não falo sobre minhas coisas pra ninguém (engraçado é perceber, neste exato momento, que escrevo muito mais aqui no blog do que falo com meus amigos).

Acho que todo mundo tem isso de esconder algumas partes de si mesmo dos outros, mas também acho que eu escondo demais. Se tenho essa dificuldade tão grande em compartilhar medos, aflições ou até alegrias e sentimentos com meus amigos (e até mesmo com minha mãe), como posso me envolver num relacionamento com alguém?

A Liana me deu a lição de casa de pensar em como me relaciono com as pessoas, em geral. Pessoas do trabalho, amigos, o pessoal aqui de casa, minha família.... todo mundo. Farei essa análise para tentar me entender um pouco mais. Coisas que não percebo e que posso mudar/melhorar/entender/aperfeiçoar ou seja lá o que for.

Quem sabe é mais um passo para minha realização pessoal, algo que vai me fazer ser melhor comigo mesma e terá, talvez, como consequência, uma melhora no meu relacionamento com as pessoas, abrindo caminho para um amor menos vadio, que pode nem ter a ver com relacionamentos amorosos, mas relacionamentos de forma geral, mais saudáveis para mim e para quem se relaciona comigo. ;)

Wednesday, December 12, 2012

VA Convida: Não-relação (C.F)


créditos: Ray - We Heart It
Quando fui convidada para escrever por aqui e sendo leitora assídua do blog, pensei logo na trilha sonora do meu post.

O problema é que a música ainda não foi inventada. Na verdade, podia ser uma mistura de músicas melosas de amor, outras tantas que nos fazem caminhar pela rua desfilando como se estivesse sendo observado por câmeras para um filme e, finalmente, músicas de desamor.

Talvez seja apenas uma longa fase. Alguns chamam de não comprometimento, de fuga, de egoísmo. Eu chamo apenas de não relação. E o que posso fazer se gosto de viver inícios? Talvez, um dia me canse e viva novamente algo com início, meio e fim (ou sem fim. Afinal, não se entra numa relação se não se acredita no pra sempre), mas por enquanto, o início é o que me interessa.

Friday, December 7, 2012

Quando a Vadiagem tá no gene é mais complicado

Conheci uma família que gostava de arrasar corações.

Eles eram tipo os Baldwins... Os irmão que todo mundo conhecia, sabe?


Até onde me lembro, são três irmãos e os três tinham apelidos curtinhos e muito parecidos. Eram abreviações monossilábicas de seus nomes.

Conheci (e fiquei com) dois deles, o mais novo e o do meio, e...... me apaixonei perdidamente pelo mais novo. Foi complicadíssimo porque eu era muito novinha ainda e estava naquela maldita fase de se apaixonar até pela sombra de uma árvore que lembrasse um cara bonitão. hahaha

O que eu "escolhi" pra me apaixonar era mesmo o mais bonito de todos, mas tive meio que um casinho com o do meio que durou um tempão. Nunca namoramos nem nada, mas a gente se pegava de tempos em tempos e era legal e tudo mais, mas não virou nada no final das contas.

Minha sorte foi que o mais novinho (que tinha meio que a minha idade, acho que um ano mais velho só) não tinha a experiência dos irmãos ainda e não foi cruel o suficiente pra me fazer sofrer tragicamente por amor. Acabei ficando só na paixãozinha platônica mesmo, ficamos juntos algumas vezes e acabei esquecendo dele.... sei lá.... acho que quando me apaixonei de verdade por outro. Não me lembro muito bem.

O que lembro bem é que, depois de um tempão que a paixão tinha passado, vi o garoto no ônibus (acho que ele não me viu, mas também não tenho certeza) e lembro de ter pensado "Nossa! Como ele ainda tá lindo!" mas não me despertou nenhum sentimento de apaixonite denovo não. Ficou só nisso mesmo, fiquei orgulhosa de mim mesma por ter pego o garoto, dei um sorriso discreto e toquei a vida.

Anyway... esses três eram o terror da região! Muitas mocinhas passaram pelas mãos deles e derramaram rios... oceanos de lágrimas por causa dos rapazes. Acho que o mais velho ia ensinando pro do meio que ia ensinando pro mais novo todas as técnicas de conquista e devastação de mulheres.

Tive sorte de só ter pego um "resfriado"! Fiquei sabendo de várias que acabaram com "pneumonias" por causa deles. hahaha

Mas acho que são coisas que acontecem, né? Assim como temos famílias de pessoas muito inteligentes, ou muito saudáveis, ou muito sortudas...... enfim... em alguns lugares nascem esse monte de homem bonito da mesma mãe e espalham a desgraça por onde passam. Mas mesmo com o sofrimento gerado, são "meninos" que sempre nos causam um suspiro quando vêem às nossas mentes. :)

Wednesday, December 5, 2012

VA Convida: Ode ao ronco (F.S)

Sou desses que faz terapia. Na última sessão, meu terapeuta disse que tenho essa característica de aprofundar um simples fato ou ato cotidiano. Isso não necessariamente é ruim, desde que eu use ao meu favor, claro. Mas parece que isso é mais meu do que eu sabia. Agora eu sei. E concordo. Eu gosto disso. O que me leva a querer dissecar uma constatação ordinária.

Ontem eu ronquei. E aconteceu a percepção do ronco. A moça que dividiu comigo algumas cervejas, bom papo e minha cama, disse: você ronca. Não foi uma informação nova, mas certamente não é algo que penso todos os dias antes de dormir: vou roncar. E quando o outro diz isso sobre mim, em voz alta, ainda que seja uma brincadeira, abre um caminho para pensar no que implica essa percepção.

Friday, November 30, 2012

Coisas interessantes

Hoje me aconteceram duas coisas interessantes que achei dignas de serem mencionadas por aqui.

A primeira delas foi um feedback estranho que recebi sobre o post de hoje Minha auto-estima(zinha). Liguei pra minha mãe na hora do almoço e ela veio logo comentando: "Que baixa auto-estima é essa? O que tá acontecendo?". Achei engraçado. :)

Na verdade isso não é um comportamento novo. Como comentei no post, sempre fui assim. Mas achei engraçado minha mãe se preocupar com isso e achar que eu estou mal ou qualquer coisa assim. Não acho que essa minha coisa com a auto-estima seja um problema, nunca me importei muito com isso. Pelo contrário, me sinto bem com esse comportamento e acho que acabo conhecendo pessoas incríveis justamente por não me achar a última bolachinha do pacote. :)

Viu, mãe! Não precisa se preocupar não! A sua filha tá bem! :) De verdade! :)

O fato de eu não me achar tão bonita assim não é e nem nunca foi uma coisa que afetasse meu humor ou me preocupasse. Acho que uma das coisas que mais deixa isso claro é o fato de eu não me importar com roupas, não gostar (e nem saber) me maquiar, nem nada que interfira na minha "beleza" natural. Sou bem natural mesmo, porque estou bem comigo assim. :)

Enfim...

A outra coisa interessante que me aconteceu também foi na hora do almoço. Conversando com um amigo que descobriu o Vadio Amor recentemente, me impressionei quando ele comentou sobre um dos meus posts dando a entender que ele acha que eu estava falando dele.

Esse sim me divertiu! hahaha

Relendo o post que ele mencionou percebi que a situação foi mesmo parecida mas o cara de quem eu falo no post não tem absolutamente nada a ver com ele! Isso, além do fato de os dois "causos" terem acontecido com uma diferença de mais de 10 anos! hahaha (essa coisa de eu tentar ocultar datas/locais/pessoas parece estar dando certo mesmo)

Antes eu achava o Vadio Amor legal porque só eu sei quem são os envolvidos nas histórias e sempre pensei que os envolvidos, lendo os posts, se identificariam e perceberiam que estou falando deles. Mas essa novidade me fez reafirmar a convicção de que certas coisas se repetem em qualquer tipo de relacionamento, mesmo quando parece que não. Confuso, né? Também achei! hahaha

Pena que não tive tempo de conversar melhor com esse amigo e saber porque ele achou que eu estava falando dele. Fiquei curiosa. Queria manter o mistério até descobrir, mas quem diz que minha ansiedade permite? hahaha.. agora corro o risco de ele ler este post e descobrir que o outro não era sobre ele. Lindão, se estiver lendo isso, ainda quero saber porque você achou isso, hein! ;)

Já tive outros feedbacks de pessoas que leram posts meus aqui sobre elas e foi diferente. Em dois dos casos os caras me perguntaram primeiro e só deram suas opiniões depois que confirmei. hahaha. O terceiro sabia mesmo que era ele porque não tinha como não saber (algumas coisas são assim mesmo. hehehe). Mas este caso de hoje foi o mais interessante de todos até agora. :)

Sigo aqui com minha curiosidade... e com minha terapia. hahaha. Obrigada, Vadio Amor, você está me proporcionando mais do que eu esperava. :)

Minha auto-estima(zinha)

Tenho problemas com homens muito bonitos.

Tenho plena consciência de que não sou nenhuma modelo de capa de revista. Nunca fui! Mas também não sou das mais feias... hahaha


Algumas amigas minhas (principalmente a Liana) dizem, inclusive, que eu até poderia elevar um pouco o meu padrão de exigência com relação à aparência dos caras com quem eu saio. Mas isso não é uma tarefa simples pro meu ser de relativa baixa auto-estima.

A verdade é que sempre me dei um pouco mal com caras muito bonitos e eles sempre me fizeram sofrer um bocado. Mas acho que é assim mesmo, né? Gente bonita dá trabalho mesmo. :) Acontece que fiquei traumatizada e mesmo inconscientemente agora escolho os caras mais normais ou até meio feios pra ter relacionamentos (tá bom... alguns foram bem feios... hahaha).

Faço isso há muito tempo! Desde sempre, na verdade. Lembro que lá pelos meus 14 ou 15 anos eu saia com um rapazinho que era feio de doer mas eu adorava ele! Foi um dos meus primeiros namoradinhos, durou alguns meses (como a maior parte dos meus namoros) e o troquei por outro feiosinho. hahaha

Não achem que este é um post superficial. Longe de mim escolher caras apenas pela aparência (bem... depois do que eu disse, acho que esse comentário até era desnecessário, mas......), mas também não serei hipócrita e dizer que a aparência não conta pra nada, que o que importa é o caráter e essa coisa toda. A gente sabe bem que a aparência conta sim! É ela que chama a atenção antes de qualquer outra coisa, então não adianta querer eliminá-la do conjunto de características importantes numa pessoa.

No final das contas, não tenho certeza se escolho caras mais normais ou feios em vez de tentar conseguir os mais bonitos por achar que não consigo ou por achar que seria mais difícil lidar com os lindões. Não sou uma pessoa ciumenta, não mesmo! O que me preocupa não são as "sócias", são as "concorrentes". Já disse que não sou muito boa em lidar com perdas, então........

De qualquer forma, acho que, em geral, escolho bem meus pares, exagerando na baixa-auto estima só algumas vezes. :) Numa análise mais atual, até que eu ando mandando muito bem (apesar de continuar apaixonada por um dos lindos que me fazem sofrer. hahaha).

Mas aí... ninguém aqui tá ficando mais nova, né? A tendência agora deve ser mesmo dos menos gatos se interessarem por mim. Vou aproveitar enquanto ainda chamo uma atençãozinha. ;)

Wednesday, November 28, 2012

Sonhos e medos...

http://weheartit.com/Kittycatchoco
Leitores (cri cri cri... silencio e som dos grilos...rs), confesso que ultimamente está difícil para caramba me focar no amor, principalmente nos que são vadios, vou explicar o porquê desta trava literária.

Eu tenho medo de várias coisas, medo de nunca encontrar ou ficar com a minha alma gêmea (se é que isto existe), de me sentir sozinha (e não de estar sozinha), de não realizar meus sonhos profissionais, de assalto, de ser enganada e outras mil coisas, mas o pior medo de todos é o de não saber/sentir o que é o amor incondicional, que para mim é o amor materno.

Resumindo em miúdos, bem resumido mesmo, faz mais de 2 meses que recebi a "adorável" notícia que precisaria fazer uma cirurgia. Não, não foi de surpresa, era algo esperado, quando digo esperado é esperado no contexto médico, no estilo "tem pessoas que vivem com isso uma vida inteira e não precisam operar, mas tem outras que precisam", é claro que depois de alguns anos descobri que sou destas que precisa e daí que surgiu o pânico, a mínima chance de o pior dos meus medos se realizar.

Aí pensem só como é tensa uma coisa destas, quando perdemos um amor já nos descabelamos, tem gente que fica depressiva, tem gente que passa a não acreditar mais na humanidade, outros saem correndo para tentar arranjar outro amor para esquecer o primeiro ou cometem outras atitudes imprevisíveis. Eu sei a dor de perder um (vários) amor(es), mas a remota chance de eu não saber o que é sentir este tipo de amor incondicional me aterroriza.

Me aterroriza tanto que somatizei, desandei outras coisas no corpo que nem tinham nada a ver, apelei e procurei ajuda onde nunca imaginava (calma, não fui naquelas mulheres de trago o seu amor em 7 dias não...rs), pensei em fugir, pensei em desistir e apelar para a sorte (o outro lado da sorte), por fim escolhi o mais óbvio e correto, enfrentar a faca e (esperar) fazer parte do lado bom das estatísticas.

Então queridos leitores, não vou mentir, é um período tenso para mim e semana que vem, exatamente na quarta-feira, estarei me submetendo ao meu maior medo relacionado ao amor, a cirurgia! (fundo musical impactante e triste...rs)

Por isto decidi respeitar meu repouso físico e estendê-lo para o lado literário. Dito isto, a partir da semana quem vem pessoas convidadas por mim escreverão coisas sobre o amor e postarei no meu dia, durante todo o mês de dezembro. 

Espero que vocês gostem dos convidados e seus assuntos, que vocês fiquem aí mentalizando boas energias para quarta-feira que vem, que tenham um ótimo Natal e uma virada de ano maravilhosa com muito vadio amor!

Até 2013 pessoal!!!!! Luv ya!

Friday, November 23, 2012

Ah, as redes sociais....






Dia desses a irmã do meu Terceiro Amor me adicionou no Facebook. Aceitei a requisição de bate-pronto. Acho que estava com saudades dela e nem pestanejei pra clicar no Aceitar. Acabou que trocamos uma ou duas mensagens e pronto. Essa foi nossa interação feicebuqueana até agora.


Juro que na hora não me ocorreu que o Terceiro Amor fosse ver que a irmã me adicionou e também querer me adicionar. Sei lá. Ele sempre foi meio alheio à tecnologia... enfim...

Diferente do meu Quarto Amor, que me adicionou no Facebook logo que criei minha conta. (só pra constar... acabei de atualizar a página do Face e apareceu um post dele. Certeza que esse cara faz macumba ou sei lá o que. hahaha) Como foi meu amor mais traumático e que sempre teve um estranho domínio sobre mim, aceitei de cara! Nunca falei com ele, mas aceitei de cara! Sei lá o que eu estava/estou/estarei esperando disso... tomara que nada.

Mas então... o Terceiro... Não sei porque, mas ainda não sei o que fazer com o pedido de amizade dele. Não aceitei nem recusei... Tá lá na lista, esperando uma resposta. É estranho demais, porque não tenho nada contra ele, sabe? Mas.... não sei... sensação esquisita... Não consegui decidir ainda se é legal ou não que ele volte a fazer parte da minha vida, nem que seja só lendo minhas atualizações vez ou outra.

Meu Segundo Amor é quase certeza que não tem Face. Nunca mais o vi. Uma pena... gostaria de saber como ele está. Mas é uma curiosidade boba... sempre que penso nisso acho que seria legal saber dele, mas não vejo sentido em perder tempo procurando.

Meu Quinto Amor... vejo uma ou outra coisinha dele de vez em quando no Face. Não somos mais amigos no site, mas também não nos bloqueamos, então, de vez em nunca, quando ele comenta alguma coisa de algum amigo em comum eu ainda vejo. Mas é mega raro.

É... redes sociais são complicadas... Com elas fica difícil esquecer um amor antigo, fica fácil pra amores antigos voltarem a nos "assombrar" (sério... é entre aspas mesmo.. porque uns assombram de verdade e outros só ressurgem, mas não de maneiras ruins. hehehe. nem boas, ou sei lá, enfim... confusas) e também torna possível novos amores. Eu que diga as coisas incríveis que acontecem no Inboxxx do Feicebuque, hahahahaha.

Fooooooooora que as redes sociais fazem a alegria dos Stalkers, né! hahaha. Assunto muito bem tratado pela Li no post Stalker, todo mundo já foi ou conhece um. Já rolou de eu ganhar café da manhã na cama com minhas coisas preferidas no café da manhã por causa de "análises" dos meus posts sobre o assunto no Face. hahaha. Acabou que hoje tenho medo do cara que fez a gentileza mas, na época, pareceu super meigo. (só comigo mesmo)

De qualquer forma, o que ficou mesmo (e resultou neste post) foi a dúvida entre aprovar ou não a solicitação do Terceiro. Sentimentos conflitantes me fazem simplesmente não conseguir decidir entre qual botão apertar. Por hora, segue pendente a requisição e eu, sigo com minha terapia aqui no Vadio Amor. hahaha

Wednesday, November 21, 2012

O que me encanta...

Hoje uma amiga pediu para eu escrever um texto como se estivesse descrevendo-a para alguém. Inicialmente achei que era uma cilada, estilo aquelas perguntas: você acha que eu sou bonita ou inteligente?

Mesmo temendo a cilada acabei topando o desafio e foi muito bom, porque me lembrei o que me encanta e me encantou nas pessoas pelas quais me apaixonei até hoje: a escrita.

Ok, todo mundo gosta de cartas de amor, mas além das cartas de amor eu gosto de conversas por escrito, papos leves que começam do nada e rendem milhares de e-mails ou cartas. É legal alguém ficar falando e escrevendo que te ama, mas só isso é pouco demais, me encanta receber uma mensagem ou e-mail sobre uma situação que aconteceu, como se fosse um bate-papo de elevador mesmo, é delicioso ver este despretensioso papo escrito crescer e envolver citações de livros, músicas, memórias de infância, sabores e texturas.

Tem gente que tem tara por barba, por salto, por nuca e eu tenho tara por uma boa escrita, ainda mais porque sei que ela vem acompanhada de muito conteúdo e até mesmo se desentender é mais interessante com quem sabe argumentar direito.

Precisei deste pedido de hoje para perceber isto, mas quem leu os relatos dos meus primeiros amores deve ter percebido isto logo de cara, toda história sempre mencionava a troca de e-mails e até cartas, mesmo já na era digital.

Foi por escrito que fiz e recebi as melhores confissões e declarações, infelizmente também foi por escrito que fiz vários términos definitivos. O conforto de escrever é o de poder desenvolver uma linha de pensamento sem ser interrompida, principalmente em uma conversa de mulheres onde é quase impossível manter uma única linha de pensamento do início ao fim, chegando a nem termos mais certeza do que estava sendo discutido.

Então ao escrever eu posso ser apenas eu para o outro e quando o outro me escreve ou responde, é apenas ele para mim...

Friday, November 16, 2012

Vários tipos de amor

Sou uma pessoa dedicada aos outros. Amo sempre, sinceramente e intensamente. Amo meus pais, amei cada pessoa que foi importante pro meu coração bandido e também amo muito meus amigos.

Engraçado é perceber que meu amor é vadio com relação aos meus amigos da mesma forma que é com meus relacionamentos. Na verdade, acho que tenho um relacionamento (e sério) com cada amigo meu. Hahaha

Me dedico aos meus amigos com toda a minha paixão assim como me dedico às pessoas por quem me apaixono no sentido clássico da palavra. Isso porque acho que meus amigos merecem toda a atenção que consigo dedicar a eles. São pessoas que gostam de mim e que querem me ver bem e das quais eu gosto e também quero ver bem.

Se for analisar, me envolvo tanto com meus amigos que viram realcionamentos meeeesmo! Daqueles do tipo de dar satisfação, bronca, cuidar, ter DR e tudo mais que um relacionamento tem. Em alguns casos, inclusive, "tudo mais" mesmo que um relacionamento tem. ;)

A parte difícil é que, como qualquer relacionamento, pode acabar de maneiras trágicas, chatas, que magoam ou que simplesmente acontecem.

Como em um relacionamento amoroso, numa amizade as pessoas também mudam, suas vidas mudan, suas rotinas, suas visões do mundo, seus endereços, seus empregos.... Tantas coisas que acabam distanciando-as de nós ou nos fazendo se distanciar delas.

Sofro com um fim de amizade muito mais do que com o fim de um relacionamento. Sempre. Mesmo quando a amizade esfria pela distância ou qualquer coisa assim, que vai acontecendo aos pouquinhos, sofro ao perceber que sinto falta do outro. É meu amor vadiando com as amizades, de tempos em tempos.

Mas é a vida, né? As pessoas entram nas nossas vidas, causam o maior alvoroço e depois vão embora. É o fluxo das coisas e cada um tem que aprender a lidar com a perda e p desapego. Sei bem dos meus problemas com isso, só não aprendo, de jeito nenhum, a lidar com eles.

Bom que posso aproveitar esse feriado de retiro aqui na praia pra pensar na vida, lembrar dos que me abandonaram e tentar achar um jeito de lidar.

A parte chata é começar a pensar nas pessoas que ESTÃO na minha vida, PORQUE estão na minha vida e saber que a possibilidade de sairem da minha vida também existe. :/

Afe! Bora lá botar os pés na areia pra levantar o astral. ;) Bom mesmo é saber (ou querer acreditar) que quem tá perto de mim agora me gosta e me quer bem. E, claro, dedicar a estes, todo o meu vadio amor. :)

Wednesday, November 14, 2012

Feriadão Vadio!


Na iminência de um feriadão perfeito de 6 dias só me resta esvaziar a mente e concluir que não há nada melhor que o descanso, nem o amor! Quando falo perfeito, é o meu perfeito, não estou concluindo que serão dias de sol, água fresca, sombra e ótima companhia, o meu perfeito é a pausa, o distanciamento da realidade, o descanso mental.

Todos que me conhecem bem sabem que eu sou do tipo Without a Trace (para entender clique aqui) ou usando o bom e velho estilo brasileiro: sou daquele tipo que sai de casa para comprar cigarro e não volta nunca mais. #SimplesAssim, simplesmente fechar a mala, às vezes nem isto, e deixar todos os problemas lá atrás, num passado distante ou não tão distante e nem tão cheio de problemas assim.

Acontece que eu achava que isso era mais fácil do que resolver problemas, só não sabia que como tudo na vida e no nosso corpo esta atitude podia me saturar. Saturado, segundo o Aulete e que se encaixa no contexto, significa: que não pode conter mais nada; CHEIO; REPLETO; que não suporta mais; CANSADO; FARTO.

Aí imagino então, se eu consegui tomar tantas decisões na vida que conseguiram me saturar no alto dos meus míseros 32 anos de idade, imagina então o que fazemos em um relacionamento. O quão rápido conseguimos saturá-lo e como a atitude "without a trace" não funciona em ambas as situações.

O que eu quero dizer com isso? Que deixar passar aquela frase que você escutou e não gostou, ignorar a falta de uma atitude ou carinho que vocês esperava receber do outro e até mesmo evitar brigas não vai fazer o seu amor durar, vai apenas saturá-lo.

Claro que não deixar passar e conversar sobre tudo que acontece no relacionamento não é garantia de longevidade, mas sim garantia de que o dia que acabar você saberá porque, independente do fim acontecer durante um momento "bom" da relação ou durante um "inferno" total.

Então gente, o feriado está aí e o fato de termos uma pausa, aproveitarmos este momento para fazer viagens paradisíacas, românticas e o que mais foge do nosso dia-a-dia, não vai fazer com que nenhuma situação mude, é só uma pausa, na volta a realidade estará sentada no sofá confortavelmente.

E a Liana aqui aprendeu que não interessa o quanto a gente suma, recomece e tente esquecer, porque temos uma memória FDP que não nos deixa abandonar nada, nadinha, nadica de nada...rs

Friday, November 9, 2012

Detalhes que me fascinam

Dia desses saí com um amigo que tem uma tatuagem incrível nas costas.

Sempre achei tatuagens muito interessantes. Sempre! Mas passei por várias fases relacionadas ao assunto.

Meus pais censuram tatuagens com bastante convicção. Minha mãe menos, mas meu pai, durante muito tempo, associou tatuagens a criminosos (e ainda deve pensar assim) e sempre fez questão de deixar clara esta opinião sobre o assunto dentro de casa.

Eu... bem... sempre achei legal, mas quando adolescente não me lembro de defender a atividade dentro de casa. Nunca fui de causar com meus pais, mesmo na fase mais aborrescente... Na verdade, me lembro de uma época (só não me lembro de que época foi, exatamente) em que achei que também não gostava da prática e meio que censurava também.

Mera ilusão. Hoje penso que essa fase aversa foi mais pela vontade que sempre tive de fazer uma em mim mas me faltava (e ainda falta) coragem por causa da fobia que tenho de agulhas.

Mas esse não é o foco do post. O foco do post é como minha cabecinha funciona com essas coisas que me fascinam.

Depois de sair com este amigo, fiquei tão ligada na tatuagem dele que cheguei a sonhar com isso! Achei super interessante o fato do meu cérebro ter marcado aquilo com tanta ênfase que me fez sonhar dando tanta importância ao detalhe.

Não vou contar o sonho todo (já contei pro meu amigo, que é só quem precisava saber mesmo. hahaha), mas a parte de maior destaque dele era num momento em que ele me pedia pra pensar numa foto legal pra tirarmos juntos. No final das contas, saiu uma foto dele de costas pra câmera e eu de frente com ele. Essa manobra toda só pra mostrar a tal da tattoo naquelas costas largas que ele tem. :)

Talvez a importância toda venha do fato de eu estar com a minha primeira tatuagem agendada (com o tatuador deste meu amigo, por sinal). O que anda me deixando deveras ansiosa. Mas acho que, no final das contas, o que me levou a sonhar com isso foi mesmo o fato de eu achar tattoos o máximo e por ter passado um tempo tão agradável com o fofo do meu amigo. :)

Wednesday, November 7, 2012

A individuação

Faz muito tempo que as pessoas discutem como os casais não fazem nada sozinhos, como ficam parecidos até fisicamente com o passar dos tempos, como se tornam praticamente siameses.
Já conheci casais de todos os tipos, dos que não se largavam nem na hora de fazer cocô até os que viajavam separados. Aí hoje li um texto sobre manter a individualidade enquanto se está apaixonada(o), o nome era Equilibrando a razão e a emoção, achei o texto fraquinho, cheio de mesmices que sempre vemos por aí e NUNCA fazemos. É só se apaixonar e viramos um só, um a continuação do outro.

Lutar para não entrar nesta falsa simbiose é praticamente assumir que não sabemos amar, que somos egoístas, que não pensamos na relação e no comprometimento. Vi essa frase enquanto estava perdida pelas pesquisas do Google: "Duas pessoas decidem ficar juntas porque acreditam que viver com o outro é melhor do que viver sozinho."

Será isso mesmo? Confere?

Para pensar sobre o assunto:

A individualidade, segundo o Aulete, consiste em: originalidade; singularidade, qualidade, caráter ou atributo do que é individual, do que é próprio ou inerente a um indivíduo

individuação, conforme descrita por Jung, é um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência.

Friday, November 2, 2012

Mas fora da balada........

É engraçado como certos homens reagem em certas situações.

Já falei por aqui de como é fácil pegar um carinha na balada (amarrando seus sapatos ou secando suas mãos nele), mas isso depende demais do ambiente.

Fora da balada esse "aproach" mais agressivo parece assustar os homens, mesmo quando está bem claro que as intenções das partes não são lá muito nobres.

Quando a coisa rola no dia-a-dia parece haver uma necessidade de se conhecer melhor e essas coisinhas semi-românticas de possíveis relacionamentos.

Esse cara, por exemplo... Num belo dia ele entra no meu local de trabalho e me chama a atenção por causa de uma característica que nunca foi de me importar muito mas, como era muita coincidência, prestei atenção.

Eu, mais que depressa, depois de ver essa particularidade do moço e notar que ele até que fazia o meu tipo, mandei uma direta super direta mesmo.

A reação: o moço ficou tímido, todo mundo riu e ficou por isso mesmo. Hahaha

Num outro dia o vi no trabalho dele, num outro ele voltou ao meu...... E assim foi durante umas semaninhas.

Pela minha brincadeira no primeiro dia era claro o que iria acontecer, mas com um trabalhando perto do outro, se vendo sempre e talz, o moço viu uma necessidade de se aproximar mais devagar, conversar, conhecer........... até chegarmos ao primeiro beijo.

Mais uma vez, o desenrolar da história não importa neste momento. A idéia é analisar o comportamento dele com relação ao meu avanço. O que aconteceu foi que ele só começou a relaxar quando eu dei a entender que ele é que estava "no comando" da paquera.

É bem essa coisa de macho mesmo, sabe? Quando eu parei de jogar indiretas (não não... eram super diretas mesmo) e deixei que ele fizesse os avanços, ele dominou a situação e a coisa rolou com mais suavidade.

É.... parece que tem situações onde meninas devem continuar sendo meninas e meninos devem continuar sendo meninos, nem que seja só "pra inglês ver". ;)

Wednesday, October 31, 2012

Clima Primavera-Verão...

Sei que aqui no blog eu tendo a falar mais sobre o amor, as coisas românticas e outras coisinhas mais suaves, deixando para a Thais toda a parte mais selvagem e emocionante do vadio amor. Porém, enquanto estava pensando sobre o que escrever esta semana, não conseguia pensar em outra coisa a não ser: sexo X calor.

É popularmente comprovado que no calor as pessoas ficam mais sexuais/sensuais, pode ser a mudança das vestimentas ou a eterna vontade de arrancar a roupa em qualquer lugar que você esteja para desfrutar de alguma brisa que esteja passando por acaso. Outro fator que incentiva essa volúpia é o álcool, a cerveja gelada que desce suave em grandes doses e a gente nem se dá conta do quão bêbados estamos...

Ah, claro, tem também a facilidade de ficar sem roupa mesmo que não esteja fazendo efetivamente alguma coisa, porque convenhamos, no frio assim que acaba qualquer enlace imediatamente sentimos aquele ar gélido e corremos para nos cobrir ou vestir a roupa... tem também a questão do banho, tomar banho junto no inverno é desumano, todo mundo lutando por um lugarzinho embaixo da água quente, mas no calor não, a água fica lá quase que esquecida e o pessoal vai se deliciar com outras coisas dentro do box.

Claro que tem a parte ruim, pelo menos para mim, eu não sou destas malucas por álcool gel e extermínio de impurezas, porém o gosto salgado do suor não me agrada muito e aí acaba entrando um item a mais antes de qualquer diversão: o banho. Neste caso acho legal o banho individual, para que as pessoas possam fazer sua higiene corretamente, porque não vem que não tem, banho acompanhado é pura enrolação, as pessoas ficam se ensaboando cenograficamente...rs

Mas sinceramente? O clima primavera-verão é tão empolgante que dá para abrir exceções, mas continuo amando o inverno, pois pelos arrepiados também dão um frisson...rs

E você, prefere Primavera-Verão ou Outono-Inverno?

Friday, October 26, 2012

Desculpa, mas eu estou apaixonada

Caaaalma... eu não estou apaixonada... quer dizer... sempre estou, mas tenho níveis de paixão e ainda não estou nesse nível "desculpa". :)

Algumas pessoas acham estranho esse meu desprendimento com relacionamentos. Prezo demais pelos meus pais e pelos meus amigos mas não estou muito aí pros amantes... (a não ser pros amantes que também são amigos. hehehe. Enfim...).

O que acontece é que tenho mesmo alguns níveis de paixões que fazem o meu comportamento mudar ligeira ou drasticamente, dependendo da situação.

Apaixonada eu sempre estou. Geralmente por alguém que não posso ter, ou que não me quer, ou qualquer lástima dessas da vida. Mas tenho pra mim que essas paixões sofridas só são sustentadas pelo meu cérebro porque - assim como muitas pessoas no mundo - eu sinto um estranho prazer/conforto em sofrer por amor.

Até aí, minha vida parece completamente normal. A maioria das pessoas nem sabe que eu estou apaixonada, ou por quem, e meu ritmo de sobrevivencia sentimental permanece constante.

O cenário muda quando sou correspondida pela minha paixão. Aí sim, a porra coisa fica séria! Quando isso acontece os amigos coloridos perdem os privilégios e os aspirantes perdem qualquer chance de ficar comigo automaticamente.

Mas não porque eu acredite cegamente em fidelidade nem nada disso.

Parece que tem um botãozinho que é acionado quando começo a me envolver com alguém pelo qual estou apaixonada que me faz simplesmente passar a ignorar qualquer outro homem. Não é de propósito, não é intencional... é apenas automaticamente instintivo.

Isso é, provavelmente, um comportamento que deriva da minha natureza submissa, que permanece oculta durante meus períodos solteiros, mas que aflora com toda força quando estou tomada.

O mais engraçado da situação é quando sou abordada (porque as indiretas eu não entendo nem nessa fase nem fora dela...) por algum cara interessado por mim e solto o meu clássico: "Desculpa, mas estou apaixonada.". Acho que não tem contestação ou, pelo menos até hoje, nunca ninguém contestou. Normalmente o cara fica com uma carinha de pastel e solta um "ok então" confuso, porém conformado. hahaha

Mas........ como minhas paixões são sempre muito platônicas... tudo leva a crer que essa fase vai levar um bom tempo pra bater à minha porta novamente. Minha paixão atual é mais enrolada que bobina, então não deve me corresponder neste nível. Precisaria me apaixonar por alguém mais próximo e possível primeiro. hahaha

O que não é ruim, já que estou me divertindo bastante enquanto não tenho um novo dono. ;) Isso preocupa alguns amigos que já manifestaram suas opiniões de que eu deveria arrumar um namorado novo. hahahahahahahahahahahahhaha

Por hora, esta que vos escreve segue, livre, leve e solta. Apaixonada, mas sem pedir desculpas e sem recusar convites interessantes. :)

Wednesday, October 24, 2012

Mentiras sinceras


Certa vez assisti um filme que chamava Mentiras Sinceras, o filme em si não era nada de mais, mas o nome me encantou bastante, achei que tinha muito a ver com a realidade das relações. Nunca esqueço do nome porque vez ou outra alguém fala sobre isso ou eu vejo situações deste tipo, inclusive tenho uma amiga que usa uma frase que acho ótima: Mentiras sinceras me interessam.

Aí pergunto para vocês: quem nunca disse uma mentira sincera ou escutou uma mentira sincera?

É algo quase automático, sempre contamos mentirinhas sinceras, das mais bestas até as mais sérias. Para mim uma mentira sincera é algo que você gostaria que fosse verdade ou pelo menos se esforça para que seja. As mais clássicas incluem "vou te amar para sempre", "nunca vou te abandonar", "você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida" e coisas nesta linha, as mais graves incluem traições não reveladas, desculpas para fugir da companhia do ser amado e simular que o amor ainda não acabou.

Sou adepta do sincericídio, principalmente nas relações amorosas, mas é impossível não praticar uma mentira sincera, nem que seja na escolha do que você vai comer na companhia do seu namorado ou para qual lugar vocês vão sair. Sim, isto mesmo, ao fazer algo para agradar o outro também podemos considerar isso como uma mentira sincera, algo que você faz ou diz para deixar o outro feliz e realmente queria que fosse verdade, porque assim vocês seriam realmente feitos um para o outro.

O pior é escutarmos estas mentiras sinceras e acreditarmos, porque também queremos viver esse sonho, porque todo mundo quer viver um conto de fadas...

E como sempre o bendito conceito de mentira sincera me persegue, encontrei uma matéria que falava sobre os signos e as mentiras que usavam para conquistar ou nos relacionamentos, não concordei muito com o meu, mas é uma boa matéria para comentar nos momentos de descontração, leia aqui.

Friday, October 19, 2012

O desinteresse interessante

Completamente sintonizada com a Liana nesta semana, o post de hoje segue a mesma linha de raciocínio.

Faz tempo que estou pra escrever sobre isso mas, ainda bem que esperei! O título do post não ia sair nunca se eu não tivesse ouvido minha amiga Bel dizer que "Mulheres desinteressadas são mais interessantes." :)

Nos últimos tempos algumas coisas estranhas têm acontecido comigo com relação ao interesse dos homens na minha humilde pessoinha. Segundo a Liana é esse meu ar de "free woman" que desperta o interesse deles com mais força.

Ok, ok... Eu sei que não é nenhuma novidade que as pessoas são masoquistas e gostam de quem não está nem aí pra elas e que usar este conceito em nosso favor - como a Liana comenta no último post - é complicado. Mas é só quando estamos nessa posição que percebemos como isso é verdade!

Quantas vezes não vemos amigos reclamando que quando estão namorando chove gente interessada e quando estão sozinhos não aparece nada. Parece que o que as pessoas não reparam é que, quando não estão procurando ninguém é que chove pretendentes.

A impressão que tenho é que tem algum botãozinho que é acionado nas pessoas quando percebem que tal pessoa está bem resolvida sozinha. Parece que é algum tipo de desafio, tipo "eu PRECISO ter essa pessoa e fazer ela depender de mim! Ela não pode continuar assim: livre, leve, solta e feliz."

Mas nada dessa discussão tem propósito se nossos corações continuam sendo vadios e quando a gente continua (e vai continuar) dispensando aqueles que estão interessados em nós e correndo atrás dos que não estão.

Mais interessante ainda é ver que isso pode, facilmente, acontecer tudo junto ao mesmo tempo, quando estamos em ambos os lados da situação mesmo quando bem resolvidos. Deve ser aquela nossa porção masoquista sentindo a necessidade de sofrer por amor (mesmo quando nem é amor de verdade) e nossa porção sádica ignorando os apaixonados por nós porque não estamos interessados, porque não queremos/precisamos de relacionamentos no momento, ou qualquer outro motivo egoista.

Bom mesmo é ser egoista conscientemente. Egoista todo mundo é. Tooooodo mundo é. Mas quando assumimos que estamos fazendo algo que é, única e exclusivamente, por nós mesmos, nos sentimos bem e essa é a verdade e o certo. Temos que ser assim mesmo! Temos que pensar em nós mesmos porque ninguém vai fazer isso e não há nenhuma vergonha na ação.

Sejamos todos desinteressadamente interessantes e, quem sabe, o mundo fica mais divertido? ;)

Wednesday, October 17, 2012

Tão certo quanto 2+2=3, aprendendo na prática

Estou no ritmo de rever amigos antes de fazer um longo recesso e por isso ando aproveitando qualquer oportunidade para reunir os amados que não vejo faz tempo. Esta segunda foi um dia destes, tudo por acaso e tudo acabou caindo como uma luva, consegui ver na prática uma mente masculina auxiliar uma mulher a virar o jogo.
A maioria das mulheres (e homens sensíveis) tem mania de responder as mensagens (SMS, whatsapp e qualquer outra coisa) com uma redação, querendo falar tudo que se passa na bagunça do seu cérebro.

Fizemos um experimento prático neste encontro: o casal estava brigado e sem se falar a uns dias, eis que de repente chega aquela mensagem de manutenção¹, instintivamente a fêmea ia responder com dez linhas, explicando tudo que estava remoendo durante estes dias de silêncio e ausência, mas o orientador macho falou que isto não dava certo, que ela devia responder exatamente o que foi perguntado e nunca tinha pensado como é fácil responder a maioria das perguntas com apenas uma palavra.

Logo que recebeu a primeira resposta fria e seca, o outro lado respondeu com uma mensagem consideravelmente maior e assim se sucedeu, toda vez que recebia uma resposta monossilábica ou outro respondia com mensagens gigantescas, querendo cada vez mais se aprofundar no assunto que a outra teimava em não discutir. O mais importante do experimento é que o homem envolvido não é destes sentimentais, é um homem padrão, destes que evitam discutir a relação e mesmo assim, diante da indiferença nas respostas ele automaticamente entrou na posição do lado que quer conversar, discutir, se acertar.

Foi um teste rápido e em poucos segundos a situação se inverteu, foi surreal, eu encarei isso como a máxima de que quanto mais desinteressada a pessoa está mais interessante ela fica, porém nosso orientador disse que o segredo não é este, mas sim o controle da sua expectativa.

Se você tem uma expectativa e recebe outra coisa, o instinto faz com que você queria investigar aquilo, descobrir a explicação para aquela mudança e aí que podemos explicar porque o macho envolvido neste experimento começou a se alongar tanto nas mensagens, ele esperava um comportamento dela, recebeu outro e ficou "curioso" para saber o que motivou esta mudança, é bem possível que depois da descoberta feita ele voltasse a se comportar como antes.

Generalizando, os homens esperam que as mulheres sejam grudentas e sedentas por relacionamentos sérios, quando encontram uma mulher que não quer compromisso e essa expectativa é quebrada, ele começa a querer descobrir o motivo disto, então fica em cima, tenta convencê-la a namorar com ele e etc, mas assim que ela aceitar ou ele descobrir o "problema" não é ele, com certeza partirá para outra.

Friday, October 12, 2012

Tão fácil quanto... lavar as mãos

Acho que vou fazer uma série-experimento do "Tão Fácil Quanto...". hahaha (pros novos de Vadio Amor, dêem um pulinho no Tão fácil quanto amarrar os sapatos)

Até o momento, duas novas situações parecidas aconteceram naturalmente. Talvez eu possa começar um experimento científico com isso pelo bem das minhas amigas e de todas as outras mulheres de baixa auto-estima que acompanham o Vadio Amor. Que tal? :)

Bem... este novo "causo" começou com um desafio não aceito. hahaha

Fui a uma festa com uma amiga (me poupem e não tentem especular datas e pessoas, ok? Em caso de memória curta leiam Ah, o moralismo...) que me desafiou a confirmar a teoria do "Tão fácil quanto amarrar os sapatos". Não sou de aceitar desafios (a não ser que eu tenha algum outro interesse oculto na coisa toda. hahaha) porque não tenho esse espírito de competição e dessa vez não foi diferente. Disse que estava com preguiça e deixei isso pra lá.

Mas a noite foi passando e um mocinho interessante apareceu. Dei aquela analisada mas nem liguei muito... Mais uma vez, estava mais concentrada em me divertir com minhas amigas.

Conversa vai, conversa vem, Smirnoff Ices são ingeridas e chegou o momento de ir ao banheiro.

Fiz o que tinha que fazer, saí e lavei minhas patinhas. Nessa hora vem a surpresa! Não tem mais papel pra secar as mãos. Olho pro lado e vejo "o mocinho" exatamente na mesma situação, com as mãos molhadas, sem saber o que fazer... Rimos e um secou as mãos nos ombros do outro. Rimos mais um pouco e voltamos pra festinha.

Na hora de ir embora "o mocinho" estava na rodinha onde uma amiga estava e enquanto uma parte do pessoal se despedia dela ele avançou. Fui falar um tchau inocente e ele já me agarrou e me beijou. Fácil assim.

Não sei dizer se depois do incidente no banheiro ele ficou de olho em mim. Não estava mesmo preocupada com isso e não reparei. Mas o fato de ele ter avançado no final da noite demosntra como foi fácil, mais uma vez, pegar um mocinho na balada.

Também mais uma vez, não importa como a história terminou. O que importa é que não precisa muito mais que um toque e um sorriso pra pegar meninos de baladas.

O próximo "Tão fácil quanto..." vai mostrar que não é só em balada que é fácil pegar mocinhos. No dia-a-dia também é possível. Só não custa lembrar que não estamos falando de mocinhos que valham muito mais do que uma balinha de troco, certo? hahaha

Wednesday, October 10, 2012

Experiências de amor próprio...

"Um homem que ama a si mesmo respeita a si mesmo e um homem que ama e respeita a si próprio respeita os outros também, porque ele sabe, ‘Assim como eu sou, os outros também são. Assim como gosto do amor, respeito, dignidade, os outros também gostam’.", palavras de Osho (www.osho.com).

Para quem não sabe ontem foi meu aniversário, tenho mais ilusões com a virada do ano do que com os aniversários, porém fazer aniversário é também iniciar um novo ano (astral ou biológico) e posso afirmar que este é um dos aniversários mais incomuns que eu já passei. Apesar de todos os convites, oferecimentos e incentivos dos amigos, resolvi passar o dia sem comemoração e praticamente sozinha, uma busca pela minha companhia.

Falo aqui semanalmente sobre o amor e na vida pessoal é um assunto diário, são várias análises e teses sobre o motivo que levou fulano a fazer isso, o porque do outro ficar cozinhando em banho-maria e blábláblá. A gente sempre querendo entender a cabeça do outro e não a nossa, na verdade temos que pensar no porque a gente ocupa este lugar, o motivo pelo qual deixamos que a coisa chegue neste ponto. 

O nosso amor próprio pode ser um vadio também, pode ser uma mulher de malandro, daquelas que adoram sofrer e se desvalorizar o máximo possível.

Confesso que sempre achei essa coisa de amor próprio meio babaca, sempre acreditei que o amor é algo conjunto, que é "impossível ser feliz sozinho", mas aos trancos e barrancos duas pessoas estão me ensinando que ou eu aprendo logo este bendito de amor próprio de forma radical ou sempre terei estas mesmas reclamações e divagações sobre ter me doado demais, ter saído no prejuízo e outros mimimis. Não é fácil, me pego várias vezes fazendo algo e depois esperando algo em troca, mas aí esfrio a cabeça e penso que fiz porque queria, ao fazer já estava ganhando alguma coisa ou então nem teria mexido um músculo.

No novo ano astral quero tirar essa fama de vadio que meu amor próprio tem, ele tem que se valorizar..rs. Estou com dois mestres ótimos para isso, um que me ensina na teoria e o outro que me ensina na prática, sem dó nem piedade.

Friday, October 5, 2012

Fetiches e relacionamentos

Já ouvi tanta gente falar que o amor acaba com o sexo que chega a ser assustador.

Mas também já conheci alguns casais que tentam/tentaram prolongar o período quente do relacionamento com fetiches ou relacionamentos abertos.

De qualquer forma, tem coisas que um cara dificilmente vai realizar com a esposa/namorada.

O exemplo mais clássico de fetiche masculino que não tem muitas chances de ser realizado com a mulher oficial é o Ménage à Trois. Talvez 99% dos meus amigos homens sonham em transar com duas mulheres ao mesmo tempo, mas nem a metade deles pensa em fazer isso com as mulheres atuais e também não acham que elas topariam mesmo...

Isso faz pensar em algumas coisas:

Primeiro que é muito natural a garota não aceitar esse tipo de proposta porque mulheres são, em geral, muito ciumentas e possessivas com seus homens. A idéia de imaginar que seu homem anda com outras mulheres já as enlouquecem, vê-los com outra mulher seria pior que a morte.

Mas tem o lado do cara também. O machismo ainda é uma realidade muito forte na nossa sociedade e, querendo ou não, todo cara quer uma mulherzinha comportadinha ao seu lado para exibir pro mundo. Ele pode dizer que adoraria que sua mulher aceitasse fazer um Ménage com aquela amiga que ele acha super gostosa, mas a verdade é que, se ela aceitasse mesmo, ele a veria como uma vagabunda (assim como ele já vê a amiga gostosa) e ela já não seria mais a mulherzinha perfeitinha dele.

Claro! Porque mulher não pode ser fetichista, nem ter desejos sexuais fora do comum. Elas têm que gostar de engravidar e de cuidar da casa e dos filhos.

No final das contas, a maior parte dos homens (pelo menos os que eu conheço) acabam por não realizar suas fantasias por não quererem "manchar a imagem" das suas respectivas e terminam não fazendo isso também com outras mulheres.

Já da parte da mulherada, acho difícil dizer, já que elas não costumam nem comentar sobre as coisas que gostariam de fazer, especialmente quando estão namorando/casadas. Parece que o machismo está mais presente em nós do que nos caras.

Duro mesmo é você ver um cara de 20 e poucos anos rejeitando uma mulher porque descobre sobre sua vida sexual e a acha muito ousada. Ninguém fala, mas todo mundo percebe. Talvez os dois até se entendessem, mas os pré julgamentos fazem com que um relacionamento nunca aconteça.

São os tempos modernos se tornando mais moralistas do que os tempos antigos.

Wednesday, October 3, 2012

Amor gravado na pele

http://abduzido.net/tatuagens-estranhas/
Eu como toda pessoa extremamente racional acho que é muito arriscado tatuar o nome de alguém na nossa pele, pois o amor é bom, mas também é vadio.

Fico impressionada como o amor é capaz de dar força para as pessoas superarem seus medos, minha filha Thais por exemplo, ela morre de medo de agulha, toda vez que precisa fazer um exame de sangue ou tomar algum medicamento intravenoso ela praticamente se mata, eu fico morrendo de dó, mas como boa mãe não posso deixar ela fugir.

Mesmo com este pavor de agulhas, por amor ela será capaz de fazer uma tatuagem gigante, imagino que ela ficará desmaiada em todas as sessões, mas o que importa é a determinação, a superação do medo pelo amor. Acho isso lindo, não há prova de amor maior que esta!

Por outro lado, mesmo sabendo que o amor pode ser uma coisa passageira, tem pessoas que acham válido registrar aquela fase, usando o nome da pessoa ou algo que marcou a relação. Só fico imaginando o que aconteceria com as pessoas que "amam demais", virariam verdadeiras tapeçarias...rs

Quis tatuar muitas coisas, algumas que julgava serem eternas e outras que já tinham passado, sempre adiava a tatuagem por motivos diversos: dinheiro, falta de profissional, indecisão em relação ao desenho ou palavra. E quer saber de uma coisa? Agradeço à minha enrolação por nunca ter tatuado nenhuma destas coisas que tinha vontade, pois com certeza hoje estaria pensando em qual desenho faria para cobrir.

Já faz tempo, desde o ano passado, que tenho vontade de tatuar uma palavra, agora com a empolgação romântica da Thais estou quase me jogando de vez e tatuando mesmo, se até ela vai ter coragem de fazer uma tatuagem por amor, porque eu não teria? Claro que não vou exagerar no tamanho, farei uma mais discreta, mas tão fruto do amor quanto a dela.

Aguardem os próximos capítulos de mãe e filha tatuadas!

Friday, September 28, 2012

Todo mundo já está apaixonado por alguém...

Me separei há pouco tempo e estou naquela fase arisca com relação ao amor.

Mas..... não sou feia e não me enfurnei em casa pra engordar e morrer sozinha.... hahaha... então, morando em São Paulo e tendo tantos meios de conhecer gente nova, estou agora na fase de conhecer pessoas e ver no que vai dar. Ou de ver no que vai dar com pessoas que eu já conhecia... enfim...

Tenho certeza que muita coisa mudou em mim desde minha fase solteira - antes de casar - e agora, por isso não consigo ter certeza se as coisas sempre foram assim e só percebi agora, que meus objetivos mudaram ou se o mundo está cada vez mais maluco mesmo.

Anyway... o que tenho observado é que as pessoas parecem não se relacionar mais porque todo mundo acha que já encontrou o amor das suas vidas, que esta pessoa não gosta delas e que elas sofrerão por isso para o resto da eternidade.

Não, não... "não se relacionar" não é o termo correto. As pessoas se relacionam e até se envolvem, mas parece que se recusam a abandonar o sentimento por aqueles que acham que amam desesperadamente.

É engraçado que venho observando isso tanto nas pessoas mais jovens quanto nas mais velhas e, pior, até em mim mesma! Parece que a necessidade de sofrer por amor é mais forte do que a de amar! Mais uma vez, os sentimentos ruins causados pelo amor parecem ser mais fortes, intensos e mais importantes do que os sentimentos bons.

Será que é isso mesmo? Será que o destino da humanidade é sofrer por amor por vontade própria? É isso que sobrou pra nossa geração? Sucesso na carreira profissional e desgraça na vida sentimental? :(

Wednesday, September 26, 2012

Primavera...

"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
[...]
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.", Cecília Meireles.

A estação do ano que mais tem a cara do amor é a primavera, a natureza floresce, a temperatura é agradável (teoricamente), parece que tudo isto desperta a felicidade, renova as crenças e alimenta o amor.

Este trecho que coloquei de um texto da Cecília Meireles é bem o que entendo do amor, a gente pode fugir, pode não acreditar, mas ele acaba chegando para todo mundo de uma forma ou de outra. O amor não segue uma regra, assim como as estações do ano também andam malucas, hoje é uma quarta-feira fria, cinzenta e chuvosa em plena primavera, todo mundo espera outro cenário para esta estação, mas podemos nos beneficiar disto, este clima é gostoso para comer uma feijoada (comida típica das quartas) ou uma massa.

E o que mais gosto de ver é isso, as coisas e pessoas se ajeitando para o amor naturalmente, um dia estão lá achando que ficarão sozinhas para o resto da vida e no outro dia encontram alguém ou algo que faz o coração se aquecer, deixando todo o gelo do inverno para trás.

A primavera chegou e o amor também vai chegar, estando você preparado(a) ou não.

Friday, September 21, 2012

Pessoas que marcam fases da vida

Não sou muito de criar raizes. Me mudei muitas vezes e confesso que até gosto de viver desse jeito. O mais interessante é que acabo não criando laços com as pessoas também. Não sempre, claro! Tenho amigos daqueles pra vida toda em todos os lugares por onde passei. Mas a maioria das pessoas que fazem parte da minha vida quando moro num lugar, ficam lá depois que eu saio e perco o contato.

Mas o mais interessante MESMO é que faço isso com os caras com quem me relaciono também (com raras exceções).

Pra mim, alguns "casinhos" ficam associados com fases da minha vida e eu simplesmente não consigo desvincular! É o tipo de relacionamento de curtíssimo prazo que é super legal, mas para de acontecer e depois que passa um tempo fica aquele sentimento de que foi mesmo muito legal, mas que eu não faço questão nenhuma de repetir a dose.

Como vivo mudando minha vida, vivo mudando meus casos também. O legal é que sinto algo super especial por todos eles. Um sentimento de que sempre serei um pouquinho apaixonada por cada um deles (sou assim, me apego fácil e me desapego fácil, mas continuo apegada). Ô, mulher confusa! :) Esse é o meu jeitinho. hahaha

No final das contas, esse meu sentimento bom com os caras com quem parei de sair subtamente é justamente por causa da falta de continuidade. Outro dia, conversando com a Liana, chegamos à conclusão de que, se não tem amor, o melhor mesmo é ficar com a pessoa uma ou duas vezes só. Fica o sentimento de que foi legal e nada acontece pra estragar a lembrança.

Se for assim, ficando uma ou duas vezes com cada pessoa, podemos fazer uma coleção de relacionamentos perfeitos ao longo de nossas vidas. Talvez essa seja a receita para a felicidade! E eu, como sou super comprometida com a ciência, to aqui, firme e forte, testando a teoria pra depois avisar pra vocês se dá certo ou não! ;)

Como sempre, quando se trata de relacionamentos, não ando tendo muito sucesso porque não sou disciplinada o suficiente. Já errei com mais um mocinho... não sei exatamente onde, mas a coisa desandou. Tenho uma idéia do que deu errado, mas isso é assunto pra outro post. Por enquanto.... bora pro próximo passo....

Wednesday, September 19, 2012

Predispostos a amar


"O amor precisa da sorte
De um trato certo com o tempo
Pra que o momento do encontro seja pra dois
O exato momento". Exato Momento, Zé Ricardo.
Não sei vocês, mas eu acho possível perceber quando estamos predispostos a nos apaixonar e posteriormente amar alguém, pode parecer algo irracional, incontrolável e natural, mas não é tanto assim, porque existem os indícios: você começa a pensar mais na pessoa, arranja motivos para manter contato, "encontra" coisas na rua que te lembram do outro e muitas outras coisas.

Acho que isso não é completamente irracional e incontrolável quando lembro das pessoas que não se envolvem (os famosos galinhas), em determinado momento da relação com outra pessoa a situação começa a caminhar para uma paixão ou futuro amor e é nesta hora que o "galinha" pula fora e acaba se forçando a ver que todo este encanto pode também ser encontrado em outra pessoa e assim desencanta daquele caso atual antes que ele vire amor.

A diferença está aí, estar disposto ou não a amar, deixar-se envolver pelas sensações gostosas que vivenciamos quando iniciamos um relacionamento com alguém de tal modo que isso vire natural e diariamente fazemos e falamos coisas em busca destas sensações, o que praticamente pode ser considerado uma (boa)rotina.

Quando esse ciclo de falar e fazer coisas para despertar boas sensações é quebrado, deixando de ser rotina, é o momento que não estamos mais dispostos a amar, neste caso sempre acredito que inicialmente esta reação é inconsciente, apenas depois que o amor "acaba" (na verdade apenas morre de fome, por não ser mais alimentado) é que passamos a racionalizar e tentar descobrir quando foi que deixamos de fazer a manutenção daquela relação.

A grande maioria esta predisposto a amar, poucos estão dispostos a continuar, afinal a rapadura é doce, mas não é mole não.


(pre.dis.por)
Dispor(-se) com antecipação; tornar(-se) propício
(dis.pos.to) 
Que tem coragem, energia, disposição para enfrentar dificuldades, tarefas etc.; ARROJADO; VALENTE


Friday, September 14, 2012

Inspirados pelo Amor (?)

O Amor inspira muitas coisas: contos, livros, músicas, filmes.....

O que a gente gosta é aquele amor dos filmes românticos e dos contos de fadas... Mas a verdade é que as tragédias de amor inspiram de forma muito mais profunda.

Vou dar o exemplo que me ocorreu no banho (é, então... geralmente "escrevo" meus posts durante o banho. hehehe). Estava pensando em músicas de amor e me lembrei de uma que acho extremamente intensa! É uma música do Lou Christie chamada I'm Gonna Get Married. O cara tá tão animado, mas tão animado porque está apaixonado e vai se casar que é contagiante!

Dá uma olhada na tradução (tosca, diga-se de passagem) e perceba a empolgação da pessoa ao cantar.


Mas aí.... essa foi a única música que eu consegui lembrar que fala da parte boa do amor e que é tão marcante... todas as outras que consigo lembrar são sobre desilusões amorosas, fora as do Bon Jovi que são sempre adoráveis, mas não são inteeeeensas.

Essas que são inspiradas nas desilusões amorosas eu consigo lembrar de um monte! Inclusive de cantores especializados no tema! hahaha. Tipo Adele e Matchbox Twenty.

Adele é moda então nem preciso convencer ninguém. Todo mundo sabe que a mina lotou dois álbuns de músicas excelentes onde conta como foi horrível quando o amor da vida dela a abandonou.

Matchbox quase ninguém conhece. Na verdade, Matchbox Twenty é uma banda que gosta quem sente afinidade com as letras e eu sinto afinidade com, sei lá, 99% das músicas. hahaha. Os caras são dramáticos ao falar de amor e as histórias das músicas, quase sempre são sofridas, mesmo quando não são.

Mas enfim... é mais uma prova de que o amor sempre produz coisas mais intensas quando falha do que quando é bem sucedido... Cruel? Talvez... Mas super parece ser verdade.

Wednesday, September 12, 2012

Stalker, todo mundo já foi ou conhece um

Você é cyberstalker?, clique para descobrir os 10 indícios 
Stalker é um termo inglês que significa, em tradução livre, "o espreitador", "aquele que se esgueira", um caçador à espreita.

Outro dia tivemos uma festinha lá em casa e papo vai, papo vem e acabamos caindo no assunto de sempre: o amor e suas "psicopatias".

Eu confesso que gosto de pesquisar a vida das pessoas intimamente envolvidas comigo, gosto do termo pesquisar porque me faz parecer mais normal, menos neurótica.rs

Só que tenho a vantagem de ter o ascendente em capricórnio, fato que me torna uma controlada, praticamente um militar, então sigo duas regras para lidar com estes meus impulsos: a ignorância é uma dádiva e a lei da ação e reação.

A ignorância é uma dádiva

Isso pode ser usado para qualquer assunto da sua vida, mas uso apenas para casos de falecidos(pessoas com as quais já me envolvi amorosamente). Junto com este dito popular vem também o tradicional "o que os olhos não vêem o coração não sente", por isso bloqueio no Facebook, Twitter e excluo todos os contatos em comum em outras redes onde o bloqueio não é permitido, assim não corro o risco de ficar visualizando aparições desnecessárias.

É algo completamente masoquista, ficar acessando as redes sociais do ex para ver como anda a vida amorosa atual dele, até mesmo porque como diz uma amiga minha, as redes sociais são uma matrix, lá as pessoas colocam só o melhor delas. Quantos casais não estavam fazendo juras de amor em um dia pelo FB e no outro separados?

Então para que ficar se alimentando de informações que em grande parte dos casos são colocadas para as pessoas se convencerem da própria felicidade? Deixa o(a) ex viver o mundo de Alice que escolher e vá viver o seu também!

Ação e reação

Isso é um pouco chato da minha parte, mas costumo dosar minha aproximação com os outros conforme as atitudes da pessoa. Então se alguém me manda SMS ou qualquer outro tipo de contato eu respondo e me sinto autorizada para mandar algo em outro momento qualquer, porém se eu mandar a segunda tentativa de contato e a pessoa não responder, não mando mais nada e fico na minha.

Porém sempre que alguém fala comigo eu respondo, nem que seja para informar que eu não quero falar mais com a pessoa (eu sei, é loucura), é uma questão de respeito, odeio quando as pessoas somem sem informar o motivo, então sempre explico o motivo pelo qual vou deixar de falar com alguém.


Medidas drásticas

Conheço muita gente que "pesquisa" a minha vida e em uma tentativa de ajudar na cura deste vício acabo configurando meus perfis para mostrar o menor número de interação minha e de terceiros para os outros:

- Facebook o que escrevem no meu mural só eu leio, então evita aquele falatório sobre a mensagem que fulana(o) deixou, se estamos saindo ou não e etc.
- Twitter, perfil bloqueado e só entra quem me conhece bem, o resto bloqueio mesmo.
- Whatsapp, para evitar aquele problema sobre que horas eu acessei ou deixei de acessar e também me controlar para não ver o dos outros, tirei a opção de atualização.

E por aí vai, vou assim tentando me policiar para não ficar pesquisando a vida alheia e auxiliando a não pesquisarem a minha. É um controle de danos eterno!

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Matérias interessantes sobre o tema:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1151130-a-ex-do-meu-noivo-faz-da-minha-vida-um-inferno-afirma-fotografa.shtml


Friday, September 7, 2012

Homens gostam de mulheres loucas

Que assunto seria melhor pra tratar nesta sexta-feira 13 do que amores loucos?

Nunca entendi aqueles amigos que namoravam com mulheres claramente psicóticas e não as largavam por nada no mundo! Sério! Eu nunca fui assim! Sempre corri de gente louca e sempre tentei evitar de ser louca com as pessoas.

Mas aí você para pra pensar e.... vai que eu SÓ me relacionei com pessoas loucas até hoje também ou vai que eu SEMPRE fui louca com as pessoas com quem me relacionei!!!

De qualquer forma, não há dúvida de que a psicopatia está muito mais presente nas mulheres do que nos homens. Todo mundo tem aquele amigo com a namorada ciumenta que audita o celular dele e que peita cada amiga que o cara tem pra ter certeza de que não rola um arco-íris na amizade.

Ou o amigo cuja namorada aparece na festa SÓ pra ter uma DR daquelas intermináveis com o cara e que deixa a festa toda irritada e constrangida que dá vontade de pegar os dois e botar pra fora à vassouradas.

O engraçado é que, sempre que eu digo que não stalkeio ninguém e que acho loucura ficar vetando namorado/marido/peguete de fazer coisas e talz, os caras sempre falam coisas do tipo:

- Nossa! Você precisa conversar com a minha mulher.
- Meu, você devia escrever um livro!

e por aí vai... Só que............. quando arrumam mulheres tranquilas como eu sou, os caras desencanam do relacionamento. Juro que não consigo entender! Pras loucas eles dão a maior atenção do mundo, se sujeitam a um monte de coisas e talz, e pras tranquilas (que eles tanto "queriam")... nada!

Gatos, fiquem com suas malucas que eu to deboa de tentar entender, viu! HUMPF

Wednesday, September 5, 2012

Esquentando a marmita em banho maria

Li tempos atrás um texto sobre o modo de amar da geração XYZ e que também estava se alastrando até para a geração baby boomer, era algo ligado com o avanço tecnológico e a fluidez do tempo, resumindo: as pessoas estavam mais "instáveis" nas relações, pois ficavam com medo de se comprometer e deixar passar outras oportunidades melhores.

Qual o motivo de estar escrevendo toda essa explicação? É que tenho percebido que as pessoas tem enrolado as outras, deixando-as como estepe. Não se dá mais um fora ou uma negativa definitiva, cada vez mais inventam desculpas para não sair ou não engatar um compromisso sério, mas coisas suaves para não deixar a outra pessoa com raiva ou decepcionada. Tem casos onde o ser some durante dias ou semanas e quando o outro já está quase se "curando" do encantamento... POW, o ser ressurge para fazer a manutenção e deixar o outro lá na espera, renovando as expectativas de felicidade e mantendo a marmita pronta para ser usada caso a espera no restaurante esteja grande demais.

O pior disto tudo é que não atinge só as pessoas que nasceram depois dos anos 90, está se alastrando para todas as idades, um monte de espertinhos(as) que se aproveitam do amor alheio e ficam enrolando as(os) candidatas(os) com baixa pontuação na classificação por tempo indeterminado, esperando a(o) candidata(o) da primeira posição aceitar ou não o compromisso.

Ok, a vida é dos espertos, das pessoas comprometidas que mantém casos extra conjugais porque não querem perder nenhuma vantagem, dos solteiros que ficam mantendo os candidatos em banho-maria enquanto não conseguem quem realmente querem e dos "inocentes" que estão sempre do outro lado da situação.

Se você é uma pessoa que coleciona marmitex, por favor, para com isso. Liberte esta comida para quem precisa e vai fazer melhor proveito dela. 

Afinal, se você não quer alguém agora, o que te fará querer esta pessoa depois? Só por falta de opção não vale, tem que ser porque o vadio amor falou mais alto.

Confissões: eu já esquentei marmita em banho-maria e me envergonho disto, pois nunca fiquei com a pessoa, só gastei o tempo que ela podia estar dedicando a outra.