Me separei há pouco tempo e estou naquela fase arisca com relação ao amor.
Mas..... não sou feia e não me enfurnei em casa pra engordar e morrer sozinha.... hahaha... então, morando em São Paulo e tendo tantos meios de conhecer gente nova, estou agora na fase de conhecer pessoas e ver no que vai dar. Ou de ver no que vai dar com pessoas que eu já conhecia... enfim...
Tenho certeza que muita coisa mudou em mim desde minha fase solteira - antes de casar - e agora, por isso não consigo ter certeza se as coisas sempre foram assim e só percebi agora, que meus objetivos mudaram ou se o mundo está cada vez mais maluco mesmo.
Anyway... o que tenho observado é que as pessoas parecem não se relacionar mais porque todo mundo acha que já encontrou o amor das suas vidas, que esta pessoa não gosta delas e que elas sofrerão por isso para o resto da eternidade.
Não, não... "não se relacionar" não é o termo correto. As pessoas se relacionam e até se envolvem, mas parece que se recusam a abandonar o sentimento por aqueles que acham que amam desesperadamente.
É engraçado que venho observando isso tanto nas pessoas mais jovens quanto nas mais velhas e, pior, até em mim mesma! Parece que a necessidade de sofrer por amor é mais forte do que a de amar! Mais uma vez, os sentimentos ruins causados pelo amor parecem ser mais fortes, intensos e mais importantes do que os sentimentos bons.
Será que é isso mesmo? Será que o destino da humanidade é sofrer por amor por vontade própria? É isso que sobrou pra nossa geração? Sucesso na carreira profissional e desgraça na vida sentimental? :(
Friday, September 28, 2012
Wednesday, September 26, 2012
Primavera...
"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
[...]
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.", Cecília Meireles.
A estação do ano que mais tem a cara do amor é a primavera, a natureza floresce, a temperatura é agradável (teoricamente), parece que tudo isto desperta a felicidade, renova as crenças e alimenta o amor.
Este trecho que coloquei de um texto da Cecília Meireles é bem o que entendo do amor, a gente pode fugir, pode não acreditar, mas ele acaba chegando para todo mundo de uma forma ou de outra. O amor não segue uma regra, assim como as estações do ano também andam malucas, hoje é uma quarta-feira fria, cinzenta e chuvosa em plena primavera, todo mundo espera outro cenário para esta estação, mas podemos nos beneficiar disto, este clima é gostoso para comer uma feijoada (comida típica das quartas) ou uma massa.
E o que mais gosto de ver é isso, as coisas e pessoas se ajeitando para o amor naturalmente, um dia estão lá achando que ficarão sozinhas para o resto da vida e no outro dia encontram alguém ou algo que faz o coração se aquecer, deixando todo o gelo do inverno para trás.
A primavera chegou e o amor também vai chegar, estando você preparado(a) ou não.
Friday, September 21, 2012
Pessoas que marcam fases da vida
Não sou muito de criar raizes. Me mudei muitas vezes e confesso que até gosto de viver desse jeito. O mais interessante é que acabo não criando laços com as pessoas também. Não sempre, claro! Tenho amigos daqueles pra vida toda em todos os lugares por onde passei. Mas a maioria das pessoas que fazem parte da minha vida quando moro num lugar, ficam lá depois que eu saio e perco o contato.
Mas o mais interessante MESMO é que faço isso com os caras com quem me relaciono também (com raras exceções).
Pra mim, alguns "casinhos" ficam associados com fases da minha vida e eu simplesmente não consigo desvincular! É o tipo de relacionamento de curtíssimo prazo que é super legal, mas para de acontecer e depois que passa um tempo fica aquele sentimento de que foi mesmo muito legal, mas que eu não faço questão nenhuma de repetir a dose.
Como vivo mudando minha vida, vivo mudando meus casos também. O legal é que sinto algo super especial por todos eles. Um sentimento de que sempre serei um pouquinho apaixonada por cada um deles (sou assim, me apego fácil e me desapego fácil, mas continuo apegada). Ô, mulher confusa! :) Esse é o meu jeitinho. hahaha
No final das contas, esse meu sentimento bom com os caras com quem parei de sair subtamente é justamente por causa da falta de continuidade. Outro dia, conversando com a Liana, chegamos à conclusão de que, se não tem amor, o melhor mesmo é ficar com a pessoa uma ou duas vezes só. Fica o sentimento de que foi legal e nada acontece pra estragar a lembrança.
Se for assim, ficando uma ou duas vezes com cada pessoa, podemos fazer uma coleção de relacionamentos perfeitos ao longo de nossas vidas. Talvez essa seja a receita para a felicidade! E eu, como sou super comprometida com a ciência, to aqui, firme e forte, testando a teoria pra depois avisar pra vocês se dá certo ou não! ;)
Como sempre, quando se trata de relacionamentos, não ando tendo muito sucesso porque não sou disciplinada o suficiente. Já errei com mais um mocinho... não sei exatamente onde, mas a coisa desandou. Tenho uma idéia do que deu errado, mas isso é assunto pra outro post. Por enquanto.... bora pro próximo passo....
Mas o mais interessante MESMO é que faço isso com os caras com quem me relaciono também (com raras exceções).
Pra mim, alguns "casinhos" ficam associados com fases da minha vida e eu simplesmente não consigo desvincular! É o tipo de relacionamento de curtíssimo prazo que é super legal, mas para de acontecer e depois que passa um tempo fica aquele sentimento de que foi mesmo muito legal, mas que eu não faço questão nenhuma de repetir a dose.
Como vivo mudando minha vida, vivo mudando meus casos também. O legal é que sinto algo super especial por todos eles. Um sentimento de que sempre serei um pouquinho apaixonada por cada um deles (sou assim, me apego fácil e me desapego fácil, mas continuo apegada). Ô, mulher confusa! :) Esse é o meu jeitinho. hahaha
No final das contas, esse meu sentimento bom com os caras com quem parei de sair subtamente é justamente por causa da falta de continuidade. Outro dia, conversando com a Liana, chegamos à conclusão de que, se não tem amor, o melhor mesmo é ficar com a pessoa uma ou duas vezes só. Fica o sentimento de que foi legal e nada acontece pra estragar a lembrança.
Se for assim, ficando uma ou duas vezes com cada pessoa, podemos fazer uma coleção de relacionamentos perfeitos ao longo de nossas vidas. Talvez essa seja a receita para a felicidade! E eu, como sou super comprometida com a ciência, to aqui, firme e forte, testando a teoria pra depois avisar pra vocês se dá certo ou não! ;)
Como sempre, quando se trata de relacionamentos, não ando tendo muito sucesso porque não sou disciplinada o suficiente. Já errei com mais um mocinho... não sei exatamente onde, mas a coisa desandou. Tenho uma idéia do que deu errado, mas isso é assunto pra outro post. Por enquanto.... bora pro próximo passo....
Wednesday, September 19, 2012
Predispostos a amar
Não sei vocês, mas eu acho possível perceber quando estamos predispostos a nos apaixonar e posteriormente amar alguém, pode parecer algo irracional, incontrolável e natural, mas não é tanto assim, porque existem os indícios: você começa a pensar mais na pessoa, arranja motivos para manter contato, "encontra" coisas na rua que te lembram do outro e muitas outras coisas.
"O amor precisa da sorte
De um trato certo com o tempo
Pra que o momento do encontro seja pra dois
O exato momento". Exato Momento, Zé Ricardo.
Acho que isso não é completamente irracional e incontrolável quando lembro das pessoas que não se envolvem (os famosos galinhas), em determinado momento da relação com outra pessoa a situação começa a caminhar para uma paixão ou futuro amor e é nesta hora que o "galinha" pula fora e acaba se forçando a ver que todo este encanto pode também ser encontrado em outra pessoa e assim desencanta daquele caso atual antes que ele vire amor.
A diferença está aí, estar disposto ou não a amar, deixar-se envolver pelas sensações gostosas que vivenciamos quando iniciamos um relacionamento com alguém de tal modo que isso vire natural e diariamente fazemos e falamos coisas em busca destas sensações, o que praticamente pode ser considerado uma (boa)rotina.
Quando esse ciclo de falar e fazer coisas para despertar boas sensações é quebrado, deixando de ser rotina, é o momento que não estamos mais dispostos a amar, neste caso sempre acredito que inicialmente esta reação é inconsciente, apenas depois que o amor "acaba" (na verdade apenas morre de fome, por não ser mais alimentado) é que passamos a racionalizar e tentar descobrir quando foi que deixamos de fazer a manutenção daquela relação.
A grande maioria esta predisposto a amar, poucos estão dispostos a continuar, afinal a rapadura é doce, mas não é mole não.
(pre.dis.por)
Dispor(-se) com antecipação; tornar(-se) propício
Dispor(-se) com antecipação; tornar(-se) propício
(dis.pos.to)
Que tem coragem, energia, disposição para enfrentar dificuldades, tarefas etc.; ARROJADO; VALENTE
Que tem coragem, energia, disposição para enfrentar dificuldades, tarefas etc.; ARROJADO; VALENTE
Friday, September 14, 2012
Inspirados pelo Amor (?)
O Amor inspira muitas coisas: contos, livros, músicas, filmes.....
O que a gente gosta é aquele amor dos filmes românticos e dos contos de fadas... Mas a verdade é que as tragédias de amor inspiram de forma muito mais profunda.
Vou dar o exemplo que me ocorreu no banho (é, então... geralmente "escrevo" meus posts durante o banho. hehehe). Estava pensando em músicas de amor e me lembrei de uma que acho extremamente intensa! É uma música do Lou Christie chamada I'm Gonna Get Married. O cara tá tão animado, mas tão animado porque está apaixonado e vai se casar que é contagiante!
Dá uma olhada na tradução (tosca, diga-se de passagem) e perceba a empolgação da pessoa ao cantar.
Mas aí.... essa foi a única música que eu consegui lembrar que fala da parte boa do amor e que é tão marcante... todas as outras que consigo lembrar são sobre desilusões amorosas, fora as do Bon Jovi que são sempre adoráveis, mas não são inteeeeensas.
Essas que são inspiradas nas desilusões amorosas eu consigo lembrar de um monte! Inclusive de cantores especializados no tema! hahaha. Tipo Adele e Matchbox Twenty.
Adele é moda então nem preciso convencer ninguém. Todo mundo sabe que a mina lotou dois álbuns de músicas excelentes onde conta como foi horrível quando o amor da vida dela a abandonou.
Matchbox quase ninguém conhece. Na verdade, Matchbox Twenty é uma banda que gosta quem sente afinidade com as letras e eu sinto afinidade com, sei lá, 99% das músicas. hahaha. Os caras são dramáticos ao falar de amor e as histórias das músicas, quase sempre são sofridas, mesmo quando não são.
Mas enfim... é mais uma prova de que o amor sempre produz coisas mais intensas quando falha do que quando é bem sucedido... Cruel? Talvez... Mas super parece ser verdade.
O que a gente gosta é aquele amor dos filmes românticos e dos contos de fadas... Mas a verdade é que as tragédias de amor inspiram de forma muito mais profunda.
Vou dar o exemplo que me ocorreu no banho (é, então... geralmente "escrevo" meus posts durante o banho. hehehe). Estava pensando em músicas de amor e me lembrei de uma que acho extremamente intensa! É uma música do Lou Christie chamada I'm Gonna Get Married. O cara tá tão animado, mas tão animado porque está apaixonado e vai se casar que é contagiante!
Dá uma olhada na tradução (tosca, diga-se de passagem) e perceba a empolgação da pessoa ao cantar.
Mas aí.... essa foi a única música que eu consegui lembrar que fala da parte boa do amor e que é tão marcante... todas as outras que consigo lembrar são sobre desilusões amorosas, fora as do Bon Jovi que são sempre adoráveis, mas não são inteeeeensas.
Essas que são inspiradas nas desilusões amorosas eu consigo lembrar de um monte! Inclusive de cantores especializados no tema! hahaha. Tipo Adele e Matchbox Twenty.
Adele é moda então nem preciso convencer ninguém. Todo mundo sabe que a mina lotou dois álbuns de músicas excelentes onde conta como foi horrível quando o amor da vida dela a abandonou.
Matchbox quase ninguém conhece. Na verdade, Matchbox Twenty é uma banda que gosta quem sente afinidade com as letras e eu sinto afinidade com, sei lá, 99% das músicas. hahaha. Os caras são dramáticos ao falar de amor e as histórias das músicas, quase sempre são sofridas, mesmo quando não são.
Mas enfim... é mais uma prova de que o amor sempre produz coisas mais intensas quando falha do que quando é bem sucedido... Cruel? Talvez... Mas super parece ser verdade.
Wednesday, September 12, 2012
Stalker, todo mundo já foi ou conhece um
Você é cyberstalker?, clique para descobrir os 10 indícios |
Outro dia tivemos uma festinha lá em casa e papo vai, papo vem e acabamos caindo no assunto de sempre: o amor e suas "psicopatias".
Eu confesso que gosto de pesquisar a vida das pessoas intimamente envolvidas comigo, gosto do termo pesquisar porque me faz parecer mais normal, menos neurótica.rs
Só que tenho a vantagem de ter o ascendente em capricórnio, fato que me torna uma controlada, praticamente um militar, então sigo duas regras para lidar com estes meus impulsos: a ignorância é uma dádiva e a lei da ação e reação.
A ignorância é uma dádiva
Isso pode ser usado para qualquer assunto da sua vida, mas uso apenas para casos de falecidos(pessoas com as quais já me envolvi amorosamente). Junto com este dito popular vem também o tradicional "o que os olhos não vêem o coração não sente", por isso bloqueio no Facebook, Twitter e excluo todos os contatos em comum em outras redes onde o bloqueio não é permitido, assim não corro o risco de ficar visualizando aparições desnecessárias.
É algo completamente masoquista, ficar acessando as redes sociais do ex para ver como anda a vida amorosa atual dele, até mesmo porque como diz uma amiga minha, as redes sociais são uma matrix, lá as pessoas colocam só o melhor delas. Quantos casais não estavam fazendo juras de amor em um dia pelo FB e no outro separados?
Então para que ficar se alimentando de informações que em grande parte dos casos são colocadas para as pessoas se convencerem da própria felicidade? Deixa o(a) ex viver o mundo de Alice que escolher e vá viver o seu também!
Ação e reação
Isso é um pouco chato da minha parte, mas costumo dosar minha aproximação com os outros conforme as atitudes da pessoa. Então se alguém me manda SMS ou qualquer outro tipo de contato eu respondo e me sinto autorizada para mandar algo em outro momento qualquer, porém se eu mandar a segunda tentativa de contato e a pessoa não responder, não mando mais nada e fico na minha.
Porém sempre que alguém fala comigo eu respondo, nem que seja para informar que eu não quero falar mais com a pessoa (eu sei, é loucura), é uma questão de respeito, odeio quando as pessoas somem sem informar o motivo, então sempre explico o motivo pelo qual vou deixar de falar com alguém.
Medidas drásticas
Conheço muita gente que "pesquisa" a minha vida e em uma tentativa de ajudar na cura deste vício acabo configurando meus perfis para mostrar o menor número de interação minha e de terceiros para os outros:
- Facebook o que escrevem no meu mural só eu leio, então evita aquele falatório sobre a mensagem que fulana(o) deixou, se estamos saindo ou não e etc.
- Twitter, perfil bloqueado e só entra quem me conhece bem, o resto bloqueio mesmo.
- Whatsapp, para evitar aquele problema sobre que horas eu acessei ou deixei de acessar e também me controlar para não ver o dos outros, tirei a opção de atualização.
E por aí vai, vou assim tentando me policiar para não ficar pesquisando a vida alheia e auxiliando a não pesquisarem a minha. É um controle de danos eterno!
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Matérias interessantes sobre o tema:
http://www1.folha.uol.com.br/
Friday, September 7, 2012
Homens gostam de mulheres loucas
Que assunto seria melhor pra tratar nesta sexta-feira 13 do que amores loucos?
Nunca entendi aqueles amigos que namoravam com mulheres claramente psicóticas e não as largavam por nada no mundo! Sério! Eu nunca fui assim! Sempre corri de gente louca e sempre tentei evitar de ser louca com as pessoas.
Mas aí você para pra pensar e.... vai que eu SÓ me relacionei com pessoas loucas até hoje também ou vai que eu SEMPRE fui louca com as pessoas com quem me relacionei!!!
De qualquer forma, não há dúvida de que a psicopatia está muito mais presente nas mulheres do que nos homens. Todo mundo tem aquele amigo com a namorada ciumenta que audita o celular dele e que peita cada amiga que o cara tem pra ter certeza de que não rola um arco-íris na amizade.
Ou o amigo cuja namorada aparece na festa SÓ pra ter uma DR daquelas intermináveis com o cara e que deixa a festa toda irritada e constrangida que dá vontade de pegar os dois e botar pra fora à vassouradas.
O engraçado é que, sempre que eu digo que não stalkeio ninguém e que acho loucura ficar vetando namorado/marido/peguete de fazer coisas e talz, os caras sempre falam coisas do tipo:
- Nossa! Você precisa conversar com a minha mulher.
- Meu, você devia escrever um livro!
e por aí vai... Só que............. quando arrumam mulheres tranquilas como eu sou, os caras desencanam do relacionamento. Juro que não consigo entender! Pras loucas eles dão a maior atenção do mundo, se sujeitam a um monte de coisas e talz, e pras tranquilas (que eles tanto "queriam")... nada!
Gatos, fiquem com suas malucas que eu to deboa de tentar entender, viu! HUMPF
Nunca entendi aqueles amigos que namoravam com mulheres claramente psicóticas e não as largavam por nada no mundo! Sério! Eu nunca fui assim! Sempre corri de gente louca e sempre tentei evitar de ser louca com as pessoas.
Mas aí você para pra pensar e.... vai que eu SÓ me relacionei com pessoas loucas até hoje também ou vai que eu SEMPRE fui louca com as pessoas com quem me relacionei!!!
De qualquer forma, não há dúvida de que a psicopatia está muito mais presente nas mulheres do que nos homens. Todo mundo tem aquele amigo com a namorada ciumenta que audita o celular dele e que peita cada amiga que o cara tem pra ter certeza de que não rola um arco-íris na amizade.
Ou o amigo cuja namorada aparece na festa SÓ pra ter uma DR daquelas intermináveis com o cara e que deixa a festa toda irritada e constrangida que dá vontade de pegar os dois e botar pra fora à vassouradas.
O engraçado é que, sempre que eu digo que não stalkeio ninguém e que acho loucura ficar vetando namorado/marido/peguete de fazer coisas e talz, os caras sempre falam coisas do tipo:
- Nossa! Você precisa conversar com a minha mulher.
- Meu, você devia escrever um livro!
e por aí vai... Só que............. quando arrumam mulheres tranquilas como eu sou, os caras desencanam do relacionamento. Juro que não consigo entender! Pras loucas eles dão a maior atenção do mundo, se sujeitam a um monte de coisas e talz, e pras tranquilas (que eles tanto "queriam")... nada!
Gatos, fiquem com suas malucas que eu to deboa de tentar entender, viu! HUMPF
Wednesday, September 5, 2012
Esquentando a marmita em banho maria
Li tempos atrás um texto sobre o modo de amar da geração XYZ e que também estava se alastrando até para a geração baby boomer, era algo ligado com o avanço tecnológico e a fluidez do tempo, resumindo: as pessoas estavam mais "instáveis" nas relações, pois ficavam com medo de se comprometer e deixar passar outras oportunidades melhores.
Qual o motivo de estar escrevendo toda essa explicação? É que tenho percebido que as pessoas tem enrolado as outras, deixando-as como estepe. Não se dá mais um fora ou uma negativa definitiva, cada vez mais inventam desculpas para não sair ou não engatar um compromisso sério, mas coisas suaves para não deixar a outra pessoa com raiva ou decepcionada. Tem casos onde o ser some durante dias ou semanas e quando o outro já está quase se "curando" do encantamento... POW, o ser ressurge para fazer a manutenção e deixar o outro lá na espera, renovando as expectativas de felicidade e mantendo a marmita pronta para ser usada caso a espera no restaurante esteja grande demais.
O pior disto tudo é que não atinge só as pessoas que nasceram depois dos anos 90, está se alastrando para todas as idades, um monte de espertinhos(as) que se aproveitam do amor alheio e ficam enrolando as(os) candidatas(os) com baixa pontuação na classificação por tempo indeterminado, esperando a(o) candidata(o) da primeira posição aceitar ou não o compromisso.
Ok, a vida é dos espertos, das pessoas comprometidas que mantém casos extra conjugais porque não querem perder nenhuma vantagem, dos solteiros que ficam mantendo os candidatos em banho-maria enquanto não conseguem quem realmente querem e dos "inocentes" que estão sempre do outro lado da situação.
Se você é uma pessoa que coleciona marmitex, por favor, para com isso. Liberte esta comida para quem precisa e vai fazer melhor proveito dela.
Afinal, se você não quer alguém agora, o que te fará querer esta pessoa depois? Só por falta de opção não vale, tem que ser porque o vadio amor falou mais alto.
Confissões: eu já esquentei marmita em banho-maria e me envergonho disto, pois nunca fiquei com a pessoa, só gastei o tempo que ela podia estar dedicando a outra.
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