Friday, July 27, 2012

Relacionamentos versus hablidades

Aaaahhh, os relacionamentos... Como pode uma coisa tão bonita ser tão prejudicial pras pessoas, não é mesmo?

Outro dia estava conversando com um amigo sobre perfumes. Sei lá porque o assunto surgiu, mas achei interessante a expressão no rosto dele ao afirmar que:

- Antes eu conseguia identificar os perfumes das meninas. Agora que tô namorando não consigo mais.

Ele disse isso com uma cara tão triste que deu dó! Mas depois que comecei a pensar um pouco sobre o assunto a dó passou...

Identificar o perfume das garotas foi uma skill que ele desenvolveu pra conquistá-las. Que mulher não acha legal um cara que chega perto dela e diz: nossa, que perfume gostoso! É 212 da Carolina Herrera, né? Muito bom gosto!

Derrete qualquer mulher! Significa que o cara é sensível, observador e toda essa melosidade que mulher curte.

Aí a gente começa a entrar no lado negro da análise. Por que ele perdeu essa habilidade depois que começou a namorar? Porque a namorada dele usa sempre o mesmo perfume ou porque ele simplesmente não se importa mais?

Talvez seja por isso que os homens não notam quando a garota corta o cabelo, pinta as unhas, muda a maquiagem ou whatever... Não é porque eles não têm a capacidade de notar, talvez seja porque eles já não sentem mais a necessidade de notar. Talvez também por isso eles demorem tanto a notar quando suas namoradas já estão indo para os braços de outros caras enquanto eles assistem ao jogo de futebol... Oops.

Thursday, July 26, 2012

Deixando as coisas claras

Eu sei que já escrevi isso no post de inauguração, mas é sempre bom relembrar algumas coisas.

Nunca, mas nunca mesmo, foi minha intenção querer dar algum tipo de conselho sobre o amor. Mas nunquinha mesmo! Pelo simples motivo de eu não ter a menor idéia de como lidar com o amor.

O Vadio Amor não é um blog de conselhos. Estou aqui, junto com a Liana, só pra conversarmos sobre o assunto sem a menor pretenção de orientar ninguém! Já que, falando por mim, pelo menos, eu mesma não consigo me orientar no assunto. hahaha

Além do mais, sou completamente contra a teoria de que o amor é como um jogo de xadrez, onde quem está de fora enxerga melhor do que quem está jogando. Acho isso uma bobagem! Só a gente sabe o que faz bem ou o que faz mal pra gente e a diferença é você fazer algo a respeito ou não.

Isso tudo significa que nós queremos que nossos leitores se sintam absolutamente à vontade para compartilhar suas histórias conosco, mas não esperem que eu diga o que devem fazer em determinada situação. Garanto que não é má vontade... é simplesmente porque eu também não faço a mais puta idéia. hahaha. ;)

Acima de tudo...... ♫ continuem a amar ♫ continuem a amar ♫ :D

Wednesday, July 25, 2012

Amores notáveis

(trilha sonora do post: Que pena, Jorge Ben Jor - http://www.youtube.com/watch?v=DhnzrlFWLUY)

Um relacionamento intenso e não exclusivo com duração de três meses pode ser considerado amor ou apenas paixão?

Tem disso né, sempre que a coisa é rápida tendemos a achar que não foi amor, porque se fosse amor durava mais tempo ou não acabava. Esse "namoro" eu considero que foi amor, na verdade eu sou uma pessoa passional e quando me envolvo com alguém sempre acho que será para sempre, mas neste caso foi diferente, já me envolvi sabendo que deveria ter um fim. Acham que sofri menos quando acabou só porque já sabia que teria um fim rápido?

Sofri demais, chorei demais, era uma coisa que já fazia parte de mim e era tão gostoso, eu me sentia tão bem, foi quase uma rehab, perder aquela dose diária de carinho, cuidados e tudo que se pode ter de leve em um relacionamento e voltar novamente para a realidade dura, seca e sem entorpecentes de vida real e rotineira não foi (é) fácil.

Pensando nesta situação acabo entendendo os viciados. Não tem sentido parar de consumir uma coisa que faz você se sentir tão bem, tão realizado, mesmo que seja apenas durante algumas horas ou algumas tardes e voltar para o mundo preto e branco, das emoções silenciosas e monótonas.

Hoje em dia não largaria um "vício" destes, a vida é muito efêmera para ser desperdiçada com preocupações sociais, algumas trocas não compensam e essa com certeza não compensou, mas infelizmente passou.

Este sim foi um Vadio Amor!

Friday, July 20, 2012

Particularidades da variedade

Ah... como é gostoso escrever esse post.

"Dia desses" passei a noite com um cara que super deu uma de Príncipe Encantado! Foi me resgatar de uma noitada que acabou com música desesperadoramente ruim. Chegou em seu cavalo branco (um taxi. hahaha) vindo lá do outro lado do mundo e me levou pra um hotel (sim... Hotel) quentinho e aconchegante. Passamos uma noite deliciosa e eu me senti super especial durante aquelas horas.

Isso me fez lembrar de coisas legais, em geral, que caras já fizeram pra mim e me surpreendi com as coisas das quais me lembrei.

A primeira coisa que me veio à mente foi um amigo que me ensinou a vestir a roupa sem tirá-la do avesso (super prático em vários tipos de situação). Uso essa técnica até hoje, por praticidade, por necessidade ou por preguiça e não tem uma vez que visto uma camiseta pelo lado avesso e não me lembro dele. :)

Aí, isso me fez lembrar de outro amigo com quem fiquei flertando durante um tempão até que, finalmente, fomos parar numa cama. O lance rolou na casa dele e quando tudo terminou ele me emprestou uma toalha e fui pro banho. Quando voltei a primeira surpresa estava me esperando na cama: ele tinha recolhido toda a minha roupa que estava espalhada pelo chão e arrumou em cima da cama. Muito fofo, né? :) A outra surpresa veio quando coloquei a camiseta (com a técnica milenar descrita acima) e percebi que ele JÁ tinha tirado ela do avesso também! Ai, quase morri de amor! (mentira, só achei fofo e depois passou. hahaha)

Tem o outro lado da coisa que também é interessante quando eu percebo. Uma coisa que adoro fazer é vestir homens. Aí teve esse carinha com quem eu saí algumas vezes que ficava admirado quando me via abotoando a camisa dele, enquanto conversávamos (eu ainda de calcinha e sutien só). Ele até parava pra me observar fechando a calça dele, passando o cinto, amarrando os sapatos e sempre dizia que achava o máximo quando eu fazia isso.

Acho que isso tudo mostra que mesmo as transas mais sem compromisso são sempre envolventes o suficiente pras pessoas estarem lá uma para a outra sem pensar em mais nada do mundo (pelo menos naquele periodozinho), o suficiente pra fazerem coisas legais um pelo outro. :) Ou seja, ainda existe amor no mundo, mesmo que seja vadio. :)

Wednesday, July 18, 2012

Prender ou soltar?

(trilha sonora do post: Regra Três, Toquinho -  http://www.youtube.com/watch?v=UatW3jGwkHo&feature=related)

Tenho um colega no trabalho com quem converso assuntos variados, claro que o foco acaba sempre caindo nos relacionamentos, não só os amorosos, mas na maior parte das vezes sim, porque ambos se separaram "recentemente" e acabamos trocando as impressões que temos sobre os amores passados e as fases pós-término.

Hoje o assunto que surgiu foi quando temos alguém que nos deixa fazer tudo, vou explicar melhor: você gosta de fazer alguns programas, mas a pessoa que está com você não gosta e não se importa que você faça sozinha (o) ou com outra(s) pessoa(s). Só que quando essa liberação é constante pode ser chato, pois vira rotina e de repente você se vê fazendo coisas sozinha(o) e percebendo que a outra pessoa não faz mais a menor falta.

Eu sou destas que solta, que prefere liberar a ter que fazer coisas que não gosta e na situação inversa eu também prefiro sair com amigos a abrir mão de um programa só porque a pessoa que está comigo não quer ir. Eu achava que liberar as pessoas e a mim mesma era uma atitude de total compreensão, mas ele me disse que isso tem um pouco de egoísmo, pois você não quer fazer um esforço pelo outro (quando deixa ele ir sozinho em um programa que você não gosta) e não quer abrir mão de uma coisa que gosta (quando vai sozinha sem se importar que o outro ficou em algum lugar, fazendo sabe-se lá o que).

Por outro lado, durante toda a minha vida escutei várias pessoas reclamarem de parceiros que não as deixavam fazer nada sozinhas, que tudo tinha que ser feito em dupla, como se fossem irmãos siameses, do happy hour com o pessoal do trabalho até programas nitidamente individuais (despedida de solteiro, chá de bebê, depilação e etc). Pessoas que suplicavam silenciosamente por um momento individual.

Só que chegamos à conclusão que quando a pessoa "solta" demais chega um ponto que o outro perde a mão, inconscientemente pode ser proposital, para chamar atenção e avisar que precisa de rédeas (exatamente como as crianças sem educação que criam problemas para serem punidas pelos pais e serem notadas). Só que aí é tarde demais, porque você extrapolou a Regra Três...

Friday, July 13, 2012

O amor vadiando...

O amor é tão vadio, mas tão vadio que ele SEMPRE faz aquilo que você menos espera. SEMPRE.

Porque é a função dele, né?

Em um momento você está lá, indo encontrar uma pessoa única e exclusivamente para transar, conclui a tarefa, conversa um pouco enquanto descansam (praxe total) e vai embora.

No outro, está conversando com alguém no bar, rindo, vai embora papeando, caminhando pela cidade à noite (quando tudo fica mais bonito), se entregando ao romantismo, querendo fazer tudo direitinho e volta pra casa depois de um beijo incrível (e apenas isso).

Com a primeira pessoa, você começa a papear despretenciosamente, mas com freqüência, e com a segunda pessoa, sai mais uma vez pra mais um dia apaixonante.

O que o amor faz?

Faz a primeira pessoa se interessar por você, você se interessar pela segunda pessoa e a segunda pessoa, só deus sabe o que se passa pela cacholinha dela.

Aí você fica completamente enlouquecida, curtindo a primeira pessoa porque é super legal, mas apaixonada pela segunda porque a situação foi toda cinematograficamente perfeita.

Aaaaaaaaasefu…… >:( Vou lá comer um chocolate.

Wednesday, July 11, 2012

O fantasma do Natal passado


Eu tinha um post diferente planejado para hoje, mas o último post da Thais me deixou pensativa sobre como é difícil separar as relações passadas das relações que estão em curso ou sendo prospectadas. Se eu fosse me blindar contra todos os erros que aconteceram nas minhas últimas relações com certeza teria decidido virar freira.

Quando saímos de uma relação que não deu certo a primeira coisa que fazemos depois do período depressivo é prometer que nunca mais cometeremos os erros que foram responsáveis pela separação, só que veja bem, a outra pessoa também saiu de uma relação e fez a mesma promessa.

Neste caso acho que o rapaz estava em uma daquelas fases após o término em que qualquer coisa que lembre o ser falecido deve ser queimado e espancado em praça pública e infelizmente a Thais reapareceu neste momento e com muita coisa em comum.

Sou pela finalização de tudo, justamente para perdermos a ilusão do "se tivesse rolado...", só que nem tudo precisa ser finalizado instantaneamente, tem coisas que precisam ser deixadas de lado e somente anos depois serem retomadas para uma finalização.

(In)Felizmente a solução do fantasma do Natal passado só funciona nos filmes, em relacionamentos não acaba funcionando tão bem não. O presente de um novo relacionamento pode (se você quiser) não ter exatamente nada a ver com o as relações passadas, até mesmo porque nem você é a mesma pessoa de antigamente.

Friday, July 6, 2012

Not meant to be

Quando o amor tá mesmo afim de te sacanear é complicado.

Conheci esse cara numa época tranquila da minha vida. Tudo estava bem pra mim e eu não estava preocupada com nada.

Nos conhecemos sem nada de especial também. Participamos de um projeto juntos na empresa onde eu trabalhava e fizemos algumas reuniões e nos falamos algumas vezes ao longo do projeto. Tudo sempre muito profissional e sem que nada fora do comum fosse sequer insinuado. Pra ser bem sincera, estava numa fase tão zen que nem o notei de qualquer forma especial.

O projeto acabou e tudo o que restou foi o contato dele no meu comunicador corporativo.

Um belo dia, fui confirmar uma coisa qualquer com um colega de trabalho e quando fui clicar no nome dele no comunicador alguém ficou online ou offline (doesn't matter) e acabei clicando no nome dele. Nem percebi, escrevi a mensagem e enviei (sou mestre nesse tipo de coisa). Só percebi quando ele respondeu com risos na janelinha. Pedi desculpas e ele veio todo com aquele papo de "Imagina! Pode errar mais vezes…". Rimos e passou.

Passou mais ou menos… porque depois disso começamos com "bom dias" e conversas de dia-a-dia… nada importante, mas bem freqüente. Nessa época eu estava comprometida e ele também. A conversa começou a evoluir pra uma coisa mais complicada e paramos de nos falar abruptamente. Foi melhor assim.

O tempo passou e confesso que acabei me esquecendo dele. Até que um belo dia, quando já estava sozinha novamente, vi um comentário dele na Internet que achei estranho e sei lá o que me deu que resolvi perguntar se estava tudo bem.

E foi aí que a parte punk da coisa toda começou! Ele disse que estava terminando o relacionamento também. Conversamos um pouco e resolvemos nos encontrar pra beber alguma coisa e conversarmos pessoalmente e não demorou nadinha! Na mesma semana estávamos sentados na mesa do bar enchendo a cara e falando de nossos relacionamentos desastrosamente encerrados.

A coisa foi surreal. As histórias eram muito parecidas, só que um de cada lado da moeda. Acho que por isso bebemos tanto. Analisando friamente a noite foi uma porcaria. hahaha. Terminamos comigo mega bêbada (ele eu não sei… não consigo me lembrar, ou não estava em condições de avaliar) e a gente se beijando no carro dele. Eu não prestava pra mais nada, então achei melhor ir pra casa. Ele foi embora e ficamos de nos falar outra hora.

Acordei no dia seguinte com a maior ressaca, mas feliz, pensando que a gente ia acertar os ponteiros agora. Pra minha surpresa, ele se afastou outra vez deixando bem claro que não queria se envolver comigo por causa da forma como nossos relacionamentos terminaram (não vou entrar em detalhes aqui…).

Durante algum tempo tentei reverter a situação mas ele continuou irredutível. Se recusava até a me ver. Acabei achando melhor deixar ele no canto dele. Na esperança de ele resolver voltar atrás, mas sabendo que é provável que não aconteça.

Penso nele com bastante freqüência e devo confessar que, de vez em quando, dava uma xeretada em como estava a vida dele, mas parei com isso. Estava me fazendo meio mal. Nos dias que me dá muita vontade de olhar, como um chocolate. hahaha

Acabou que agora ele tá lá, levando a vida dele, sei lá como e eu to aqui, "living like there's nothing to loose". E é bem provável que continue com esse sentimento de "unfinished business" pra sempre, o que vai me fazer dar aquela travadinha sempre que nos encontrarmos e passar por aqueles segundos de constrangimento e ressentimento, mas é a vida, né?

O mais engraçado é que não dá pra entender essa minha obsessão por ele. Na real, a gente mal se conhece. É o amor, sendo um vadio, e fazendo eu me apaixonar pelo cara que simplesmente não foi feito pra ficar comigo.

O bom é que tem uma chance de eu já estar me curando dessa vadiagem do amor. Na verdade, meu coraçãozinho é um vadio nato e já está se entregando pra uma nova aventura. Vai que dessa vez…….. né? :)

Esse foi um dos posts mais difíceis de escrever até agora. Vou publicar logo antes que desista mais uma vez (sim, já escrevi e apaguei esse post um bilhão de vezes, mas parece que agora ele tá mais ou menos do jeito que eu queria que ele ficasse). Eu sei que ele tá meio deprê, mas vamos focar no fato de que talvez eu esteja me reapaixonando. ;)

É... estou num período confuso...

Wednesday, July 4, 2012

Como acabar com um dia romântico

(trilha sonora do post: Dor de cotovelo (ciúmes), Elza Soares - http://www.youtube.com/watch?v=d25Ok51kwME&list=FLaSjNCV83EZzTn1QOO6UzIg&index=100&feature=plpp_video)

Estava dia destes na praça de alimentação e comecei a prestar atenção em um casal, a menina ficou sentada enquanto o namorado foi fazer o pedido, quando o número dela foi chamado ele levantou pacientemente e foi buscar, até aí estava tudo perfeito, puro romance, até que... o prato chegou e tinha batata palha e não BATATA FRITA!!!! A menina virou um monstro, acusou o rapaz de incompetência, de não ter prestado atenção, porque ela disse que QUERIA COM BATATA FRITA!!!!! O rapaz falou que ia pedir p/ trocar, ela disse que não e comeu aquilo como se estivesse comendo bosta, o dia romântico estava acabado, o rapaz agora parecia ter apenas 50 cm de altura de tão encolhido que ficou na mesa.

Que situação né, a menina podia ter sido mais tranquila, mas não, ela tinha que se apegar em um único erro do rapaz e acabar com aquele dia hiper romântico. Fiquei pensando se já tinha feito isso na minha vida e descobri que sim, já fiz inúmeras vezes...rs, mas teve uma vez que me marcou mais.

Eu sempre me gabei de não ter ciúmes, de ser uma pessoa que deixa os amores fazerem tudo, exatamente tudo que quiserem, mas aí um belo dia eu dei uma crise de ciúmes daquelas de estragar não só o dia, mas uma semana inteira. Fiquei impressionada, como eu, a Srta. Coração de Pedra Pome teve uma crise de ciúmes monumental, daquelas de gritar, chorar, ir embora batendo a porta e descer do carro parecendo que nunca manuseou uma geladeira na vida.

Já estraguei outros momentos e com outras pessoas, mas desta vez foi algo que me chamou atenção, porque se fosse eu presenciando a cena diria para o cara/moça: - Sai dessa porque é totalmente maluca, vai te prender em casa quando casarem.rs

Isso me lembrou um post de uma amiga que depois da separação tinha a impressão de quem ninguém mais conheceria ela tão bem quanto o ex-marido (http://www.coisademae.com/2012/06/ate-que-os-creditos-subam/), comentei no post dizendo que não, que outros viriam e conheceriam mais dela do que ele, porque somos iguais e diferentes com cada pessoa. No dia desta crise de ciúmes percebi isso, que esta Liana, mesmo não sendo um modelo que gosto, só essa pessoa teve o (des)prazer de conhecer.

E vocês, já estragaram um momento perfeito com uma reação desnecessária?