Friday, November 30, 2012

Coisas interessantes

Hoje me aconteceram duas coisas interessantes que achei dignas de serem mencionadas por aqui.

A primeira delas foi um feedback estranho que recebi sobre o post de hoje Minha auto-estima(zinha). Liguei pra minha mãe na hora do almoço e ela veio logo comentando: "Que baixa auto-estima é essa? O que tá acontecendo?". Achei engraçado. :)

Na verdade isso não é um comportamento novo. Como comentei no post, sempre fui assim. Mas achei engraçado minha mãe se preocupar com isso e achar que eu estou mal ou qualquer coisa assim. Não acho que essa minha coisa com a auto-estima seja um problema, nunca me importei muito com isso. Pelo contrário, me sinto bem com esse comportamento e acho que acabo conhecendo pessoas incríveis justamente por não me achar a última bolachinha do pacote. :)

Viu, mãe! Não precisa se preocupar não! A sua filha tá bem! :) De verdade! :)

O fato de eu não me achar tão bonita assim não é e nem nunca foi uma coisa que afetasse meu humor ou me preocupasse. Acho que uma das coisas que mais deixa isso claro é o fato de eu não me importar com roupas, não gostar (e nem saber) me maquiar, nem nada que interfira na minha "beleza" natural. Sou bem natural mesmo, porque estou bem comigo assim. :)

Enfim...

A outra coisa interessante que me aconteceu também foi na hora do almoço. Conversando com um amigo que descobriu o Vadio Amor recentemente, me impressionei quando ele comentou sobre um dos meus posts dando a entender que ele acha que eu estava falando dele.

Esse sim me divertiu! hahaha

Relendo o post que ele mencionou percebi que a situação foi mesmo parecida mas o cara de quem eu falo no post não tem absolutamente nada a ver com ele! Isso, além do fato de os dois "causos" terem acontecido com uma diferença de mais de 10 anos! hahaha (essa coisa de eu tentar ocultar datas/locais/pessoas parece estar dando certo mesmo)

Antes eu achava o Vadio Amor legal porque só eu sei quem são os envolvidos nas histórias e sempre pensei que os envolvidos, lendo os posts, se identificariam e perceberiam que estou falando deles. Mas essa novidade me fez reafirmar a convicção de que certas coisas se repetem em qualquer tipo de relacionamento, mesmo quando parece que não. Confuso, né? Também achei! hahaha

Pena que não tive tempo de conversar melhor com esse amigo e saber porque ele achou que eu estava falando dele. Fiquei curiosa. Queria manter o mistério até descobrir, mas quem diz que minha ansiedade permite? hahaha.. agora corro o risco de ele ler este post e descobrir que o outro não era sobre ele. Lindão, se estiver lendo isso, ainda quero saber porque você achou isso, hein! ;)

Já tive outros feedbacks de pessoas que leram posts meus aqui sobre elas e foi diferente. Em dois dos casos os caras me perguntaram primeiro e só deram suas opiniões depois que confirmei. hahaha. O terceiro sabia mesmo que era ele porque não tinha como não saber (algumas coisas são assim mesmo. hehehe). Mas este caso de hoje foi o mais interessante de todos até agora. :)

Sigo aqui com minha curiosidade... e com minha terapia. hahaha. Obrigada, Vadio Amor, você está me proporcionando mais do que eu esperava. :)

Minha auto-estima(zinha)

Tenho problemas com homens muito bonitos.

Tenho plena consciência de que não sou nenhuma modelo de capa de revista. Nunca fui! Mas também não sou das mais feias... hahaha


Algumas amigas minhas (principalmente a Liana) dizem, inclusive, que eu até poderia elevar um pouco o meu padrão de exigência com relação à aparência dos caras com quem eu saio. Mas isso não é uma tarefa simples pro meu ser de relativa baixa auto-estima.

A verdade é que sempre me dei um pouco mal com caras muito bonitos e eles sempre me fizeram sofrer um bocado. Mas acho que é assim mesmo, né? Gente bonita dá trabalho mesmo. :) Acontece que fiquei traumatizada e mesmo inconscientemente agora escolho os caras mais normais ou até meio feios pra ter relacionamentos (tá bom... alguns foram bem feios... hahaha).

Faço isso há muito tempo! Desde sempre, na verdade. Lembro que lá pelos meus 14 ou 15 anos eu saia com um rapazinho que era feio de doer mas eu adorava ele! Foi um dos meus primeiros namoradinhos, durou alguns meses (como a maior parte dos meus namoros) e o troquei por outro feiosinho. hahaha

Não achem que este é um post superficial. Longe de mim escolher caras apenas pela aparência (bem... depois do que eu disse, acho que esse comentário até era desnecessário, mas......), mas também não serei hipócrita e dizer que a aparência não conta pra nada, que o que importa é o caráter e essa coisa toda. A gente sabe bem que a aparência conta sim! É ela que chama a atenção antes de qualquer outra coisa, então não adianta querer eliminá-la do conjunto de características importantes numa pessoa.

No final das contas, não tenho certeza se escolho caras mais normais ou feios em vez de tentar conseguir os mais bonitos por achar que não consigo ou por achar que seria mais difícil lidar com os lindões. Não sou uma pessoa ciumenta, não mesmo! O que me preocupa não são as "sócias", são as "concorrentes". Já disse que não sou muito boa em lidar com perdas, então........

De qualquer forma, acho que, em geral, escolho bem meus pares, exagerando na baixa-auto estima só algumas vezes. :) Numa análise mais atual, até que eu ando mandando muito bem (apesar de continuar apaixonada por um dos lindos que me fazem sofrer. hahaha).

Mas aí... ninguém aqui tá ficando mais nova, né? A tendência agora deve ser mesmo dos menos gatos se interessarem por mim. Vou aproveitar enquanto ainda chamo uma atençãozinha. ;)

Wednesday, November 28, 2012

Sonhos e medos...

http://weheartit.com/Kittycatchoco
Leitores (cri cri cri... silencio e som dos grilos...rs), confesso que ultimamente está difícil para caramba me focar no amor, principalmente nos que são vadios, vou explicar o porquê desta trava literária.

Eu tenho medo de várias coisas, medo de nunca encontrar ou ficar com a minha alma gêmea (se é que isto existe), de me sentir sozinha (e não de estar sozinha), de não realizar meus sonhos profissionais, de assalto, de ser enganada e outras mil coisas, mas o pior medo de todos é o de não saber/sentir o que é o amor incondicional, que para mim é o amor materno.

Resumindo em miúdos, bem resumido mesmo, faz mais de 2 meses que recebi a "adorável" notícia que precisaria fazer uma cirurgia. Não, não foi de surpresa, era algo esperado, quando digo esperado é esperado no contexto médico, no estilo "tem pessoas que vivem com isso uma vida inteira e não precisam operar, mas tem outras que precisam", é claro que depois de alguns anos descobri que sou destas que precisa e daí que surgiu o pânico, a mínima chance de o pior dos meus medos se realizar.

Aí pensem só como é tensa uma coisa destas, quando perdemos um amor já nos descabelamos, tem gente que fica depressiva, tem gente que passa a não acreditar mais na humanidade, outros saem correndo para tentar arranjar outro amor para esquecer o primeiro ou cometem outras atitudes imprevisíveis. Eu sei a dor de perder um (vários) amor(es), mas a remota chance de eu não saber o que é sentir este tipo de amor incondicional me aterroriza.

Me aterroriza tanto que somatizei, desandei outras coisas no corpo que nem tinham nada a ver, apelei e procurei ajuda onde nunca imaginava (calma, não fui naquelas mulheres de trago o seu amor em 7 dias não...rs), pensei em fugir, pensei em desistir e apelar para a sorte (o outro lado da sorte), por fim escolhi o mais óbvio e correto, enfrentar a faca e (esperar) fazer parte do lado bom das estatísticas.

Então queridos leitores, não vou mentir, é um período tenso para mim e semana que vem, exatamente na quarta-feira, estarei me submetendo ao meu maior medo relacionado ao amor, a cirurgia! (fundo musical impactante e triste...rs)

Por isto decidi respeitar meu repouso físico e estendê-lo para o lado literário. Dito isto, a partir da semana quem vem pessoas convidadas por mim escreverão coisas sobre o amor e postarei no meu dia, durante todo o mês de dezembro. 

Espero que vocês gostem dos convidados e seus assuntos, que vocês fiquem aí mentalizando boas energias para quarta-feira que vem, que tenham um ótimo Natal e uma virada de ano maravilhosa com muito vadio amor!

Até 2013 pessoal!!!!! Luv ya!

Friday, November 23, 2012

Ah, as redes sociais....






Dia desses a irmã do meu Terceiro Amor me adicionou no Facebook. Aceitei a requisição de bate-pronto. Acho que estava com saudades dela e nem pestanejei pra clicar no Aceitar. Acabou que trocamos uma ou duas mensagens e pronto. Essa foi nossa interação feicebuqueana até agora.


Juro que na hora não me ocorreu que o Terceiro Amor fosse ver que a irmã me adicionou e também querer me adicionar. Sei lá. Ele sempre foi meio alheio à tecnologia... enfim...

Diferente do meu Quarto Amor, que me adicionou no Facebook logo que criei minha conta. (só pra constar... acabei de atualizar a página do Face e apareceu um post dele. Certeza que esse cara faz macumba ou sei lá o que. hahaha) Como foi meu amor mais traumático e que sempre teve um estranho domínio sobre mim, aceitei de cara! Nunca falei com ele, mas aceitei de cara! Sei lá o que eu estava/estou/estarei esperando disso... tomara que nada.

Mas então... o Terceiro... Não sei porque, mas ainda não sei o que fazer com o pedido de amizade dele. Não aceitei nem recusei... Tá lá na lista, esperando uma resposta. É estranho demais, porque não tenho nada contra ele, sabe? Mas.... não sei... sensação esquisita... Não consegui decidir ainda se é legal ou não que ele volte a fazer parte da minha vida, nem que seja só lendo minhas atualizações vez ou outra.

Meu Segundo Amor é quase certeza que não tem Face. Nunca mais o vi. Uma pena... gostaria de saber como ele está. Mas é uma curiosidade boba... sempre que penso nisso acho que seria legal saber dele, mas não vejo sentido em perder tempo procurando.

Meu Quinto Amor... vejo uma ou outra coisinha dele de vez em quando no Face. Não somos mais amigos no site, mas também não nos bloqueamos, então, de vez em nunca, quando ele comenta alguma coisa de algum amigo em comum eu ainda vejo. Mas é mega raro.

É... redes sociais são complicadas... Com elas fica difícil esquecer um amor antigo, fica fácil pra amores antigos voltarem a nos "assombrar" (sério... é entre aspas mesmo.. porque uns assombram de verdade e outros só ressurgem, mas não de maneiras ruins. hehehe. nem boas, ou sei lá, enfim... confusas) e também torna possível novos amores. Eu que diga as coisas incríveis que acontecem no Inboxxx do Feicebuque, hahahahaha.

Fooooooooora que as redes sociais fazem a alegria dos Stalkers, né! hahaha. Assunto muito bem tratado pela Li no post Stalker, todo mundo já foi ou conhece um. Já rolou de eu ganhar café da manhã na cama com minhas coisas preferidas no café da manhã por causa de "análises" dos meus posts sobre o assunto no Face. hahaha. Acabou que hoje tenho medo do cara que fez a gentileza mas, na época, pareceu super meigo. (só comigo mesmo)

De qualquer forma, o que ficou mesmo (e resultou neste post) foi a dúvida entre aprovar ou não a solicitação do Terceiro. Sentimentos conflitantes me fazem simplesmente não conseguir decidir entre qual botão apertar. Por hora, segue pendente a requisição e eu, sigo com minha terapia aqui no Vadio Amor. hahaha

Wednesday, November 21, 2012

O que me encanta...

Hoje uma amiga pediu para eu escrever um texto como se estivesse descrevendo-a para alguém. Inicialmente achei que era uma cilada, estilo aquelas perguntas: você acha que eu sou bonita ou inteligente?

Mesmo temendo a cilada acabei topando o desafio e foi muito bom, porque me lembrei o que me encanta e me encantou nas pessoas pelas quais me apaixonei até hoje: a escrita.

Ok, todo mundo gosta de cartas de amor, mas além das cartas de amor eu gosto de conversas por escrito, papos leves que começam do nada e rendem milhares de e-mails ou cartas. É legal alguém ficar falando e escrevendo que te ama, mas só isso é pouco demais, me encanta receber uma mensagem ou e-mail sobre uma situação que aconteceu, como se fosse um bate-papo de elevador mesmo, é delicioso ver este despretensioso papo escrito crescer e envolver citações de livros, músicas, memórias de infância, sabores e texturas.

Tem gente que tem tara por barba, por salto, por nuca e eu tenho tara por uma boa escrita, ainda mais porque sei que ela vem acompanhada de muito conteúdo e até mesmo se desentender é mais interessante com quem sabe argumentar direito.

Precisei deste pedido de hoje para perceber isto, mas quem leu os relatos dos meus primeiros amores deve ter percebido isto logo de cara, toda história sempre mencionava a troca de e-mails e até cartas, mesmo já na era digital.

Foi por escrito que fiz e recebi as melhores confissões e declarações, infelizmente também foi por escrito que fiz vários términos definitivos. O conforto de escrever é o de poder desenvolver uma linha de pensamento sem ser interrompida, principalmente em uma conversa de mulheres onde é quase impossível manter uma única linha de pensamento do início ao fim, chegando a nem termos mais certeza do que estava sendo discutido.

Então ao escrever eu posso ser apenas eu para o outro e quando o outro me escreve ou responde, é apenas ele para mim...

Friday, November 16, 2012

Vários tipos de amor

Sou uma pessoa dedicada aos outros. Amo sempre, sinceramente e intensamente. Amo meus pais, amei cada pessoa que foi importante pro meu coração bandido e também amo muito meus amigos.

Engraçado é perceber que meu amor é vadio com relação aos meus amigos da mesma forma que é com meus relacionamentos. Na verdade, acho que tenho um relacionamento (e sério) com cada amigo meu. Hahaha

Me dedico aos meus amigos com toda a minha paixão assim como me dedico às pessoas por quem me apaixono no sentido clássico da palavra. Isso porque acho que meus amigos merecem toda a atenção que consigo dedicar a eles. São pessoas que gostam de mim e que querem me ver bem e das quais eu gosto e também quero ver bem.

Se for analisar, me envolvo tanto com meus amigos que viram realcionamentos meeeesmo! Daqueles do tipo de dar satisfação, bronca, cuidar, ter DR e tudo mais que um relacionamento tem. Em alguns casos, inclusive, "tudo mais" mesmo que um relacionamento tem. ;)

A parte difícil é que, como qualquer relacionamento, pode acabar de maneiras trágicas, chatas, que magoam ou que simplesmente acontecem.

Como em um relacionamento amoroso, numa amizade as pessoas também mudam, suas vidas mudan, suas rotinas, suas visões do mundo, seus endereços, seus empregos.... Tantas coisas que acabam distanciando-as de nós ou nos fazendo se distanciar delas.

Sofro com um fim de amizade muito mais do que com o fim de um relacionamento. Sempre. Mesmo quando a amizade esfria pela distância ou qualquer coisa assim, que vai acontecendo aos pouquinhos, sofro ao perceber que sinto falta do outro. É meu amor vadiando com as amizades, de tempos em tempos.

Mas é a vida, né? As pessoas entram nas nossas vidas, causam o maior alvoroço e depois vão embora. É o fluxo das coisas e cada um tem que aprender a lidar com a perda e p desapego. Sei bem dos meus problemas com isso, só não aprendo, de jeito nenhum, a lidar com eles.

Bom que posso aproveitar esse feriado de retiro aqui na praia pra pensar na vida, lembrar dos que me abandonaram e tentar achar um jeito de lidar.

A parte chata é começar a pensar nas pessoas que ESTÃO na minha vida, PORQUE estão na minha vida e saber que a possibilidade de sairem da minha vida também existe. :/

Afe! Bora lá botar os pés na areia pra levantar o astral. ;) Bom mesmo é saber (ou querer acreditar) que quem tá perto de mim agora me gosta e me quer bem. E, claro, dedicar a estes, todo o meu vadio amor. :)

Wednesday, November 14, 2012

Feriadão Vadio!


Na iminência de um feriadão perfeito de 6 dias só me resta esvaziar a mente e concluir que não há nada melhor que o descanso, nem o amor! Quando falo perfeito, é o meu perfeito, não estou concluindo que serão dias de sol, água fresca, sombra e ótima companhia, o meu perfeito é a pausa, o distanciamento da realidade, o descanso mental.

Todos que me conhecem bem sabem que eu sou do tipo Without a Trace (para entender clique aqui) ou usando o bom e velho estilo brasileiro: sou daquele tipo que sai de casa para comprar cigarro e não volta nunca mais. #SimplesAssim, simplesmente fechar a mala, às vezes nem isto, e deixar todos os problemas lá atrás, num passado distante ou não tão distante e nem tão cheio de problemas assim.

Acontece que eu achava que isso era mais fácil do que resolver problemas, só não sabia que como tudo na vida e no nosso corpo esta atitude podia me saturar. Saturado, segundo o Aulete e que se encaixa no contexto, significa: que não pode conter mais nada; CHEIO; REPLETO; que não suporta mais; CANSADO; FARTO.

Aí imagino então, se eu consegui tomar tantas decisões na vida que conseguiram me saturar no alto dos meus míseros 32 anos de idade, imagina então o que fazemos em um relacionamento. O quão rápido conseguimos saturá-lo e como a atitude "without a trace" não funciona em ambas as situações.

O que eu quero dizer com isso? Que deixar passar aquela frase que você escutou e não gostou, ignorar a falta de uma atitude ou carinho que vocês esperava receber do outro e até mesmo evitar brigas não vai fazer o seu amor durar, vai apenas saturá-lo.

Claro que não deixar passar e conversar sobre tudo que acontece no relacionamento não é garantia de longevidade, mas sim garantia de que o dia que acabar você saberá porque, independente do fim acontecer durante um momento "bom" da relação ou durante um "inferno" total.

Então gente, o feriado está aí e o fato de termos uma pausa, aproveitarmos este momento para fazer viagens paradisíacas, românticas e o que mais foge do nosso dia-a-dia, não vai fazer com que nenhuma situação mude, é só uma pausa, na volta a realidade estará sentada no sofá confortavelmente.

E a Liana aqui aprendeu que não interessa o quanto a gente suma, recomece e tente esquecer, porque temos uma memória FDP que não nos deixa abandonar nada, nadinha, nadica de nada...rs

Friday, November 9, 2012

Detalhes que me fascinam

Dia desses saí com um amigo que tem uma tatuagem incrível nas costas.

Sempre achei tatuagens muito interessantes. Sempre! Mas passei por várias fases relacionadas ao assunto.

Meus pais censuram tatuagens com bastante convicção. Minha mãe menos, mas meu pai, durante muito tempo, associou tatuagens a criminosos (e ainda deve pensar assim) e sempre fez questão de deixar clara esta opinião sobre o assunto dentro de casa.

Eu... bem... sempre achei legal, mas quando adolescente não me lembro de defender a atividade dentro de casa. Nunca fui de causar com meus pais, mesmo na fase mais aborrescente... Na verdade, me lembro de uma época (só não me lembro de que época foi, exatamente) em que achei que também não gostava da prática e meio que censurava também.

Mera ilusão. Hoje penso que essa fase aversa foi mais pela vontade que sempre tive de fazer uma em mim mas me faltava (e ainda falta) coragem por causa da fobia que tenho de agulhas.

Mas esse não é o foco do post. O foco do post é como minha cabecinha funciona com essas coisas que me fascinam.

Depois de sair com este amigo, fiquei tão ligada na tatuagem dele que cheguei a sonhar com isso! Achei super interessante o fato do meu cérebro ter marcado aquilo com tanta ênfase que me fez sonhar dando tanta importância ao detalhe.

Não vou contar o sonho todo (já contei pro meu amigo, que é só quem precisava saber mesmo. hahaha), mas a parte de maior destaque dele era num momento em que ele me pedia pra pensar numa foto legal pra tirarmos juntos. No final das contas, saiu uma foto dele de costas pra câmera e eu de frente com ele. Essa manobra toda só pra mostrar a tal da tattoo naquelas costas largas que ele tem. :)

Talvez a importância toda venha do fato de eu estar com a minha primeira tatuagem agendada (com o tatuador deste meu amigo, por sinal). O que anda me deixando deveras ansiosa. Mas acho que, no final das contas, o que me levou a sonhar com isso foi mesmo o fato de eu achar tattoos o máximo e por ter passado um tempo tão agradável com o fofo do meu amigo. :)

Wednesday, November 7, 2012

A individuação

Faz muito tempo que as pessoas discutem como os casais não fazem nada sozinhos, como ficam parecidos até fisicamente com o passar dos tempos, como se tornam praticamente siameses.
Já conheci casais de todos os tipos, dos que não se largavam nem na hora de fazer cocô até os que viajavam separados. Aí hoje li um texto sobre manter a individualidade enquanto se está apaixonada(o), o nome era Equilibrando a razão e a emoção, achei o texto fraquinho, cheio de mesmices que sempre vemos por aí e NUNCA fazemos. É só se apaixonar e viramos um só, um a continuação do outro.

Lutar para não entrar nesta falsa simbiose é praticamente assumir que não sabemos amar, que somos egoístas, que não pensamos na relação e no comprometimento. Vi essa frase enquanto estava perdida pelas pesquisas do Google: "Duas pessoas decidem ficar juntas porque acreditam que viver com o outro é melhor do que viver sozinho."

Será isso mesmo? Confere?

Para pensar sobre o assunto:

A individualidade, segundo o Aulete, consiste em: originalidade; singularidade, qualidade, caráter ou atributo do que é individual, do que é próprio ou inerente a um indivíduo

individuação, conforme descrita por Jung, é um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência.

Friday, November 2, 2012

Mas fora da balada........

É engraçado como certos homens reagem em certas situações.

Já falei por aqui de como é fácil pegar um carinha na balada (amarrando seus sapatos ou secando suas mãos nele), mas isso depende demais do ambiente.

Fora da balada esse "aproach" mais agressivo parece assustar os homens, mesmo quando está bem claro que as intenções das partes não são lá muito nobres.

Quando a coisa rola no dia-a-dia parece haver uma necessidade de se conhecer melhor e essas coisinhas semi-românticas de possíveis relacionamentos.

Esse cara, por exemplo... Num belo dia ele entra no meu local de trabalho e me chama a atenção por causa de uma característica que nunca foi de me importar muito mas, como era muita coincidência, prestei atenção.

Eu, mais que depressa, depois de ver essa particularidade do moço e notar que ele até que fazia o meu tipo, mandei uma direta super direta mesmo.

A reação: o moço ficou tímido, todo mundo riu e ficou por isso mesmo. Hahaha

Num outro dia o vi no trabalho dele, num outro ele voltou ao meu...... E assim foi durante umas semaninhas.

Pela minha brincadeira no primeiro dia era claro o que iria acontecer, mas com um trabalhando perto do outro, se vendo sempre e talz, o moço viu uma necessidade de se aproximar mais devagar, conversar, conhecer........... até chegarmos ao primeiro beijo.

Mais uma vez, o desenrolar da história não importa neste momento. A idéia é analisar o comportamento dele com relação ao meu avanço. O que aconteceu foi que ele só começou a relaxar quando eu dei a entender que ele é que estava "no comando" da paquera.

É bem essa coisa de macho mesmo, sabe? Quando eu parei de jogar indiretas (não não... eram super diretas mesmo) e deixei que ele fizesse os avanços, ele dominou a situação e a coisa rolou com mais suavidade.

É.... parece que tem situações onde meninas devem continuar sendo meninas e meninos devem continuar sendo meninos, nem que seja só "pra inglês ver". ;)