Monday, November 10, 2014

Tenho saudades da calma

Sou uma pessoa que precisa de tempo pra digerir as coisas, então minha vida tá ficando cada vez mais complicada nesse mundo imediatista.

Gente tomando decisões e assumindo posturas sem parar pra pensar e analisar a situação, gente que acha que ta namorando comigo depois de dois encontros, gente que acha que me conhece profundamente depois de 2 meses...

Todo mundo quer tudo na hora e tudo o que eu queria era tempo.

Muitas coisas poderiam ser diferentes nas minhas relações com as pessoas se elas respeitassem essa minha característica, mas a maioria não respeita ou sequer nota que preciso disso. Vomitam coisas em cima de mim e esperam que eu decida, ou pior, aceite na mesma hora. E ainda ficam bravas comigo quando eu me canso e me afasto.

O que parece é que sou obrigada a ser imediatista também e, sobretudo, submissa, pra aceitar o que os outros querem sem poder nem pensar a respeito.

Mas é claro... é muito mais fácil tirar conclusões confortáveis e julgar pessoas do que se dar ao trabalho de conhecê-las com calma, paciência e prestando atenção nelas.

Cada vez mais tenho certeza de que nasci na época errada. Tenho saudades de um tempo em que as pessoas tinham tempo e davam tempo. Um tempo que nem cheguei a conhecer. Meu espírito é velho.

Friday, November 7, 2014

Quando beijei o Kurt Cobain


Gostei de Rock N Roll toda a minha vida, ou pelo menos desde que defini meu próprio gosto musical, e tive minha fase grunge pesada, dessas de andar pra lá e pra cá de calça jeans rasgada (que eu mesma rasgava e, modéstia a parte, era muito boa nisso) e camisa de flanela.

Monday, November 3, 2014

A Liana, seus sentimentos e sua racionalidade...

O VELHO, O MENINO E O BURRO.

Fábula de Esopo

Era uma vez um casal que tinha um filho de dez anos e um burro. Decidiram viajar, trabalhar e conhecer o mundo. Assim, foram os três com seu burro. Ao passar por um povoado, Todos comentaram : “Veja que menino mal educado; em cima do burro e os pobres pais, puxando as rédeas.” Então, a mulher disse a seu marido : Vamos permitir que essa gente fale mal do menino? E o marido resolveu. Tirou o menino e subiu ele no lombo do burro. E no segundo povoado, Todos murmuravam : “Veja que tipo sem vergonha; Vai bem cômodo em cima do burro enquanto a mulher e o filho vão puxando as rédeas”. Então, tomaram a decisão de colocar a mulher no lombo do burro, enquanto pai e filho puxavam as rédeas. Ao passar pelo terceiro povoado, todos comentavam : “Pobre homem. Depois de trabalhar o dia todo, ainda tem que levar a mulher sobre o burro! E, pobre filho que espera dessa mãe!” Entraram então em um acordo e decidiram subir os três no lombo do burro para começar novamente sua peregrinação. Ao chegarem no povoado seguinte, todos comentavam : “São mesmo umas bestas, será que não vêm que podem quebrar a coluna do pobre animal.!” Por último, decidiram descer os três e caminharem junto ao burro. Porém ao passarem pelo povoado seguinte, ouviram todos sorridentes dizerem : “Vejam só estes três idiotas: caminham, quando têm um burro que poderia leva-los” (tem a versão sem a mulher, as fábulas são adaptadas ao decorrer do tempo)