Um mês depois e já no ano novo... estou de volta aqui no Vadio Amor, estava morrendo de saudade destas quartas cheias de confidências e troca de experiências.
Não sei quanto a vocês, mas eu AMEI os posts dos convidados que me substituíram durante o meu repouso físico e psicológico, só o coração não repousou, continuou firme e forte nesta estrada instável de alegrias e tristezas, mas voltando aos posts, se vocês não viram todos, aproveitem para ler agora:
Ode ao ronco, do meu amigo F.S.
Não-relacão, da minha amiga C.F.
Mas afinal o que é o amor livre?, da minha amiga Sabina Anzuategui.
Balancete amoroso, da minha amiga Belise Mofeoli.
Quem me conhece sabe que adoro dar pitacos, então a cada texto recebido minha vontade era fazer uma postagem comentada, pois os textos faziam tanto sentido para mim e para o que já vivi e estou vivendo. Realmente foi uma experiência maravilhosa chamar estas quatro pessoas para contribuir com o blog e perceber que são meus amigos mais próximos não apenas porque conseguimos nos divertir muito bem juntos, mas também porque temos tanto em comum quando falamos e sentimos este vadio amor.
Claro que não fiquei totalmente parada, minha experiência em dezembro relacionada ao amor foi ler
50 tons de cinza, afinal estava todo mundo elogiando ou condenando o livro, então tinha que tirar minhas próprias conclusões.
No começo foi difícil, eu queria que o livro me desse algo que superasse meu entendimento e vivência a respeito do amor, achei mal escrito, encontrei erros de continuidade e desejei não terminar a leitura. Estava vestindo o meu coração de pedra-pome, porque sei que um cara com práticas sadomasoquistas não faria as coisas que o tal Grey faz, que é muito impossível um milionário cair no seu colo assim e ainda mudar tudo só porque desenvolveu uma estranha atração (chamaremos de amor) por você em apenas 1 mês e blábláblá.
Depois resolvi vestir meu coração inocente, aquele que eu tinha na época que lia Júlia e Sabrina escondida pela casa, aquele que me fazia nutrir o sonho de casar de branco, ter 3 filhos e ser uma esposa prendada e econômica, aquele que acreditava que o amor era o suficiente para mudar uma pessoa, foi então que a partir deste momento o livro ficou factível e segui a leitura até o fim e confesso que se ficasse mais um mês impossibilitada de sair de casa sozinha, eu leria os outros 2 livros da trilogia.
Mas a verdade é que se o Grey casar com a Anatasia, coisa que deve acontecer no terceiro livro, o casamento vai durar bem pouco ou ela será a chifruda mais rica de Seattle.
E antes que as fãs do livro me matem, eu invejo vocês por ainda conseguirem sonhar com e sobre o amor, gostar do livro não é uma questão de falta de experiência ou maturidade, mas sim a capacidade de sonhar ou de ainda ter esperança.
Infelizmente estes poucos anos de vivência só me fazem acreditar que o amor é um vadio, um vadio gostoso, mas não deixa de ser um vadio. Então quando vejo a Anastasia ou qualquer outra mulher (incluindo euzinha aqui) animada com o amor "perfeito" a única coisa que me passa pela cabeça é: quanto tempo vai durar?
E frisando que a pergunta é sobre a duração do tal amor perfeito e não da relação, pois esta pode durar várias décadas...