Friday, June 29, 2012

A mulher perfeita

Os anos e as experiências comprovam tudo o que eu aprendi em todo esse tempo de convivência com homens.

Homens são seres muito simples, como já disse antes. Eles pensam simples e são muito objetivos.

Para um homem, a mulher perfeita não é aquela que assiste ao jogo de futebol com ele (isso é uma mulher grudenta). A mulher perfeita é aquela que está alí pra ele sempre que ele precisar e que o deixa ter o espaço dele. Ou seja, uma substituta pra mãe dele, com o plus de ele poder comê-la.

Pra ser a mulher perfeita e, consequentemente, ter aquele cara que você idolatra pro resto da sua vida, tudo o que você tem a fazer é pegar qualquer sentimento de ciúmes, posse e domínio que você tenha, guardar numa caixinha e jogar no lixo. Como a gente não consegue arrancar isso dos nossos cérebros, então, ao menos, tente guardar num lugar bem profundo da sua mentezinha e pronto!

Sem ciúmes e sem querer que o homem seja seu e somente seu, você vai conseguir dar pro cara todo o carinho que ele quer e também deixá-lo livre, leve e solto pra fazer as peripécias de homem dele e voltar pra você depois.

Óbvio que isso vai te render uma úlcera! Nada nessa vida vem de graça. Mas o que você tem que pensar (e se você conseguir se convencer disso, fica tudo deboa) é que o cara te ama e, não importa o que aconteça, ele vai continuar te amando porque você é tudo o que ele sempre quis numa mulher. E, sério, isso pode ser a verdade mesmo, e não só você tentando se convencer de algo confortável. Homens são assim!

Até essa necessidade que a maioria dos homens têm de sair com outras mulheres é uma coisa que não deveria preocupar as namoradas/esposas. É instinto e não significa que o cara deixou de amá-la. Traição é uma situação muito diferente para homens e mulheres e não dá pra entender até abrirmos mão de tudo o que pensamos e raciocinarmos do jeito que um homem raciocina. (mas isso é tema pra outro post)

Tenho plena convicção de que o empecilho para a maioria das mulheres serem perfeitas é o ciúmes. Se treinarem mais o desapego, serão mais felizes, mais seguras e terão homens mais felizes também. Porque o amor.... é um vadio! Não adianta querer aprisioná-lo. ;)

Wednesday, June 27, 2012

Amores macios

(trilha sonora do post To love somebody, Janis Joplin - https://www.youtube.com/watch?v=AxJxUFoR0Es&feature=fvwrel)

Teve uma época da minha vida que tinha a certeza absoluta de ter encontrado o amor da minha vida, aquele dos contos de fada, onde para ficarem juntos o príncipe e a princesa sofrem os mais terríveis absurdos e as piores desventuras, mas no final eles vivem felizes para sempre.

Foi lindo o dia que olhei nos olhos dela e tive certeza que era amor e que era amor espontâneo, não amor construído. Eu acredito naquele dito popular de que o amor vem com o tempo, que ele pode ser algo construído aos poucos e ter uma infinidade de motivos ou raízes para permanecer. Só que ali, naquele momento único, com a alma nua... era o amor instantâneo (ou de outras vidas para quem acredita nisto), aquele momento que você tem certeza que será improvável esquecer.

Sabe quando alguém desperta o melhor em você, quando descobre grandes prazeres em coisas simples, quando temos tanto em comum com uma pessoa que parece que ela foi feita sob medida para nós? Quando escutar um "eu te amo pra caralho" é a coisa mais romântica que já inventaram na face da terra? Quando um beijo faz você viajar para o paraíso?

Amor de filme, ou melhor, de novela com uma trama bem complicada, com direito a trilha sonora, melhores cenas, figurino, vilões e mocinhos. Não há uma coisa que eu faça hoje em dia que não tenha feito parte desta história.

Amor de conto de fadas: intenso e cheio de aventuras. Quem sabe um dia tenha final feliz, no estilo Once Upon a Time.

Sunday, June 24, 2012

Vários amores, várias memórias

Ahhhh, as vantagens de ter tido vários "amores"! :)

Estou aqui em Paris e já me peguei, por duas vezes, lembrando de "amores" brasileirinhos. :)

A primeira vez foi no metro. Assim que entrei no vagão senti um perfume deliciosamente familiar. Cheiro que ficava empregnado nas minhas roupas e no meu corpo depois daqueles minutinhos intensos, no carro mesmo, e que me deixavam contente o dia todo, respirando forte pra sentir o cheirinho. :)

No metro, quando senti o perfume, foi como se eu tivesse sido teletransportada momentaneamente pro banco de trás do Sandero!!! Fechei os olhos e aproveitei a lembrança até chegar na minha estação de destino. :)

A segunda lembrança veio com uma música. Estava comendo um croissant de chocolate e fuçando na minha câmera digital recém comprada, sentadinha numa cadeira, no Sol, no Jardim de Luxemburgo, e começou a tocar uma música muito especial do Metallica no meu iPod.

Novamente, fechei os olhos e me teletransportei pro Drivein barato onde tinha ouvido a música pela última vez, muito bem acompanhada e feliz da vida depois de..... bem.... depois de ter tido uma hora e meia de ótima "conversa". ;)

Isso tudo sem contar que muitas coisas aqui me lembram demais meu ex-marido, que me trouxe aqui pela primeira vez e a quem serei eternamente grata por isso. Engraçado que estivemos aqui depois de alguns anos de casamento, mas a cidade me faz lembrar dele nos primeiros anos. Talvez porque meu subconsciente prefira trazer à tona as melhores lembranças. :)

Por essas e outras que sou a favor de vários amores. Não tem coisa melhor que lembrar de momentos gostosos com pessoas quando se está em outro mundo. :) Te faz pensar que viveu bem até agora e que sua vida tem pessoas e momentos que vão valer a pena pra sempre.

Oun! Eu sei! O post tá super meigo, né? Mas é porque eu estou mesmo completamente derretida. S2

Friday, June 22, 2012

A quinta vez...

A quinta vez que o amor me arrebatou foi intensa!

Começou errado, ele com outra e eu na vida. Foi suspensa por um breve período e depois recomeçou errado mais uma vez, eu com outro e ele quase sozinho. Mas acertamos os ponteiros e a coisa engrenou perfeitamente.

Fui feliz durante anos! Parecia que, finalmente, o amor tinha me dado uma trégua mas ele só estava sendo perverso novamente… As coisas foram descompassando lentamente (daquele jeitinho que você mal percebe) e quando me dei conta a coisa já estava numa situação crítica.

Mas ainda não era tarde demais. Tentei colocar o trem nos trilhos novamente, mas me senti fazendo isso sozinha e não consegui. Quando dei conta já não ligava mais pro descarrilamento e aí danou-se.

Até agora, esta foi a última vez em que me apaixonei. Não importa que tenha sido eu a terminar o relacionamento. Meu coração está tão partido como em todas as vezes que fui abandonada (até porque, na minha cabeça, eu fui mesmo, de alguma forma).

O que fazer agora pra curar? Um blog de choramingações? Me apaixonar outra vez? Mudar pra uma montanha no Tibete?

Só o tempo vai dizer… o importante é tirarmos lições de todas as situações e tentar arrumar. Eu aprendi várias coisas sobre mim mesma em cada situação, mesmo nas que o amor não estava presente.

Wednesday, June 20, 2012

Porque é possível ter novamente uma primeira vez

(esse amor não tem trilha sonora, ele tem obra literária: Cartas perto do coração, de Clarice Lispector e Fernando Sabino).

"Viver devagar é que é bom, e entreviver-se, amando, desejando e sofrendo, avançando e recuando, tirando das coisas ao redor uma íntima compensação, recriando em si a reserva dos outros e vivendo em uníssono. Isso é que é viver, e viver afinal é questão de paciência. (...)Mas na verdade, não há calma nenhuma, tudo é muito difícil, e afinal as palavras estão precipitando a nossa derrota. Porque viver apenas não basta."

Nossa, como a vida muda, como os sentimentos nos arrebatam e foi assim que amei uma mulher pela primeira vez. No início senti medo, como se aquilo não me pertencesse, o que iam dizer e o que iam pensar, mas sei lá, era tão natural, me fazia tão bem, porque não me entregar.

Foi diferente de tudo que eu já tinha sentido por qualquer cara, era sublime, um encontro de almas, ela era perfeita, a personificação do sonho da alma gêmea.

Tínhamos longas conversas por telefone, muitas trocas de e-mail, tantas coisas em comum... adorava conversar com ela, mas nunca tinha saído com uma mulher antes, toda vez inventava uma desculpa para não sair, até que um dia saímos e inicialmente rolou o estranhamento físico, ela muito alta e eu muito baixa e mais do que tímida, fomos tomar um café, aos poucos o gelo foi sendo quebrado e recuperamos a intimidade de outrora.

Quando ela foi me deixar em casa, no momento do beijo, bateu aquela timidez nível mil, não sabia o que fazer, como me comportar, foi um fiasco... só que isso não diminuiu nem um pouco a beleza do amor.

Poderia escrever metros e metros sobre como foi lindo sentir este amor, contar todos os sofrimentos e alegrias, mostrar porque nem todos os amores são feitos para namoro/casamento, só que ia demorar muito e o importante é que tem amor que se transforma e esse se transformou em uma bela amizade que conservo até hoje. Aquelas amizades onde falar "Eu te amo" não significa nada além do mais puro e inocente amor.


Friday, June 15, 2012

Tão fácil quanto amarrar os sapatos

Tenho algumas amigas (claramente com baixa auto-estima) que acham difícil pegar homens.

Homens são a coisa mais fácil do mundo! Sério mesmo!

(antes que os extremistas se pronunciem... tô generalizando... não significa que TOOOOODOS os homens sejam assim, só quer dizer que a regra vale pra quase todos aqueles aleatórios que você só tá afim de pegar na balada)

Vou explicar com um estudo de caso. Não tem como ser mais clara que isso.

Caras funcionam de forma muito simples. Se estão numa balada pra pegar mulher, você só precisa entrar na frente do seu alvo. Se estão numa festa com os manos, estão preocupados em beber e socializar com os amigos e não estão te notando. Neste caso, você precisa dar um sinal e pronto. Não precisa CHEGAR no cara. É só dar um sinal. Vai dar aquele "start" no instinto mais básico dele e ele VAI chegar em você. Simples.

Então... o estudo de caso...

Tava eu, na festa de um amigo, preocupada em beber e socializar com os manos (sim, eu funciono que nem um cara... não é a toa que o povo diz que tenho hardware feminino e firmware masculino) quando, de repente, vejo um dos caras passeando pra lá e pra cá com um dos cadarços desamarrados. Neste momento, meu instinto feminino de proteger entrou em ação e, quando ele chegou perto de mim, ajoelhei e amarrei o cadarço pra ele.

Juro! Eu não tinha nenhuma intenção escusa! Não mesmo! Se eu estivesse mal intencionada teria tocado nele de outra forma (pegando no braço durante algum comentário, ajeitando o cabelo dele... alguma coisa mais direta). Mas foi mais do que suficiente pra virar aquela chavezinha no cérebro do menino e ele decidir que queria me pegar.

Engraçado analisar o que acontece depois desse "estalo" dos caras. Nesse caso, o cara fez uma piadinha e quando eu ri ele me abraçou. Pronto... é o sinal do macho pros outros machos do recinto de que ele já escolheu uma fêmea. Daí pra frente, ninguém mais se aproximava lascivamente de mim, mesmo que ele se afastasse por um momento e mesmo que as pessoas soubessem que eu nem conhecia o cara... Enfim... o cara me abraçou, pronto, eu era dele.

O que aconteceu depois nem importa... o que importa é que eu - já não mais tão jovem, não muito bonita e sem nada de especial, nem uma conversa - não tive a menor dificuldade em ser pega pelo cara - que era gato e tenho quase certeza que mais novo que eu - sem nem ter a intenção de pegar, imagina essa mulherada bonita que anda por aí nesses rolês da vida! Só não pegam porque não tão afim mesmo. Deixem de insegurança! Vai pra cima e vê no que dá. ;)

Wednesday, June 13, 2012

Meu terceiro amor

(trilha sonora: Time after time, Cindy Lauper - http://www.youtube.com/watch?v=VdQY7BusJNU)

Meu terceiro amor foi misto, anos a distância e um único encontro fatídico que destruiu tudo.

Começo da popularização da internet no Brasil, quando os computadores ainda valiam ouro e a conexão era reservada para depois da meia-noite custando um pulso telefônico, nos conhecemos em uma sala de bate-papo, o nick dele era estranho só por aí já devia ter desconfiado, mas o amor é cego, principalmente a distância.

Namorei três anos com esse cara, eu morando em MG e ele em SP, além de todo contato pela internet (e-mail, ICQ, cartões virtuais românticos e etc.) nós também nos falávamos por telefone e trocávamos cartas por correio, era um amor completamente maluco.

Ele era alguns anos mais velho que eu, fazia faculdade na área de informática e era bem nerd. Foram anos de completa dedicação virtual e um pouco de dedicação real também, no fim do namoro acho que meus interesses já estavam mudando um pouco, mas o que importava era que eu ainda me mantinha "fiel".

Só que com um detalhe: NUNCA trocamos uma foto, na nossa cabeça vazia de românticos o que importava era o amor e não a aparência.

Um belo dia ele disse que tinha arranjado uma namorada real e me largou! Sofri? Ah, acho que um pouco, podia ter sofrido mais, só que já tinha começado a ter dúvidas sobre a minha preferência, estava um pouco ocupada em conhecer as fãs da Cássia Eller e Adriana Calcanhoto... rs

Ficamos separados uns dois anos e neste meio tempo terminei o colegial, estava voltando para SP e já existia banda larga, quando não mais que de repente ele volta a me procurar, dizendo que o relacionamento com a outra tinha sido um fracasso e que percebeu que gostava de mim (ok, sei que isso é muita loucura), aí marcamos de nos encontrar quando eu chegasse à cidade.

Nem preciso dizer que não demos certo, quando nos vimos percebemos que não tínhamos nada a ver, ele era bem alto e magro (o rosto lembrava o do cara deste vídeo que indiquei), mas não senti um pingo de atração e eu não tinha avisado para ele que eu era negra, então foi um choque imenso. Ele meio sem graça do susto disse: Você não me disse que era... hum... era, era... tão baixa (ótima saída pela esquerda do rapaz, mas ele sabia a minha altura. rs). Continuamos o programa, fomos ao cinema e então ele me pediu um beijo, ele beijava muito mal, quase vomitei e ainda para completar colocou as pernas no meu colo, a cabeça no meu ombro e dormiu metade do filme. Nunca mais nos falamos.

Assim acabou um amor!

Friday, June 8, 2012

A quarta vez...

A quarta vez que me apaixonei foi, sem dúvida, a mais ingrata, sofrida, dramática e tudo mais que o amor possa nos trazer de trágico!

Eu estava na faculdade e apenas preocupada em trilhar uma carreira de sucesso profissional e me divertir o máximo que pudesse.

Estava me saindo muito bem em ambos os objetivos até que ele apareceu! Lindo, bem sucedido, inteligente, divertido e completamente irresistível. Esse moço não fez nada na minha vida, a não ser desgraçá-la!

Nunca namoramos oficialmente (parecia super moderno ter um relacionamento sem rótulos)… fichamos juntos num dia… ele começou a dormir em casa alguns dias por semana… a gente fazia um programinha romântico de vez em quando… e ele fazia eu me sentir super especial cada vez que nos víamos!

Não sei dizer os motivos exatos (talvez porque o amor não seja exato) mas me apaixonei por ele tão perdidamente que não conseguia tirá-lo do pensamento um só momento! Meus amigos diziam pra eu tomar cuidado, que talvez ele só estivesse comigo pra se divertir e isso e aquilo, mas eu só enxergava um príncipe encantado!

No dia que ele me disse que não nos veríamos mais porque ele tinha planos de ir embora do país eu mal conseguia respirar! Não disse uma palavra! Ele foi embora naquele dia quase sem ouvir a minha voz.

Uma semana depois eu estava implorando ridiculamente pra ele passar em casa pra conversarmos novamente. Não queria que ele me deixasse, chorava horrores e sofria que parecia que meu coração estava derretendo dentro do peito!

Inútil! Ele foi embora, anos mais tarde descobri que tinha outra mulher (por quem ele se apaixonou de verdade) e eu fiquei lá, abandonada mais uma vez, com o pior sentimento do mundo nas costas.

Mas com esse não foi simples assim… Durante anos eu sofri de amores por ele, principalmente porque, de tempos em tempos (quando eu estava quase esquecendo dele) ele surgia novamente na minha vida (só por uns dias, só pra me lembrar que eu era louca por ele). Isso me impediu de ter um relacionamento sério com qualquer outra pessoa durante todo esse tempo. E foi muito tempo! Sério!

Só o que me curou foi o meu quinto amor (talvez o único real). É… eu sei… aquela historinha de um novo amor pra esquecer o antigo… Mas neste caso, o amor antigo me atormentava há tantos anos que não foi, necessariamente, uma troca. Sei que funcionou!

Wednesday, June 6, 2012

Meu segundo amor

(trilha sonora do post: Please don't go girl, New Kids On The Block - http://www.youtube.com/watch?v=dH3hqQP1bto&feature=related )

Meu segundo amor era lindo... e platônico, fui apaixonada por ele dos 8 até os 11 anos, eu estava no primário e ele no ginásio, nos víamos no horário de troca do recreio, eu lá na fila da minha sala esperando a professora subir com a gente e ele descendo para começar o horário do lanche. No começo eu não gostava dele não, na verdade odiava, eu por ser baixinha era a primeira da fila e aí quando as crianças mais velhas desciam sempre mexiam comigo, puxando as minhas longas tranças, zoando sobre o fato de eu ser pequena, enfim, o bom e belo bullying.

Eu era bem "violenta" nas reações contra os que me enchiam o saco, quando ele veio mexer comigo a primeira vez fui mal educada, sou uma baixinha marrenta e agressiva, mas aí com o tempo percebi que ele não era chato como todos os outros, ele realmente "gostava" de mim, falava que eu parecia uma boneca com aquelas tranças enormes e bochechuda, brincava que quando eu ficasse mais velha ia casar comigo.

Nossa, passava o dia contando a hora do recreio, louca para encontrá-lo, mas acham que eu fazia corpo mole? Não mesmo, o tratava mal como tratava todas as outras pessoas que vinham mexer comigo, ele se divertia e me protegia, se vinha alguém me encher o saco ele falava para me deixar em paz. Diz se tem coisa mais linda do que alguém te proteger?

Depois sai da fase de ficar na fila esperando a professora nos levar para subir, só que mesmo assim o recreio era em horário diferente, mas sempre ele aparecia por lá para apertar as minhas bochechas. Demorei mais de um ano letivo para descobrir o nome dele e nunca falava o meu também, tinha que manter a postura de menina chata (rs), mas minhas amigas respondiam as coisas que ele perguntava.

Aí um belo dia não só tive que mudar de escola como também de estado, fiquei muito triste porque nunca mais ia encontrá-lo, aquele cabelo castanho, liso de franjinha, prometi que daria o nome dele para o meu primeiro filho homem.

No início do ano letivo, depois da mudança, minhas amigas me mandaram uma carta e disseram que ele tinha perguntado sobre mim, nem preciso dizer que fiquei vendo passarinho verde durante dias... Ele se lembrava de mim!!!!!

Ah, o amor, esse danado vadio!

Friday, June 1, 2012

A terceira vez...

A terceira vez que me peguei apaixonada foi o clássico "se apaixonar novamente para curar o coração". Sério! Quem inventou isso é muito masoquista ou sei lá...

A fragilidade me empurrou diretamente para os braços do amigo que ficou pra me consolar do abandono sofrido pelo último namorado.

Mas dessa vez eu estava vacinada… Já sabia como era a vida (aham… com 17 anos… claro…) e não cairia mais nessa bobagem de amor.

Super segura de que já entendia a vida completamente, comecei o relacionamento mais sério de toda a minha vida (até então).

Aí, o tempo foi passando, a guarda foi baixando e PAM!!!! Estava eu apaixonada novamente, certa de que este sim, era o homem da minha vida. Queria passar o tempo todo com ele, só pensava nele, acreditava em tudo o que ele me dizia/ensinava/explicava (e ele parecia saber de tantas coisas da vida! Me impressionava mesmo!).

Os três primeiros meses se passaram, o namoro ficou normal e começou a me ocorrer que talvez eu tivesse me enganado… O moço que não era bobo, percebeu e tratou de dar um golpe quase infalível com menininhas: me apresentou ao mágico mundo do sexo.

Funcionou super bem! Estendeu um relacionamento que já nasceu errado por mais 6 meses. Mas a essa altura do campeonato eu havia entrado na faculdade e percebi que nossas vidas se distanciariam imensamente (cultural, intelectual e fisicamente) e resolvi reavaliar.

Acabou que não era amor… Ou talvez, até tenha sido, mas tinha deixado de ser e eu queria ir embora!

Foi um fim meio hollywoodiano e até hoje ele garante que ainda é apaixonado por mim (de tempos em tempos fico sabendo que algum amigo o viu e ele sempre pergunta de mim). Mais tarde eu chegaria à conclusão de que ele só acha que eu fui o amor da vida dele porque eu o abandonei, e não ele a mim… mas essa foi uma lição aprendida (ou não) a duras penas… tema para outro post.