"Meu primeiro amor foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu"
Quando a Thaís me mostrou a ideia do blog amei de cara. Olha ele aí, o FDP do amor, engraçado como ele pode estar presente nas melhores e nas piores horas.
Eu sou a Liana, amiga da Thais, atualmente estou integrando a turma dos que tem o coração partido, apesar de ser lésbica todos os meus primeiros amores foram meninos e confesso que para mim é bem mais fácil gostar de meninos, sofria menos.rs
Quando o cupido me flechou pela primeira vez eu tinha 6 ou 7 anos e nutria uma admiração imensa por um amigo de clube do meu pai, na época achava que isso era amor, acho que se encaixa naquele direito de se apaixonar por algum professor durante a infância, não lembro ao certo a idade dele, talvez algo entre 30 e 40, e muito menos o nome, mas era amor. Ele era alto, magro e cabelo preto, depois quando cresci e vi fotos do passado pude constatar que ele era horrível, porém é meu tipo de homem até hoje: os altos e magros.
Ficava esperando as festas e churrascos do clube, mas sempre fui uma criança muito tímida e arisca, por isso quando qualquer pessoa se aproximava para passar a mão na minha cabeça ou apertar as minhas bochechas eu dava um jeito de fugir, de todo mundo, inclusive do meu "amor".
Não lembro como esse amor começou e muito menos como acabou, suspeito que tenha sido com a chegada do meu segundo amor.
Esse comportamento arredio eu conservei para o resto da minha vida, eu posso estar morrendo de amores, mas inicialmente sempre vou fugir, sempre vou demonstrar que não estou nem aí ou que não gosto mesmo.
Durante muito tempo continuei a colecionar amores masculinos, platônicos e reais, hoje percebo que me curava mais rápido e suportava menos erros quando os escolhidos eram homens.