Wednesday, May 30, 2012

Meu primeiro amor

Minha indicação é que leiam este post ao som da música Meu primeiro amor, da Ângela Maria, porque o amor é brega, principalmente os primeiros. (http://letras.terra.com.br/angela-maria/541159/)

"Meu primeiro amor foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu"

Quando a Thaís me mostrou a ideia do blog amei de cara. Olha ele aí, o FDP do amor, engraçado como ele pode estar presente nas melhores e nas piores horas.


Eu sou a Liana, amiga da Thais, atualmente estou integrando a turma dos que tem o coração partido, apesar de ser lésbica todos os meus primeiros amores foram meninos e confesso que para mim é bem mais fácil gostar de meninos, sofria menos.rs

Quando o cupido me flechou pela primeira vez eu tinha 6 ou 7 anos e nutria uma admiração imensa por um amigo de clube do meu pai, na época achava que isso era amor, acho que se encaixa naquele direito de se apaixonar por algum professor durante a infância, não lembro ao certo a idade dele, talvez algo entre 30 e 40, e muito menos o nome, mas era amor. Ele era alto, magro e cabelo preto, depois quando cresci e vi fotos do passado pude constatar que ele era horrível, porém é meu tipo de homem até hoje: os altos e magros.

Ficava esperando as festas e churrascos do clube, mas sempre fui uma criança muito tímida e arisca, por isso quando qualquer pessoa se aproximava para passar a mão na minha cabeça ou apertar as minhas bochechas eu dava um jeito de fugir, de todo mundo, inclusive do meu "amor".

Não lembro como esse amor começou e muito menos como acabou, suspeito que tenha sido com a chegada do meu segundo amor.

Esse comportamento arredio eu conservei para o resto da minha vida, eu posso estar morrendo de amores, mas inicialmente sempre vou fugir, sempre vou demonstrar que não estou nem aí ou que não gosto mesmo.

Durante muito tempo continuei a colecionar amores masculinos, platônicos e reais, hoje percebo que me curava mais rápido e suportava menos erros quando os escolhidos eram homens.

Tuesday, May 29, 2012

Nova Colaboradora

Aí! Quem não tem vadios amores na vida, né?

A Liana também tem muito o que falar do vadio amor, então.... a partir de amanhã vocês terão posts dela por aqui também!

Prestem atenção que ela também tem muito o que ensinar, viu. ;)

Beijos vadios!

Friday, May 25, 2012

E do outro lado?

Aaaahhhh, mas minha vida não foi sempre do lado arrasado do amor. Já estive no lado que arrasa também. Aliás, essa é uma coisa difícil de equilibrar, talvez até seja impossível!

Quando você é um sofredor nato, pelo menos já sabe o que esperar da sua vida, mas quando tem um gostinho de estar do outro lado, tudo muda!

E não foi muito tarde que isso começou não… Lembram do meu primeiro amor? Enquanto eu me ocupava em permanecer apaixonada por ele, tinha o amiguinho do ônibus que era caidinho por mim e eu nem dava trela.

Na época não pareceu importante. Acho que não tinha idade suficiente pra entender o cenário todo ainda. Mas, anos mais tarde, percebi que isso era uma constante na minha vida e eu sempre fazia igual. Enquanto estava apaixonada pelo traste, o bonzinho estava sofrendo porque eu não dava uma chance.

Mas também, né, gente… quem nunca? Ou o mundo todo é assim ou meu círculo de amigos é composto de um monte de gente igualzinha a mim… Quem é que se interessa pelo bonzinho se o cafajeste é sempre mais atraente?

Eu, pelo menos, só caio nos braços do bonzinho em épocas de TPM, quando estou carente o suficiente para querer ser bem cuidada e ter a certeza de que o mocinho estará sempre alí pra mim. Só que, quando isso acontece, também dá problema (tema pra outro post). Afe! Será que não existe uma fórmula simples pra calcular relacionamentos?

Friday, May 18, 2012

A segunda vez...

A segunda vez que lembro de ter me apaixonado já foi bem mais tarde. Devia ter meus 12 ou 13 anos. Eu ainda era uma criança e ele já era um adolescente. Jamais me notaria. Mais uma vez, estava eu sofrendo por amor…

Passei muito tempo observando ele jogar vôlei na rua da minha casa, com meus amigos, e interagindo comigo como se interage com uma criança, enquanto eu só conseguia imaginá-lo me beijando, sem muita certeza ainda do que isso significaria (é… aos 12 anos ainda não tinha experimentado o tal beijo na boca).

Mas dessa vez, o tempo passou e parecia que eu daria a volta por cima! Quando cheguei na adolescência a garotinha inocente e envergonhada virou uma mocinha bonitinha boa de conversa que chamou a atenção da antiga paixão.

Agora sim! Já sabia beijar na boca, já não era mais criança (de corpo e de comportamento) e o mocinho estava me notando! Era a hora do bote e……. PAM! Rolou o primeiro beijo (com alguém por quem eu era realmente apaixonada) e foi incrível!

Foi tudo o que os filmes dizem que é! Deu frio na barriga, medo e euforia tudo junto ao mesmo tempo, tremia e acho até que suava frio. O namoro durou por volta de 3 meses e a vadia da vida veio dar sua contribuição para o sofrimento por amor. Ele se mudou da cidade onde morávamos. Ainda continuamos juntos por um tempo, namorando pelo telefone e nos vendo nos finais de semana, mas é claro que não durou muito mais tempo. Ele logo se apaixonou por alguém mais próximo e eu sobrei…

Ah, o amor…

Digam o que for, mas pra mim, foi amor! Não teria sido se eu não me lembrasse até hoje do cavanhaque perfeito dele e de como era bom quando os lábios dele tocavam os meus.

Desta vez não foi só sofrimento. Foram 3 meses de euforia e depois veio o sofrimento. Mas nessa idade a gente se recupera rápido (ou, pelo menos, a gente acha isso) e logo eu estaria apaixonada mais uma vez.

Sunday, May 13, 2012

A primeira vez...

Ah… o amor…

Que eu me lembre, me apaixonei pela primeira vez aos 7 ou 8 anos de idade. Ele tinha lindos cabelos loiros com corte de tigelinha, estudava na mesma escola que eu e não fazia a menor idéia da minha existência.

Na minha imaginaçãozinha malditamente fértil, éramos namoradinhos e ele era tão apaixonado por mim quanto eu por ele. Nunca nos falamos mas, ainda assim, eu alimentava esperanças de que um dia ele me notasse e essa esperança era suficiente para que eu continuasse a afastar meu coleguinha de ônibus de ter qualquer "idéia" comigo.

Desde criança, meu coraçãozinho faz escolhas duvidosas e sofre por elas… Mas fazer o que, né? Dizem que é a vida…

Pode me falar o que for, mas pra mim, foi amor! Eu não me lembraria dele até hoje se não tivesse sido amor! Certo?

Só sofri. Foi o amor me dando a primeira amostra de como seria o resto da minha vidinha. Pena que eu não tinha idade suficiente pra entender o recado e tentar me armar, mas também, quem garante que adiantaria? O amor é faceiro… te pega por onde você menos espera…

Monday, May 7, 2012

Grandes Esperanças

Não tenho muitas expectativas com este novo projeto... Se conseguir me conhecer um pouco melhor enquanto escrevo já estarei ganhando alguma coisa. (é mais barato que terapia e a Internet tem um montão de gente pra dar opiniões sobre minhas burradas... hahaha)

Claro que o que mais nos tortura na vida é o amor, esse vadio que nos toma de supetão e nos arrasa. Pode ser que ele seja, no final das contas, o nosso maior problema! Minha esperança é que se eu analisar cada relacionamento que tive e o que aprendi com eles, identifique as falhas e tenha idéias de como resolvê-las. Vai que, né? :) No mínimo, vai ser divertido... pra vocês...