Friday, August 31, 2012

Homens não entendem indiretas

Quando é que  mulherada vai entender que o cérebro dos meninos funciona completamente diferente dos nossos? Que as prioridades são outras e que o fluxograma é diferente?

A verdade é que homens são muito mais simples que as mulheres. Tão simples que jamais seriam capazes de acompanhar as mirabolantes linhas de raciocínio que as mulheres montam na esperança de eles perceberem que elas ficaram chateadas porque o cara não lembrou do aniversário do primeiro beijo do casal...

Não não.... retificando... não é que eles não seriam capazes (a não ser que você esteja saindo com um camarão), eles só não se sentem estimulados a gastar horas/dias/meses de raciocínio com uma coisa que seria resolvida com:

Ela: Hoje é nosso aniversário de primeiro beijo! Vamos comemorar?

Pronto! Evitaria que ele se esquecesse, evitaria que você ficasse emburrada e evitaria que eu tivesse que escrever o post mais óbvio do mundo!

Ser direto facilita qualquer relacionamento. Com o namorado/marido, com os amigos e até mesmo com as amigas (neste caso, a franqueza levaria a uma DR sem fim, mas mulheres curtem DRs, então se divertiriam do mesmo jeito).

Eu sei que falar é fácil e fazer é puta que pariu de foda mais difícil, mas tudo nessa vida envolve vontade, treino e comprometimento. A "dona da verdade" aqui já errou muito mais do que gosta de assumir também, mas num aspecto tenho minha consciência tranquila: sou tipo cachorro e não guardo rancor. Aaaaaanos desenvolvendo a habilidade de deixar pra lá. Deixar pra lá de verdade, não só guardar aquilo num cantinho do cérebro pra depois resgatar numa briga meses depois (é, mulherada... vocês sabem que são assim!).

A questão é que, se você tá criando caso com o cara porque já está de saco cheio dele, tá na hora de rever o relacionamento e, ou tentar consertar ou largar o moço e ser feliz com o próximo. Pára e pensa com carinho no que tá acontecendo com você, porque é isso que importa, no final das contas.

De qualquer forma, o primeiro passo é entender que suas encenações de falas na frente do espelho nunca darão certo, porque o cara nunca tá afim de discutir sobre suas crises e começar a treinar a objetividade. Certeza que vai ser melhor pra todo mundo e, quer saber? Principalmente pra você, que vai parar de sofrer com coisas que nunca se resolverão.

Beijos!

Wednesday, August 29, 2012

Trago seu amor em 7 dias, nem que seja na porrada

(minhas três filhas me ajudaram com este post, uma deu a ideia e as outras procuraram os anúncios. meninas de ouro! Obrigada!)

Quem nunca recebeu ou viu algum anúncio do tipo na rua? Eu confesso que gosto sim de saber meu "futuro" no mapa astral, no baralho cigano, nos búzios, na borra de café e qualquer outro lugar, mas acho meio inocente, para não dizer arriscado, querer trazer alguém de volta fazendo uma macumba ou mais politicamente correto, um trabalho espiritual.

Além dos preços exorbitantes que são estes serviços, ainda ficamos sabendo que eles tem a validade de 7 anos. Imagina só, você paga uns bons milheiros de reais e só vai ter a pessoa por 7 anos e nem é garantido a felicidade plena durante estes anos, pois a promessa é trazer de volta e não garantir felicidade.

Curiosamente alguns profissionais da área vão além e prometem mais do que a felicidade, prometem trazer seu amor de volta, "manso, doce e apaixonado". Gostaria de conhecer a SENSITIVA ALYNE, profissional acima das expectativas e que cobra apenas R$ 20,00 a consulta, só faltou ela prometer aumentar as curtidas dos posts no Facebook.

Sou muito orgulhosa neste sentido, não quero de volta alguém que não me quis mais, não desta forma manipulada. Se a pessoa quiser voltar, será porque foi viver a vida com outras pessoas e diante de toda a experiência analisou e descobriu que na verdade gostava mesmo de mim e que me queria de volta e aí ela é quem teria que me provar e me fazer ter confiança de que este amor mereceria uma segunda chance.

Até mesmo porque acho que o amor é mais gostoso quando é correspondido, porém não é sempre que isto pode acontecer e nós precisamos ser maduros o suficiente para lidar com isto. Por isso nunca pensei em apelar para nenhum tipo de trabalho destes e confesso que nem coragem de ter aquela "conversa" com Deus para trazer a pessoa de volta eu tenho coragem de fazer, no máximo eu peço para parar de sofrer, me fazer esquecer rápido e com resignação. Sempre funciona e dura mais que 7 anos, com a vantagem de deixar as portas abertas para viver novos e melhores amores!

E você, já fez ou pensou em fazer algum trabalho espiritual para trazer seu amor de volta? Conta para a gente, conta vai...

Friday, August 24, 2012

Ah, o moralismo...

Eu tinha certeza que a hora deste post ia chegar! Só não achei que o motivo seria tão triste.

Que eu me lembre, até agora, escrevi pouquíssimos posts que possam ser situados no tempo e em nenhum, absolutamente nenhum, cito nomes. Faço isso porque escrevo sobre MIM e sobre o que eu sinto, coisas onde o "quando" e o "com quem" simplesmente não importam. Em alguns casos, não digo nem o desenrolar da história, porque já seria tricotagem e não mais o foco do post e eu, definitivamente, não quero criar aqui uma cópia do blog da Bruna Surfistinha.

Pra quem está lendo meus posts e contabilizando com quantas pessoas eu fiquei, uma triste informação: vários posts falam das mesmas pessoas em situações diferentes e, a não ser que você seja eu, não saberá distinguir pessoas e épocas. Sinto muito.

Além disso, tenho 32 anos de idade e meu primeiro namorico aconteceu quando eu tinha 14! De lá prá cá muita coisa aconteceu e muitas pessoas passaram pela minha vida. Não comecei a sair com pessoas tipo na semana passada. Quando escrevo um post, pode ser sobre alguém da semana passada ou sobre alguém de 10 anos atrás.

Mas aí... isso nem importa! Sabe por quê? Porque eu estou tentando falar da idéia, não das pessoas.

Mas acho que o que me deixou mais chateada com a coisa toda nem foi o fato da pessoa não estar prestando atenção no que eu quero dizer nos posts. Acho que o que me deixou mais chateada foi a pessoa achar que pode moralizar o jeito que eu escolhi pra viver. Não não! O jeito que ela ACHA que eu escolhi pra viver, porque sério, NÃO dá pra saber com quem ou quens eu estou saindo ou deixando de sair lendo o Vadio Amor.

De qualquer forma, eu vou transformar isso, novamente, em idéia, porque é o que o Vadio Amor "is all about".

Aqui não é lugar pra moralistas mesmo. Se esperar o casamento pra perder a virgindade é o que te deixa feliz, go for it! Se viver tendo 15 parceiros simultâneos é o que te deixa feliz, go for it! Se comer/dar pra árvores e sofás é o que te deixa feliz, GO FOR IT! Eu odeio dar conselhos, mas acho que esse é do tipo que super vale a pena. Mande para as cucuias esse povo todo que diz o que você deve ser e como deve viver e faça as coisas do seu jeito. Muito tempo já passou pra gente continuar se vetando ou vetando os outros por fazerem coisas que sério, TODO MUNDO queria fazer e não tem coragem.


Seja responsável no seu emprego porque isso é o que vai garantir que você possa viver o resto da sua vida do jeito que você bem entender sem que ninguém meta o bedelho. E o dia que alguém vier te dizer alguma coisa, jogue na cara com todo o orgulho do mundo que você já gozou 15 vezes numa noite só e vá tomar uma cerveja. ;)

Pronto! Desabafei! Agora to pronta pra escrever os próximos posts normalmente. :D

Wednesday, August 22, 2012

Pra Voce Guardei O Amor


Hummm, a Liana tá apaixonada, tá namorando, tá feliz da vida... Outro dia falei daquela máxima dos 3 meses e 3 anos, da gente ter a ilusão de que todo amor é para sempre, repetir as mesmas coisas e blábláblá, mas faz um bem né?

Todo mundo que já passou por uma separação sabe todas as fases que vivemos até voltar a sentir todas as boas emoções de uma paixão com compromisso, porque inicialmente não queremos mais ficar amarrada em ninguém, queremos tirar o atraso dos anos e décadas de monogamia, ir em todas as baladas, enfim, cair na gandaia.

Eu adoro estar acompanhada, fazer surpresas para quem amo, ficar juntinho fazendo manha, sair junto com os amigos, fazer programa de casal, planejar eventos de família. Todo mundo que me conhece superficialmente não tem ideia do quanto sou delicada, amorosa, dedicada, fiel e mil outras coisas (vendendo o meu produto), mas isso até com amigos, não é exclusivo só para namoro não, é exclusivo para quem eu amo.

Depois de relembrar tantos amores, omitir alguns e literalmente não querer lembrar de outros, estou nesta fase em que posso ler como eu me sentia e agia nos relacionamentos anteriores e ver que mudei muito, na verdade não vejo como mudança, mas sim um acréscimo de atitudes interessantes e que estão fazendo toda a diferença.

Coisas boas do começo de relacionamento que adoro: aquele lenga-lenga na hora das despedidas (telefone, gtalk, whatsapp ou SMS), o momento em que você é convencida a ficar ou convence o outro a não ir embora, a alegria de descobrir que o outro prestou atenção em algum detalhe tão sutil e conseguiu te surpreender com algo que você gosta e mil outras coisas...

Enfim, só posso dizer que está gostoso, ainda não passou pelo período de experiência (45 dias + 45 dias), mas acho que este contrato será efetivado sim e com muitas boas recomendações.

E lá vou eu para mais uma experiência de 3 meses prolongável por até 3 anos e com chance de contrato vitalício.

Novo ciclo, novas alegrias = AMOR (ainda assim vadio...rs)

P.s.: Te amo, porque com você é macio!

Friday, August 17, 2012

O cavalheirismo não morreu

E não é que ainda tem um ou outro cara sensível por aí? :) Super achei um!

Há algum tempo voltei pra casa putíssima da minha vida porque tinha saído com um amigo com quem já havia acordado que sairíamos só pra aproveitar a noite paulistana e nada mais. E tudo correu super bem quase a noite toda. Fomos pra um bar, bebemos e conversamos com um casal de amigos dele e quando fomos embora ainda era cedo e decidimos ir pra outra baladinha que uma amiga minha tinha convidado.

Continuou tudo bem… bebemos mais, dançamos, conversamos…. Aí pedi pra ele me levar embora e o drama começou. Da minha parte, todo mundo estava entendido, mas ele perguntou se era pra me levar pra minha casa ou pra casa dele. Achei chato ter que me repetir mas homens são assim mesmo, né? Sei lá… Respondi que queria ir pra minha casa e saímos da balada.

Em determinado ponto do caminho (tipo virar pra direita ia pra minha casa e virar pra esquerda ia pra casa dele) ele olha pra mim com uma risadinha na cara e vai pra esquerda.

Fiquei tão… mas tão decepcionada que não tinha nem pique pra dar piti. Só soltei um: "Meu! Eu falei que quero ir pra minha casa…" num tom que externava toda a minha decepção com a situação. E ainda tive que me admirar ainda mais quando o moço ficou todo bravinho porque eu me recusei a ir pra casa dele. Véi, na boa…

Depois disso passei a ficar 500 vezes mais arisca do que já sou com os caras com quem eu saio. Na minha cabeça tenho que estar sempre preparada pra voltar pra minha casa sozinha no caso de algum imprevisto. Saber onde está o metro, o trem, o ponto de ônibus, ter o telefone de um taxi e dinheiro pra ele… tudo isso.

Aí…………….. aparece na minha vidinha um ser que chega pra me pegar em casa e abre a porta do carro pra mim, passa a noite toda super respeitando meu espaço, mãozinhas dadas pra andar na rua, preocupado se meus pés não estavam doendo (porque eu estava de salto) e me levando direto pra MINHA casa quando eu pedi. :)

Detalhe que não pode ser esquecido de forma alguma: o jeito que ele me perguntou se eu aceitaria ir pra casa dele e como reagiu com minha resposta. Achei o máximo ele perguntar "O que você acha se eu te convidar pra ir em casa hoje?". Foi o jeito mais delicado e doce que alguém já me convidou pra ir pra casa dele na vida! E foi mais lord ainda ao aceitar super bem quando eu disse que preferia ir pra casa naquele dia.

Cheio de gentilezas a noite toda e nos dias subseqüentes acabou que pode ser que talvez exista uma chance de quem sabe ele estar me conquistando… (ounnnnnn) :)

Quero só ver onde isso vai dar… eu, com o meu triste histórico de me apaixonar perdidamente pelas tranqueiras da vida…. Será que esse coraçãozinho bandido está aprendendo alguma coisa? ;)

Wednesday, August 15, 2012

Todas as combinações do amor

Estou em uma fase de decoração, querendo mudar a maquiagem da alvenaria para dar um up na vida cotidiana. Nestas aventuras de baixar app de decoração eu resolvi descobrir qual era a cor da minha bolsa favorita e me surpreendi, era Amor; pedi para o software fazer uma combinação e ele me veio com este resultado: Drama Rústico e Amarelo Fantasia.

GENTE!!!! Até o app da Tintas Coral está conseguindo adivinhar a minha vida, sou completamente previsível, fico pensando porque paguei caro ano passado para a mulher dos búzios, podia ter me consultado no Coral Studio gratuitamente.rs

O curioso é que eu tinha em mente que a cor do Drama era mais fechada, escura, pesada. Sempre que estou passando por uma fase dramática meu mundo fica cinza, fica chumbo. Aí me vem a pergunta: quem dá o nome para estas cores? que tipo de vida sentimental esta pessoa tem? este indivíduo é masoquista ou coisa do tipo?

Drama, drama, drama... meus amigos dizem que sou a Drama Queen, sempre tenho reações exageradas, sou daquelas que se vinga, que guarda mágoa, que "perdoa" mas não quer mais olhar na cara, tudo muito intenso no lado negro da força, mas quando amo...

Quando amo é diferente, sou discreta, sou comedida, sou brisa suave que quase não se sente, não se nota. Posso amar uma pessoa por anos e ela nunca nem desconfiar, tenho essa coisa do amor platônico, da contemplação, da idealização, do não arriscar.

Achava que este era um defeito de fabricação apenas meu, mas tenho conhecido cada vez mais pessoas que também são comedidas no amor e extravagantes nas outras emoções. Recentemente escutei uma analogia sobre meu modo de amar, me falaram que eu amo como alguém que dirige uma Ferrari a 50km/h na estrada, não aproveito a potência do carro com medo de sofrer um acidente, mas isso não impede que venha outro carro em alta velocidade causando um acidente entre nós, acontecendo assim o que vinha evitando. Aí dá perda total e nem descobri como era dirigir de verdade uma Ferrari.

Depois desta análise gratuita sobre meu modo de amar venho tentando alterar meu jeito de dirigir minha vida amorosa (porque dirigir uma Ferrari de verdade vai demorar, até mesmo porque não sei dirigir), tentando subir o velocímetro para uns 80 ou 100km/h, mas já mandei instalar uns air bags.

Friday, August 10, 2012

Casos complicados

Imagino que não seja fácil ter um caso. Só de pensar no assunto já surgem várias questões emocionalmente complicadas na minha cabeça, tipo "Será que as pessoas que têm um caso se amam ou é só tesão?" "E se uma só tá apaixonada e a outra não?" "E se as duas estão apaixonadas mas não têm coragem de largar seus respectivos?" e por aí vai.........

Eu sempre acho que ninguém tem que dar pitaco no relacionamento de ninguém porque só sabe como é quem está no relacionamento. Mas nenhum assunto é mais tratado em mesas de bar do que....... relacionamentos. Então a gente sempre sabe da vida um do outro (em partes, mas sempre sabe) e, como o álcool transforma todo mundo em psicólogo, a gente acaba dando pitacos mesmo sabendo que não devia. :)

Graças à cerveja já fiquei sabendo de vários casos de amigos. Casos que começaram no trabalho, na academia, no museu, no bar................. em todo lugar.

É sempre interessante acompanhar essas histórias porque elas são sempre muito parecidas, com pouquíssimas variações. Mas, pensando em todas as histórias que conheço, o desenrolar da coisa toda acaba em 50% de casos que acabam com os casamentos e resultam em novos casais e 50% que acabam em..... nada.

Na verdade essa análise me veio à cabeça porque um amigo veio me perguntar o que eu achava que ele devia fazer porque tá afim de uma mulher que já está tomada. (é... não importa que eu diga que não sei nada de amor, as pessoas me pedem conselhos do mesmo jeito. hahaha.. pelo menos rende posts novos.)

Acabou que eu disse pra ele que não fazia a mais puta idéia do que ele devia fazer, mas...... sou sempre a favor do "se joga". Acho que a vida é curta demais pra gente ficar pensando no que é certo ou errado, no que as pessoas vão pensar, no que eu vou ter que falar pra deus depois ou seja lá o que for.

O máximo que pode acontecer é a garota dizer que ele entendeu tudo errado e que ela gosta mesmo é do dono dela. Mas sempre existe a chance de ela topar uma aventura e eles verem no que vai dar. E ainda.... sempre existe a possibilidade da aventura dar certo e ela resolver trocar de dono.

A gente nunca sabe.

O problema de relacionamentos que começam em casos é a confiança. Não importa o que aconteça, os envolvidos sempre terão na cabeça aquela coisa de "ah.... ela deixou o cara pra ficar comigo, então também pode me deixar pra ficar com outro cara." e, meu, é assim mesmo!

Essa sensação é tipo ciúmes. Não tem o menor sentido ficar com essa encafifação na cabeça porque não tem nada que a gente possa fazer a respeito, mas a gente fica com ela assim mesmo. Aí, já que não tem o que fazer, o jeito é treinar o mantra "Tranquilas Águas Azuis" e deixar isso pra lá, aproveitar o relacionamento e tocar a vida.

Sigo firme na idéia de não querer dar conselho pra ninguém, mas aí... na boa... tá apaixonado, vai atrás da paixão! Já me arrependi por não ter feito isso algumas vezes na minha vida. Não pretendo errar novamente, pelo menos não nesse ponto. E, como sou a favor de todo mundo ser feliz, acho que esse conselho vale a pena. Vai com tudo! Aproveitem a vida porque ela é curtinha... Quando a gente percebe ela já era. O importante é pensarmos no que já passou e acabarmos com um sorriso no rosto. ;)

Wednesday, August 8, 2012

Quando seu Armani fica mais bonito em outra pessoa...


Amo o filme Divã, esta cena aí de cima exemplifica muitos casos da vida real. Quem me lembrou deste trecho do filme foi uma pessoa que gosto muito, gosto não, amo (tenho mania de minimizar/amenizar minhas emoções, estou trabalhando isso, mas é papo para outro post)... Enfim, desde que ela me falou sobre essa cena do filme, toda vez que vejo alguém (até eu mesma) falando sobre como o (a) ex faz coisas com o (a) atual que não fazia com você, me lembro na hora desta cena.

Não, não quero pegar meu Armani de volta... hahahaha, mas é importante entender que ele teve um valor enquanto esteve com a gente e que não é porque o corpo da outra pessoa é mais adequado ao estilo daquela roupa que o seu corpo é desproporcional, inadequado ou feio, talvez só não fosse mesmo seu estilo natural; era seu número, cabia certinho, era confortável e gostoso, mas faltava aquele Q de Gisele Bündchen quando você desfilava pelas ruas.

Quem nunca fez um mimimi qualquer, nem que seja bem suave, quando escutou ou viu alguma coisa de um (a) ex com o (a) atual? Claro que com o tempo vai passando, mas no começo é quase impossível não ficar despeitada com estas coisas, mesmo você já tendo comprado vários vestidos novos que ficam mil vezes mais bonitos em você ou até mesmo quando você já encontrou o vestido encantado que tanto procurava.

Eu encontrei o meu vestido encantado perfeito, feito sob medida pela Stella McCartney (rs), mas mesmo assim tenho coragem de assumir que às vezes olho o meu Armani da coleção passada no corpo de outra passeando por aí e torço sim o nariz.

Claro que não podemos nos esquecer de que também somos o Armani de alguém que ficou melhor em outra pessoa, assim fica mais reconfortante e trabalha a autoestima... rs

A vida amorosa é um grande brechó! 

Friday, August 3, 2012

Territorialismo

Machos são parecidos, não importa suas espécies...

Interessante analisar como os homens se comportam com relação ao ambiente e à situação em que se encontram.

Conheço poucos homens que gostam de ir para a casa da garota. Nestes tempos mudernus é um pouco mais comum, mas não que eles gostem ou se sintam confortáveis... acabam indo porque, né.... enfim...

Mas o que eles gostam mesmo é de levar as mulheres para a toca deles, onde se sentem seguros, donos, fortes, dominantes.... e aí o desenrolar da história é sempre maravilhoso! Sempre melhor do que em qualquer outro lugar.

O duro é que nem sempre é fácil o cara levar a mulher pro ninho dele. Mulheres são ariscas e precisam de todo um trabalho de convencimento pra isso.

Eu sou sempre a favor do "se joga". Já sei que o lance rola bem quando o moço tá no território dele então sou super a favor. O duro é quando o cara mora prá lá de Nárnia.... Aí ele tem que desenvolver técnicas pra convencer as garotas de irem até lá pra ficar com eles.

A melhor estratégia que já vi até hoje foi.... não contar que mora pra lá das botas do Judas. hahaha. Tudo bem que eu não sou muito insistente para que minhas perguntas sejam respondidas, mas.......

Enfim, foi mais ou menos assim... Ele me perguntou se eu queria passar a noite com ele e eu concordei. Ele disse que eu podia ir pra casa dele e eu concordei novamente. Perguntei onde ele morava e ele, mais que depressa, disse que ia me buscar. Como nos encontraríamos tarde eu insisti para que ele me desse o endereço que eu podia ir direto para que ele não precisasse ficar esperando e talz. Aí o mocinho manda a máxima: Se eu te explicar vai parecer que é muito longe e você vai desistir.

Na hora eu não tinha dúvida de que ERA MUITO LONGE, mas como ele super parecia valer a pena dei risada e concordei em encontrá-lo num lugar mais estratégico e ir com ele.

Acabou que era longe toda a vida! Mas valeu cada quilômetro. Lembro de ter me divertido o caminho todo, com o super bom humor dele e conversas bacanas. J'adore ça! ;)

Se o cara mora perto então, não tem porque resistir!

O ponto crítico é só na hora de ir embora. A gente nunca sabe exatamente o que fazer ou como agir. Sou do tipo que não gosta muito de passar a noite com ninguém. Gosto de voltar pra minha casa/hotel/carro e dormir no meu espaço (porque também sou territorialista) mas, em geral, mulheres gostam de passar a noite e acordar no dia seguinte com algum agradinho meloso tipo café na cama e talz. Então, meninos, pelamor, nada de acordar com aquela cara de "afe, nem quero mais olhar pra essa mina! por que ela não vai embora logo?". Ela já foi até você... o mínimo é tratá-la bem andes de enviá-la para a Walk of Shame. ;)

Anyway, só reforço que ir pra casa do macho é dahoraavida. Super recomendo. ;)

Agora vão lá e aproveitem a sexta-feira!

Wednesday, August 1, 2012

3 meses, 3 anos

Eu e a Thaís costumamos conversar no final de algumas noites, embaladas por um bom chá e várias descobertas amorosas que fazemos nesta nova jornada.

Noite destas uma situação me fez lembrar uma verdade cruel, a de que o amor (intensidade e sinceridade) parece sempre exclusivo daquela pessoa que está com você, mas não é. Quando pegamos e-mails antigos, bilhetes, relembramos coisas, percebemos que é tudo exatamente igual e não estou generalizando, é a pura verdade, se todo mundo analisar friamente perceberá que repete as mesmas coisas em todos os relacionamentos.

Já foram contadas neste blog várias histórias de amores profundos e intensos de curta duração. Três meses, este é o tempo perfeito para viver um grande amor, para fazermos todas as juras sinceras, proferir todos os nunca e os para sempre, trocar todas as mensagens e ligações melosas possíveis, sonhar com os filhos, cachorros e as festas de final de ano.

Só que quando chegamos nos 3 meses nos iludimos que aquilo é tão bom e perfeito que pode ser estendido por mais tempo e aí temos 3 anos de puro sonho, onde começamos a construir a fundação da futura família, a consolidação do amor e aí depois deste tempo é outra coisa que une os casais e normalmente tudo que rolava naqueles 3 anos e 3 meses vai ficando cada vez mais distante, sendo substituídos por várias lutas e interesses em comum junto, com sexo esporádico e cansaço de trabalho.

Eu já tive um amor de 3 meses que se transformou em 3 anos e se estendeu por mais 7, confesso: não sei o motivo real pelo qual ele se estendeu por mais 7 anos, não dá para passar a receita e nem inventar uma profilaxia.

Já tive um amor de três meses que acabou aí e depois de muitos anos nos reencontramos e depois de vários encontros, sem cunho amoroso/sexual, percebi que não tinha nada a ver com aquela pessoa, na época fazia tanto sentido, era o amor da minha vida, queria passar o resto da minha existência ao lado daquela pessoa. Pensei: Graças a Deus que não levei adiante esse relacionamento!
E não é que a pessoa mudou nestes anos que a gente não se viu, eu é que só enxergava o que me agradava nestes três meses, várias coisas nós nem sequer chegamos a conversar enquanto estávamos juntas nestes três meses. Então foi ótimo ter guardado somente boas lembranças deste amor.

Já vivemos este tipo de sentimento várias vezes e é sempre igual, mas ainda nos surpreendemos/acreditamos, é exatamente o que diz a música da Adele (afe, tenho trauma desta mulher).