Ah... os cafajestes... :)
Já que estamos nessa fase de falar destes seres encantadores, me lembrei
de um que passou pela minha vidinha e que foi muito especial.
Mas não foi especial porque arrasou meu coraçãozinho como os outros
fizeram. Foi especial porque levou uma invertida minha que foi homérica.
:)
Sou uma pessoa extremamente paciente e tolerante e tenho minhas
características submissas que todo mundo que me conhece bem sabe. Por
isso sofri um tiquinho nas mãos de um ou outro cafajeste.
Mas esse caso foi interessante demais e acho que meu subconsciente trouxe à tona por algum motivo muito importante.
Não gosto de situar cronologicamente os meus posts (já disse isso), mas
neste a época é um pouco importante, principalmente pra ressaltar que
não é necessário ter muita experiência de vida pra se tocar que estão te
fazendo de idiota.
Eu era novinha na época que saí com esse mocinho. Devia ter meus 15 ou
16 anos. Ele era lindíssimo! Apareceu na cidade causando alvoroço entre
as menininhas e, sabe deus por que, achou de sair comigo.
Cafajeste clássico, era lindo, sabia disso e sabia usar a beleza, então, é claro que caí em seus encantos.
A coisa foi rolando... a gente se via nos finais de semana e estava tudo
lindo! Até que ele começou a sumir. Ele morava na mesma cidade que eu,
mas não era perto. A gente se falava pelo telefone (numa época onde
ainda não tínhamos celulares) e ele começou a dar desculpas pra não ir
me ver num fim de semana ou outro.
Minha paciência é quase inesgotável... quase. O problema é que quando ela acaba minhas decisões são drásticas.
Foi numa dessas que o moço me deu nos nervos e eu dispensei ele pelo
telefone mesmo, com meus pais na sala ouvindo tudo e no mais perfeito
estilo Thais de delicadeza, ou da falta dela nesse tipo de situação.
Hahaha
Lembro bem do sorriso orgulhoso que meu pai tentava segurar no momento
em que desliguei o telefone e da carinha da minha mãe de "Meu deus!
Coitado do menino!". Hahaha
Depois disso, quem diz que esse menino me deixava em paz? Queria me
convencer, a qualquer custo, de que ele não estava fazendo nada de
errado, que não veio me ver porque tava mesmo com problemas, que era
doido por mim, que isso, que aquilo e talz e talz! Eu sabia que era
enrolação. Sempre tive bons amigos e nada me escapava. Eu sabia o que
ele andava fazendo. Hahaha. E nem me incomodava. No final das contas,
minha "patadinha" pelo telefone me rendeu diversão de altíssima
qualidade vendo esse garoto correr atrás de mim durante meses! :)
Uma amiga minha daquela época chegou a dizer que eu é que tinha virado a
cafajeste. Hahaha. Não acho que seja verdade, afinal de contas minha
única atitude foi não voltar com ele e assumir uma postura "um pouco"
sarcástica. Fui cafajeste com outros, não nego... mas com ele não. :)
Lembrar dessa história me faz rir muito! :) É bom saber que a gente não se deu mal TODAS as vezes. Hahaha
Friday, March 1, 2013
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6 comentários:
Isso me lembra o episódio dos Simpsons em que a Lisa explica esta situação. Queremos sempre o que não temos mais?rs
Me incluo fora desta é claro, quero só o que tenho, se não tenho, não quero mais...rs
Bela história Thais, e comprova uma convicção minha:todo canalha, com alguma frequência, precisa tomar uma invertida dessas, para se tocar o que é, quem é. E um verdadeiro canalha aceita essas invertidas, não guarda rancores da garota! é isso aí! Beijos;.
Viu, nem sempre voce levou a pior, o episódio foi mesmo hilário, e confesso que fiquei muito orgulhosa, mandou bem nessa...hehehehe, acho que devia tentar mais vezes, só pra variar....
Hahahahaha. Um exemplo de auto-controle. :)
Como sempre, vc tem razão, Alex! A vida de cafa é fácil (em geral) e tem mesmo que ter essas emoções vez ou outra. :)
Mãe, não fala essas coisas pra mim... Sua filha é 8 ou 80. Ou sou a bobinha que cai no papo dos cafas ou é a cafa que enrola os bobinhos. ;)
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