Friday, September 20, 2013

Fidelidade engorda


Antes de começar gostaria de lembrar que tudo o que escrevo por aqui são visões minhas da vida, generalistas e exageradas. Não quero dizer que o mundo todo é assim, e mesmo que queira, o que é que eu sei? Então não se incomode demais com meus textos. Comente, duvide, discorde, mas não precisa ficar violent@, ok? ;)

Sempre achei que a utilidade da fidelidade era manter doenças venéreas sob controle. Pressionar as pessoas a se relacionarem e serem fieis parece fazer sentido quando pensamos em como doenças podem se alastrar quando todo mundo dorme com todo mundo. Os povos antigos devem ter tido um bocado de problemas com coisas deste tipo.

Hoje não tenho mais certeza se isso ainda funciona. Muitas coisas ruins são evitadas com o uso da camisinha e as coisas que ela não resolve... bem... fica difícil gerenciar, com ou sem orgias, né?


Sem contar que fidelidade não é natural. As pessoas têm vontades e se não realizam as vontades por causa de regras criadas pelos homens, alguma coisa está muito errada. É tão errado que eu consigo comparar fidelidade com castração com a maior facilidade do mundo dentro da minha cabecinha perturbada.

Veja, quando castramos um animal estamos removendo dele o direito de realizar uma coisa natural. O animal engorda, fica chateado dócil e parece viver o resto da vidinha dele sem muita emoção. Resume suas atividades a comer e dormir.

Alguns animais, mesmo castrados, copulam (sério que to usando essa palavra??? Gzuis!!!) com as fêmeas quando têm a oportunidade, que é, exatamente, o que os homens casados/noivos/namorando fazem, comem, dormem e copulam com suas fêmeas quando elas permitem.

A conclusão? Fidelidade só serve pra engordar. E a conclusão não serve só pra homens não. Mulheres também são empurradas pra essa situação de engorda, já que nossa função não é mais apenas gerar filhos (aliás, muitas de nós nem tem essa pretensão) e temos vidas ativas, contato com pessoas e desejos como qualquer animal neste Planeta.

Eu prezo pela lealdade. Acho muito mais importante do que fidelidade. Tudo depende de acordos e das pessoas serem sinceras e honestas umas com as outras. Não vejo problemas em permitir que meu parceiro tenha suas aventuras por esse mundão de deus, desde que eu continue sendo prioridade pra ele. Também não vejo problemas em me manter fiel pois sei que isso é importante para o ego masculino e, na boa, se eu estiver apaixonada e bem provida de afeto pelo cara não sinto mesmo a necessidade de outros caras (mas é sempre bom saber que tenho liberdade pra fazer o que eu quiser, ainda que beeeem discretamente). Sei lá como é para as outras pessoas e pode me chamar de machista o quanto quiser, mas é assim que eu sou.

Minha carência é a única coisa irritante, já que me faz querer ter um relacionamento mesmo eu sabendo que minha vida está super legal do jeito que está. Outra coisa meio complicada na minha personalidade é essa coisa de me cansar dos caras muito rápido quando não estou apaixonada. Deve ser a concentração incomum de testosterona que eu tenho no corpo... meu lado “menino” faz com que eu não tenha muita paciência com certos comportamentos e com que eu sinta essa curiosidade incontrolável de testar tudo o que passa pela minha cabeça. Hahaha

Acho que tenho mesmo é que me concentrar em perceber o que me faz mais bem do que no que eu acho que me falta. É um exercício de auto-conhecimento que nunca deve acabar. Parar pra pensar nas coisas que eu gosto já é um bom treino. Pensar no que eu gosto fazendo uma lista mental me parece um bom exercício para manter minha personalidade clara pra mim mesma.

Mas o principal? Não to afim de engordar. hahaha

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