O inferno-astral

No mês que antecede nosso aniversário passamos por uma fase conhecida como "inferno-astral", esta fase é indicadora do carma, do sofrimento, das doenças ou das fatalidades, indicando tendência para que naquele mês algum acontecimento desfavorável aconteça.

Falta menos de um mês para o meu aniversário e como o Cebolinha disse ali em cima: eu não queria acreditar, mas parece que é verdade...

Ok, estou sendo dramática, já tive inferno-astral pior do que este, muito piores mesmo, também já tive "paraíso-astral" que mais parecia uma fase de tortura e experiências duvidosas de cunho psicológico, mas o fato é que este mês de setembro acabou me surpreendendo com algumas situações bem peculiares que vieram com o combo notícia boa + notícia ruim, e isto meus caros leitores, isto me deixou em uma situação confusa, afinal sou uma libriana indecisa.

É doloroso para mim admitir que no meus quase 33 anos eu tenha virado uma mulher ciumenta, até mesmo porque considero o ciúme uma coisa terrível, praticamente uma doença passível de tratamento com medicamentos tarja preta, justamente por ter todo este preconceito com o ciúmes, virei uma ciumenta discreta, tento justificar algumas ações com todo tipo de explicação racional e psicoterapêutica, mas acho que se eu for bem sincera comigo mesma, é só ciúme mesmo.

Neste inferno-astral fui agraciada com a chance de sentir em doses cavalares este sentimento, porém também teve o lado bom da história e isto me deixou mais indecisa do que normalmente já sou, até tentando lutar um pouco contra a minha natureza, a do corte rápido e seco. 

Na verdade nós somos o nosso próprio inferno, às vezes gastamos a paciência com coisas e pessoas que nem farão parte da nossa vida por muito tempo e deixamos de dar importância para as que continuarão lá, por isto, independente do inferno-astral tento deixar a Pollyanna com a cabeça fora da água, respirando nem que seja com certa dificuldade.