Friday, October 31, 2014

Jane Rachel Jones


Às vezes sou Alice, às vezes sou Dan, às vezes Anna, às vezes Larry. 


Imagino que qualquer um que já tenha tido a experiência do amor já foi parte destas personagens (ou assim espero, pra me sentir mais normal), salvo os casos dos amores "disneyanos" que são sempre perfeitos. 

Closer é um dos filmes que eu acho que melhor retrata minhas experiências com o Amor e isso é extremamente triste! Analisando friamente as personagens têm pouquíssimos momentos realmente felizes ao longo do filme e terminam mal, mesmo parecendo que terminaram bem, no final das contas os relacionamentos os transformaram e deixaram marcas que dificilmente seriam superadas em outro relacionamento. Na verdade, as marcas parecem servir apenas para deixar as pessoas mais ariscas, menos acessíveis. 

A parte boa de apanhar tanto do Amor é que, pelo menos para mim, permite descobrir outras paixões, se dedicar à amigos e hobbies e, especialmente, a mim mesma. 

Não que alivie a necessidade de uma "cara metade". Somos todos criados com a esperança de que as tampas de nossas panelas estão por aí em algum lugar então é difícil aceitar que alguns de nós é uma frigideira. Gosto, entretanto, da frase de alguns amigos meus "Enquanto a pessoa certa não aparece, divirta-se com as erradas.", é bom pensar que alguém ainda vai aparecer enquanto nos divertimos e quebramos a cara com os "errados". 


No final, se eu puder ser apenas Jane Jones, estarei bem. 

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