Tuesday, May 5, 2015

O primeiro beijo a gente não esquece

Contribuição de Thais Roland (porque ela ficou com saudades)

Esta semana eu estava conversando com dois amigos bem mais velhos que eu e, em determinado momento, surgiu o assunto Relacionamentos.

Um deles comentou sobre como as abordagens mudaram desde “a época dele” e sobre como as pessoas perderam o encanto da conquista. Essa coisa do imediatismo tirou toda a graça da aproximação, do mistério e até do gostinho da vitória, já que não tem batalha mais. E ele tem razão!

Apesar de eu ser bem mais nova que ele, meu primeiro beijo foi depois de eu ter me mudado para o interior, então acho que peguei ainda um pouco do encanto das épocas áureas...

Nasci em São Paulo, em Itaquera, no Santa Marcelina, como todo bom itaqueirense, mas nos mudamos para Salesópolis, que eu gosto de chamar de Horizonte Perdido, quando eu tinha 12 pra 13 anos. Meu primeiro beijo veio aos 14 anos! O que já era tarde para os padrões da época, mas lá no interiorrrrr era mais ou menos por aí mesmo que acontecia.

Teve tudo certinho... o flerte inicial, os olhares de longe, os sorrizinhos envergonhados, os tchauzinhos acanhados, as conversas primeiras conversas desajeitadas e sem muito assunto por causa da tensão do momento, os treinos de beijos no espelho e, finalmente, o beijo!

Foi horrível! Desajeitado, tremido, nervoso, todo errado... mas foi o primeiro, inesquecível, na escadaria da igreja (sim, sou adepta dos sacrilégios desde muito nova). Neeeem lembro o nome do rapaz (sou péssima mesmo com nomes, é impressionante!), mas o namorico até que durou! Ele me ensinou a beijar mais ou menos e depois eu tive alguns outros bons professores pra aperfeiçoar a técnica. Hahaha


O sexo também foi quase nos padrões antigos. Perdi a virgindade com quase 18 anos e foi com um namorado com que eu já estava há bastante tempo e tudo mais... Só não foi depois do casamento porque.... sou uma herege mesmo. Hahaha

O lance é que passei também por essa fase que o povo está agora do imediatismo e achei vazia. Me divertiu por um tempo, mas eu me cansei. Como não levanto bandeiras de nada, só digo que não me serviu, mas não critico quem faz ou deixa de fazer. A vida já é dura demais sem os vomitadores de regras de plantão. Hahaha

Acho que, no final, sou mesmo uma romântica que só não queria admitir pra poder passar por moderninha. Mas gosto mesmo é que peguem na minha mãozinha e que me dêem beijos apaixonados. Ounnnnnnnn

Thais Roland

1 comentários:

Anderson Dutra said...

Comigo sempre ocorre o famoso "Gosto de quem não gosta de mim!" ou o contrário. Tentei namorar sem gostar mas não consegui. Sonho em encontrar alguém que sinta alguma coisa.

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