Wednesday, June 3, 2015

Desacelerando

Depois de muito correr, várias vezes sem direção, foi preciso parar.

Na pausa o movimento teimou e surgiu quando o tênis de corrida já estava empoeirado, bem guardado lá no fundo da sapateira. Surgiu um caminho, uma pista.

No início nem cogitou-se caminhar por ela, mas não era preciso treino exaustivo para andar, era tudo tão calmo que dava vontade até de correr.

Correr para ver aquele sorriso tímido, a gargalhada irônica, a conversa séria, o olhar brilhante, os cachos intocáveis com cheiro de canela (ou seria quentão?)...
Para os beijos que dão aquela impressão que se tem quando conhecemos uma nova cidade e temos a sensação de que ali pode ser o nosso lugar.

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