Friday, June 22, 2012

A quinta vez...

A quinta vez que o amor me arrebatou foi intensa!

Começou errado, ele com outra e eu na vida. Foi suspensa por um breve período e depois recomeçou errado mais uma vez, eu com outro e ele quase sozinho. Mas acertamos os ponteiros e a coisa engrenou perfeitamente.

Fui feliz durante anos! Parecia que, finalmente, o amor tinha me dado uma trégua mas ele só estava sendo perverso novamente… As coisas foram descompassando lentamente (daquele jeitinho que você mal percebe) e quando me dei conta a coisa já estava numa situação crítica.

Mas ainda não era tarde demais. Tentei colocar o trem nos trilhos novamente, mas me senti fazendo isso sozinha e não consegui. Quando dei conta já não ligava mais pro descarrilamento e aí danou-se.

Até agora, esta foi a última vez em que me apaixonei. Não importa que tenha sido eu a terminar o relacionamento. Meu coração está tão partido como em todas as vezes que fui abandonada (até porque, na minha cabeça, eu fui mesmo, de alguma forma).

O que fazer agora pra curar? Um blog de choramingações? Me apaixonar outra vez? Mudar pra uma montanha no Tibete?

Só o tempo vai dizer… o importante é tirarmos lições de todas as situações e tentar arrumar. Eu aprendi várias coisas sobre mim mesma em cada situação, mesmo nas que o amor não estava presente.

12 comentários:

aiko mizuguchi said...

THAIS, excelente Blog muito bem escrito e detalhado como sempre, parabéns


Vitor Takai

Thais Roland said...

Valew, Vitor! Continue visitando. Ainda vai ter muita coisa legal. :)

Verif said...

O que vc tem a fazer é simples: Muda para a França!! rsr

Anonymous said...

Já assistiu o filme "À prova de fogo"?

Thais Roland said...

Não. :/ o que tem o filme?

Paula said...

Pq acha que foi abandonada?

Thais Roland said...

Afe, Paula... é tão complexo que não acho que consigo sintetizar num comentário. hahaha.. Foi uma sensação que foi crescendo ao longo dos anos junto dele... me sentia sozinha e trocada pelo trabalho... enfim... coisas de relacionamento...

Paula said...

O cara às vezes se mata de trabalhar para poder proporcionar uma vida melhor e confortável para mulher e família.

Você chegou a pedir para ele trocar de emprego?

Disse que abriria mão de conforto maior que o dinheiro pode trazer por ter ele mais tempo e com mais qualidade ao seu lado?

Digo isso, pois posso até ser muito romântica, mas se no começo ele era tudo que você desejava, talvez com muita conversa, novas decisões de vida, uma terapia, a situação mudasse.

Enfim, de qualquer forma, cada um sabe onde seu calo aperta e se terminar foi melhor para você, então que seja.

Boa sorte.

Thais Roland said...

Ah, Paula... com todo respeito, não vou discutir meu ex-relacionamento aqui no blog. ele foi discutido o suficiente com meu ex...

Uma das coisas mais importantes que aprendi com o fim deste relacionamento é que ninguem deve meter o bedelho no relacionamento de ninguem.

Qualquer um que nos visse diria que tínhamos um relacionamento perfeito (aliás, muita gente falava mesmo). O fato é que ninguem, mas ninguem mesmo, sabe o que rola num relacionamento a nao ser as pessoas que estao no relacionamento.

Nao acredito em terapia pra esse tipo de coisa. Cada um sabe o que é bom pra si e um terapeuta jamais saberia orientar sobre o que as pessoas devem fazer das próprias vidas.. nem os amigos, que estao proximos e que sabem de muitas coisas sobre o casal consegue, quanto menos uma pessoa de fora.

De verdade. Só percebia que tinha alguma coisa muito errada, eu, ele e uma ou outra pessoa que me conhece profundamente e que sabia que eu estava diferente.

Du said...

Paula,

Isso é algo que aprendi às duras custas, já na minha infância, na vida, se a gente pensa que nossa ausência é compensada por bens materiais, se engana.

Não tem viagem linda e maravilhosa, jóias, carro importado que te faça deixar de sentir-se jogado(a) de lado , e, a bem da verdade, todos nós sabemos isso de cor e salteado, e geralmente a ausência é mais do que trabalho, e sim uma consequência de outras coisas, a pessoa começa a topar tudo quanto é coisa para ficar longe de casa mesmo, no automático.

Não posso falar pela Thais pois mal sei da história dela além do que aqui está escrito, mas, se a vida me ensinou algo, essa história de "Te dou tudo, não pode reclamar" é o sinal de que realmente a coisa foi pro ralo, chegou no ponto em que o orgulho que está falando mais alto, a mesquinhez, querendo controlar a outra pessoa, sem, de fato, ainda ter um real interesse (e sim, nossa mente é perversa, cruel, e ainda nos faz passarmos por uma fase aonde acreditamos que aquilo que não tem conserto é especial e tem que ser consertado a qualquer custo)...

E não, não sou a favor de relacionamentos descartáveis, ou que se troque no primeiro problema, mas me surpreende ver uma mulher, que geralmente tem mais inteligência emocional, acreditar em "a distância é para dar mais conforto"... Eu sinceramente não acredito. ;-)

Fabiana GO said...

Cheguei atrasada, mas posso dar minha contribuição?

PQP heim, Dona Paula???

Thais Roland said...

Hahahahahhhahahhaha. acontece... :)

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