A terceira vez que me peguei apaixonada foi o clássico "se apaixonar novamente para curar o coração". Sério! Quem inventou isso é muito masoquista ou sei lá...
A fragilidade me empurrou diretamente para os braços do amigo que ficou pra me consolar do abandono sofrido pelo último namorado.
Mas dessa vez eu estava vacinada… Já sabia como era a vida (aham… com 17 anos… claro…) e não cairia mais nessa bobagem de amor.
Super segura de que já entendia a vida completamente, comecei o relacionamento mais sério de toda a minha vida (até então).
Aí, o tempo foi passando, a guarda foi baixando e PAM!!!! Estava eu apaixonada novamente, certa de que este sim, era o homem da minha vida. Queria passar o tempo todo com ele, só pensava nele, acreditava em tudo o que ele me dizia/ensinava/explicava (e ele parecia saber de tantas coisas da vida! Me impressionava mesmo!).
Os três primeiros meses se passaram, o namoro ficou normal e começou a me ocorrer que talvez eu tivesse me enganado… O moço que não era bobo, percebeu e tratou de dar um golpe quase infalível com menininhas: me apresentou ao mágico mundo do sexo.
Funcionou super bem! Estendeu um relacionamento que já nasceu errado por mais 6 meses. Mas a essa altura do campeonato eu havia entrado na faculdade e percebi que nossas vidas se distanciariam imensamente (cultural, intelectual e fisicamente) e resolvi reavaliar.
Acabou que não era amor… Ou talvez, até tenha sido, mas tinha deixado de ser e eu queria ir embora!
Foi um fim meio hollywoodiano e até hoje ele garante que ainda é apaixonado por mim (de tempos em tempos fico sabendo que algum amigo o viu e ele sempre pergunta de mim). Mais tarde eu chegaria à conclusão de que ele só acha que eu fui o amor da vida dele porque eu o abandonei, e não ele a mim… mas essa foi uma lição aprendida (ou não) a duras penas… tema para outro post.
Friday, June 1, 2012
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2 comentários:
é bom quando termina assim, com a gente tendo a noção de que a coisa não ia dar certo mesmo. a segunda vez que você está do outro lado hein, acho que você é uma breakheart (tá certo o termo?).
Bah! Nem de longe! Só sofro mesmo! hahaha
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