É engraçado a fome de amor, porque quando você acha que encontrou onde se saciar os ingredientes podem faltar de repente.
Ando fazendo regime de amor, regime não, na verdade estou fazendo uma reeducação amorosa, aprendendo a comer/amar sem excesso e fazendo escolhas saudáveis e que saciam.
Como funciona isto? Exatamente como uma reeducação alimentar, não quer dizer que você não possa comer chocolate, você só não pode comer a barra toda e todo dia.
Às vezes a gente perde a mão e se rende ao rodízio japonês ou churrascaria, mas aí é voltar para a linha no dia seguinte e seguir se reeducando, uma época que fazia Vigilantes do Peso a minha orientadora dizia: Não deixe o lapso virar um colapso.
Na reeducação amorosa é assim também, não pode deixar faltar carinho, gentileza, atenção, mas também não pode exagerar tanto a ponto de engordar o coração. E olha, é difícil, pois provar pouco de coisa gostosa é uma tortura, ainda mais quando você está mudando seus hábitos, lembrar de um prato/amor preferido é praticamente um passo para cair em tentação e sair correndo pela cidade a procura do lugar onde vou encontrar o amor e me lambuzar, comer com as mãos até.
O problema é que faço a reeducação alimentar para emagrecer, mas comer é tão bom, a coxinha me encanta, a empada me seduz, a cerveja então... esta canta para mim declarações de amor. Abandonar estas coisas é tão doloroso, mesmo sabendo que faço isto para alcançar meus objetivos. Ah, o amor...
No amor todo mundo tem seu prato favorito, eu ando por aí tentando evitar o meu, porque enquanto não conseguimos consumir com parcimônia temos que evitar mesmo.
Wednesday, July 2, 2014
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