Tuesday, August 1, 2017

VA Convida: Amor é amor, cego é cego (Milton Rubinho)

Numa das muitas noites em que vou dormir tarde (e eu quero dizer TARDE, mesmo. Bem longe de ser um horário normal), me peguei pensando em algo típico de relacionamentos muito intensos, e que normalmente acaba ocorrendo ou:



1 - Para “pagarmos a língua” e mostrarmos que  talvez sejamos mais flexíveis do que parecemos; ou
2 - Para quando tudo acabar, olharmos para trás e pensarmos ”cacete, serio mesmo que eu fiz/suportei isso?”.

Quem nunca ouviu uma das frases mais “chavão” dos namoros, “O AMOR É CEGO?”

Então... O amor é cego, ou nós que ficamos cegos por acreditarmos em algo que muitas vezes era um amor, ou mesmo uma paixão avassaladora?

Conheci bem mais de um caso onde uma das partes tolerou algo da outra parte do relacionamento que, em condições normais de pressão e temperatura, sequer chegaria perto. Seja por diferença de idades, hábitos/vícios/comportamentos, vontades/desejos, ou algo além, certo é que em algum momento das nossas vidas, a gente acaba fazendo uma grande concessão em um relacionamento. Mesmo tendo em mente que pode vir a ter de tolerar tal concessão por meses, anos, a vida toda, a gente faz isso por acreditar muito no tal caminho.

Ok, ninguém fica com ninguém sem abrir mão de alguma ou outra pequena coisa. Cada um é único, cada doido tem suas manias, e juntar duas pessoas vai vez outra acabar em negociações.

Mas, de verdade, será que vale a pena fazer tamanha vista grossa, até mesmo deixando para trás coisas como seus próprios valores? Será que em algum momento aquilo não vai acabar pesando demais? E ai, será que o dito “amor” não vai é acabar ampliando em zoom 16x algo que supostamente, de tão pequeno, saía do campo de visão?

Uma coisa parece cada dia mais clara na minha vida : semelhante atrai semelhante, e semelhante se combina mesmo é com semelhante; E tal vale para tudo na vida de um casal. Parece até besta falando assim, parece até muito obvio. Mas, se já não viveu o que está no texto, experimente e depois veja...

1 comentários:

Bela said...

Eu não acredito que o amor é cego, como também não acredito em máscaras caindo, simplesmente porque para mim vale outro chavão: "como são maravilhosas as pessoas e/ou situações que não conhecemos bem".
Agora quanto a atração eu gosto do chavão do Teatro Mágico: "os opostos se distraem, os dispostos se atraem".
Abraços.

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