Em 2013 finalmente decidi fazer uma tatuagem que significava muito pra mim naquele momento, na época estava apaixonada e pensei em incluir algo na tatuagem que lembrasse a pessoa, mas quando fui conversar com o tatuador ele me perguntou o motivo daquele detalhe e quando expliquei ele disse: deixa sem a frase, você vai saber que isto também faz parte mesmo sem estar escrito.
Na hora eu realmente vi sentido no conselho dele, naquela hora, por um milésimo de segundo, eu vislumbrei que não seria pra sempre e recuei, gravei só o que era meu e que segue comigo até hoje.
Mas este ano no dia 10 de maio de 2017 eu não recuei, fui lá e gravei na minha pele algo que me liga a outra pessoa. Sem pestanejar, sem ter dúvidas, porque o amor é assim, não precisa pensar demais, só precisa sentir.
São 5 anos de convívio intenso em que somos amigas, irmãs, mãe e filha. Que acompanhamos as dores de amor, físicas e psicológicas uma da outra, tudo isto sem precisar abrir mão de quem somos, sabendo lidar e acima de tudo gostando justamente por sermos assim como somos, sem tirar nem pôr.
Quando fiz a tatuagem pensei que o significado era apenas a leveza, liberdade e sagacidade que as gaivotas transmitem, mas depois de perceber esta coincidência das datas comecei a pensar que na verdade ela significava tudo isto e um pouco mais.
A nossa história é cheia de sonhos, nós nos entregamos demais e muitas vezes (só para não falar todas) a gente cai feio, mas sabemos que estaremos sempre lá para a outra e não apenas para dar um ombro pra chorar, é pra tudo mesmo, das coisas mais práticas e complexas até as mais simples e bestas.
Nossa tatuagem pra mim é isto, o registro de que podemos voar sempre, mas que nossa casa estará sempre esperando caso precisemos voltar. Ela diz:
- Volta que eu sou casa.
5 anos de Vadio Amor, 5 anos coabitando, as melhores bodas de madeira que já comemorei na vida!
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