Wednesday, January 9, 2013

Once upon a time...

Faz um tempo, alguns anos na verdade, que tento assistir o filme Brilho eterno de uma mente sem lembrança, mas sempre algo me desviou e nunca dava certo assistir.

Eu sou reconhecidamente fã do esquecimento, gosto de acreditar que sou capaz de esquecer pessoas, relações, sentimentos, sensações e que a partir desta amnésia programada eu possa começar outra vida leve como um bebê, vazia e pronta para toda a carga de novas experiências; e por este motivo o filme sempre me chamou atenção, porque a ideia central de que você pode apagar alguém da sua mente me seduz tanto que causou uma curiosidade enorme para ver o modo como isto seria tratado no filme.

Gostei do filme, me mostrou uma face diferente do esquecimento e do estar vazio para (re)começar uma nova vida, uma nova relação. Rendeu conversa com várias pessoas e me rendeu uma experiência boa...

Nas conversas rolou de tudo, mas uma visão interessante é a de que não importa com quem você se envolva, a menos que você mude seu modo de ser, será sempre o mesmo tipo de relação e será sempre o mesmo ciclo de vida, então pensando nisto poderíamos (re)começar sempre com a mesma pessoa, pois o fim seria sempre o mesmo, ou então se não queremos o mesmo ciclo temos que nos mudar e aí sim começar uma relação 100% nova, caso contrário será sempre a mesma relação, mas com personagens diferentes.

Resolvi fazer uma experiência levando em consideração esta lógica que surgiu na conversa, a de que precisamos mudar e nos aprimorar (afinal também erramos nas relações) para aí sim ter novos (re)começos, e foi (esta sendo) interessante, muito enriquecedora...

Em tempo, antes que fiquem imaginando que estou querendo revival com ex amores: não precisamos fazer este (re)começo com alguém que já conhecemos ou já nos relacionamos, podemos fazer este (re)começo com qualquer novo ser que surja na nossa vida.

Vou vivendo assim agora, esquecendo não os outros e as coisas, mas sim os comportamentos que tenho e que me fazem chegar sempre no mesmo fim e atrair sempre os mesmos tipos de pessoas.

Não existe conto de fadas, existe sim a felicidade quando reconhecemos nossos erros e não apenas o dos outros...

4 comentários:

Anderson Dutra said...

Eu vi esse filme! Muito bom!! Um que vi essa semana que te recomendo é Um Dia. Sabe que filme é??

Bela said...

Seu post soou pra mim como aquela frase: "somos o que comemos". Parece-me q não há nada "lá fora", por mais q queremos, ou assumimos ou "perdemos".

Liana said...

Não conhecia este filme Anderson, amei a dica e vou assistir o mais rápido possível.

Liana said...

É Bel, é quase isso mesmo, só que colocaria de outra forma: comemos somente o que somos.

O caminho é sempre de dentro para fora, apesar de sempre acharmos que é de fora p/ dentro...

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