Esperando a hora certa

Daí tinha esse cara... A gente se conheceu numa época em que eu estava em um relacionamento.



Aliás, foi o meu... meu... meu sei lá o que, na época que me apresentou pra esse cara. Eles trabalhavam juntos e o meu “sei lá o que” só comentava coisas ruins sobre o moço. Eu realmente acreditava que ele detestava o dito cujo.

O tempo passou e meu relacionamento acabou. E o caro colega de trabalho do meu (agora) ex-sei-lá-o-que veio me procurar... (nem esperou o defunto esfriar muito não. Hahaha. Acho que resolveu se aproveitar da fase “Putaria Desenfreada”, muito comum entre pessoas que terminam relacionamentos)

Eu que sempre achei o cara puta que pariu de gostoso muito bonito, dei trela pro moço e marcamos uma cerveja, que acabou virando um café da manhã perto da hora do almoço. Ele me pegou em casa, fomos pra uma padaria bacana, comemos, conversamos, passamos horas juntos e foi mega divertido. Ele me devolveu em casa e combinamos de cada um resolver o que tinha pra resolver no dia e nos encontrarmos novamente mais a noite para uma cerveja.

Pro meu espanto, ele voltou mesmo no fim do dia pra me buscar pra cerveja! Não tive dúvida! Desta vez, nada de “oi corporativo”. Entrei no carro e já fui pra cima dele, dei um super beijão e sorri. Ele já poderia ter me levado pra qualquer lugar naquele momento, mas ainda fomos tomar a breja, conversamos mais um montão, nos divertimos demais e depois...... fomos pra outro lugar. Hahaha

Achei interessante o cara ter esperado meu relacionamento terminar para fazer alguma investida. A fama dele era bem diferente desta. No final das contas, o cara é gente boa pra caramba, adorava o meu ex-sei-la-o-que e por isso nunca tinha falado nada. Mal sabe ele que a idéia que eu tinha sobre o caráter dele era totalmente oposta por causa do “amigo”. E depois........ mulheres é que são venenosas... Tou vendo, viu!