Wednesday, March 12, 2014

VA Convida: O bom do vadio (Isabel Oliveira)


Hoje nossa convidada fala das consequências do seu contato com o Vadio Amor, esperamos que vocês gostem e inspirem-se para também contar suas histórias. :)


Fiquei muito honrada com o convite da Liana para escrever aqui, mesmo sabendo que minha “experiência” com o amor vadio não passou de uma temporada, entonces... vamos lá.

Para vocês se contextualizarem: tive namoricos breves na adolescência até achar que tinha encontrado um sapo que, 10 anos depois, percebi que não ia virar príncipe e fim. Passada a fase do luto, veio a fase vou cuidar de mim (emagreci 8 quilos!!!) e então... tchran, lá estava eu “pronta” para cair nas garras do amor vadio; disse pronta entre aspas porque, na verdade, minha lente cor de rosa não me permitiu perceber isso, talvez até hoje.

Minha fase de liberdade incluía, além dos quilos perdidos, viagens com as amigas e deliciosas aulas de dança de salão, a “gandaia” de uma princesa não é nada muito inquietante. Porém quando um mocinho que sempre admirei começou a me “dar bola”, aí sim, eu era a própria bolacha Calipso.

Meia dúzia de músicas românticas depois, lá estava eu apaixonadíssima e, sentindo-me a tal; as idas e vindas do meu amor vadio nada mais eram do que estratégias para manter-me interessada: noites de amor, seguidas de dias sem sinal de vida, pedidos de desculpas ou de atenção eram, para mim uma combinação bombástica. Não podia entender alguém dizendo: “você me esqueceu?”, quando era ele quem não aparecia há dias. Porém a princesa estava apaixonada, se divertindo porque estava vadiando com “o” cara e, ainda podia viajar com as amigas.

Resumindo: foi um ano intenso e muito inspirador, cheguei até a escrever um blog e por intermédio dele pude conhecer novos amigos, alguns dos quais me fizeram perceber o quão vadio era o meu amor e eu fui me desapegando. Do meu amor vadio restou-me a estima, afinal, vadio ou não era “o”cara, todo o legado criativo e a experiência de que adrenalina é bom, mas é estressante; que um jantar especial, uma roupa, um momento de companheirismo são tão eficientes pra manter a paixão quanto um carrossel de emoções.

Bem, desejando não ter feito ninguém bocejar, rsrsrs, fico por aqui, quem sabe apareço de novo.

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