Friday, May 16, 2014

Não vou mais pedir ajuda

Meu carro ta parado na oficina desde dezembro. Entrou pra fazer uns poucos reparos e não saiu mais. E a culpa é minha. Única e exclusivamente minha. 


É minha porque eu deixei as pessoas me darem sugestões e depois confiei em gente que se propôs a me ajudar, mas que me deixou na mão sistematicamente. 

Eu, confiando na ajuda, me preparava para aprender com os mais experientes enquanto ajudava a colocar o Damien pra andar novamente, ao invés de me instruir pra fazer o trabalho sozinha. 

Acabou assim... Ele continua parado e agora eu vou ter que me desdobrar (como deveria ter feito desde o início) pra tirar ele da oficina com os próprios pneus. 

Agora falta pouca coisa e eu conheço gente que poderia me ajudar. Eu poderia colocar um post no Facebook chamando a galera pra me ajudar, como já fiz outras vezes, e contar que alguém ia ser parceiro. 

Mas dessa vez não. Juntei algum material que acredito que vá me
Ajudar a fazer o carro funcionar, pelo menos o suficiente pra andar até em casa e vou meter as caras pra fazer. Obviamente não recuso ajuda de quem tá disposto de verdade, mas não pedirei mais. Aprendi. 

De agora em diante, esse carro só vai depender de mim. Se ele não andar, vai ser porque eu ainda não consegui fazer alguma coisa (que estudarei até aprender e fazer) ou porque eu não quis fazer ainda. Mas não mais porque alguém deixou de me ajudar. 

Bom dessa lição é que ela não vale só pro meu carro. Vale pra minha vida. Pouquíssimas pessoas querem me ajudar de verdade. Mesmo aquelas que gostam de mim. Tenho que me lembrar que todo mundo tem prioridades e cada um é a sua própria prioridade. Ninguém se importa se estou triste porque meu carro tá parado. Eu que quis comprar um carro antigo e eu que quis mexer nele, então eu que tenho que lidar com isso, assim como diversas outras situações na minha vida. 

Preciso enfiar na minha cabeça de vento que todo mundo quer as coisas do seu jeito, não do meu. Do meu jeito só eu mesma quero as coisas, então sou eu, e só eu, que tenho que fazer. 


Duro é ver que eu só me toquei disso tudo com 34 anos... Já deveria saber disso desde os 12. 

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